5 motivos para acreditar que o Phoenix Suns será o campeão da NBA
Mesmo não começando a temporada como um dos favoritos, Phoenix mostrou do que é capaz nos playoffs
Apesar dos 10 anos sem jogar playoffs e 27 anos sem jogar uma final, não dá para dizer que o Phoenix Suns chega para a decisão deste ano como um azarão. Mesclando juventude e experiência, o time do Arizona perdeu apenas quatro jogos nos playoffs e chega motivado em busca do título.
É bem verdade que é difícil fazer uma previsão mais elaborada da série sem saber as reais condições de Giannis Antetokounmpo, mas o The Playoffs lista agora cinco motivos para acreditar no título do Phoenix Suns.
(Foto: Jevone Moore/Icon Sportswire via Getty Images)
ELENCO SAUDÁVEL
Com os times sendo devastados pelas lesões nos playoffs, um dos maiores trunfos dos Suns para as finais é ter todo o seu elenco disponível.
Chris Paul, que lesionou o ombro na série contra o Los Angeles Lakers e perdeu duas partidas contra os Clippers pelos protocolos de recuperação da COVID-19, parece estar 100% para as finais; enquanto Devin Booker, que fraturou o nariz em três lugares diferentes em uma falta sofrida por Patrick Beverley, também deve estar mais adaptado com a máscara.
Outra boa notícia é que Cameron Johnson, que teve um mal-estar antes do jogo 6 contra os Clippers e não atuou, está recuperado e confirmado para o jogo 1.
Apesar de também ter sofrido com problemas físicos durante os playoffs, Phoenix definitivamente leva uma vantagem em ter o seu elenco completo para a final.
LEIA MAIS
+ 5 motivos para acreditar no título dos Bucks
+ O que dizem as casas de aposta sobre as finais da NBA
O JOGO DA MEIA-DISTÂNCIA
Com o aumento ano após ano do número de bolas de três e o jogo de mid-range ficando escanteado, muitas defesas se adaptaram e construíram estratégias para defender os dois tipos de arremessos mais comuns: as bolas de fora e as bolas ao redor do aro. Até por isso, quando defende o pick and roll, algo tradicional é fazer o pivô defensor recuar para proteger o aro, enquanto o defensor do jogador com a bola passa por cima do bloqueio para impedir os arremessos do perímetro.
O problema é que apesar do Phoenix Suns ter muitos arremessadores e um cara como DeAndre Ayton botando pressão no aro, a maior virtude das duas estrelas dos Suns é justamente o jogo da meia-distância. Chris Paul e Devin Booker são jogadores que se sentem confortáveis operando no mid-range e capazes de punir defesas que jogam com os pivôs muito recuados.
É bem verdade que os Bucks também sofreram contra os Hawks neste sentido, principalmente a partir dos floaters do Trae Young, e conseguiram ajustar a defesa, seja dobrando no jogador da bola ou jogando no sistema de trocas e não fazendo o drop, mas mesmo assim os Bucks podem ficar desconfortáveis contra um time em que as duas estrelas jogam assim.
(Foto: Harry How/Getty Images)
O BANCO
Levando em conta todos os times que disputaram os playoffs, o Phoenix Suns tem o terceiro maior plusminus entre os jogadores vindos do banco e, com o elenco completo, deve ter mais profundidade em relação ao adversário.
Cameron Payne está fazendo a temporada da vida e chegou inclusive a ser titular nos dois primeiros jogos das finais da conferência na ausência de Chris Paul, tendo até uma partida de 29 pontos.
Nas alas, os Suns contam com Cam Johnson, que foi um grande fator na final do Oeste e que está arremessando 45% da linha dos 3 pontos, e Torrey Craig, ala mais conhecido pela defesa e que esteve com os Bucks no início da temporada.
Já no garrafão, mais uma vez a escolha de pivô vindo do banco deve ser Dario Saric, que é um pivô diferente de Deandre Ayton e que oferece maior espaçamento ao ataque.
De qualquer forma, Phoenix me parece ter mais opções vindo do banco em relação aos Bucks.
O DUELO NA LINHA DO LANCE LIVRE
Como todos sabem, os jogos das finais podem muitas vezes serem definidos da linha do lance livre e aqui com certeza o Phoenix Suns leva vantagem.
Os Suns tiveram durante os playoffs um aproveitamento de 86,2%, enquanto os Bucks ficaram com 71,3%. É uma diferença considerável e que tende a ser potencializada caso Giannis Antetokounmpo esteja disponível para jogar as finais.
Vamos ver como o grego vai mais uma vez lidar com a já tradicional contagem dos 10 segundos partindo das torcidas adversárias.
O CONFRONTO DIRETO
Durante a temporada regular, o Phoenix Suns venceu as duas partidas. É bem verdade que em ambos os jogos a diferença foi de apenas um ponto, mas mesmo assim o time do Arizona mostrou a sua força. Inclusive, no jogo realizado na Phoenix Suns Arena, Giannis teve 47 pontos e mesmo assim os Bucks saíram derrotados.
Além dos confrontos diretos, os Suns tiveram a melhor marca da temporada contra equipes com campanha positiva (27 vitórias e 11 derrotas), marca bem melhor que a de Milwaukee (19 vitórias e 17 derrotas).