[PRÉVIA] Finais da NBA 2021: Phoenix Suns x Milwaukee Bucks
Tanto Suns como os Bucks chegam à final da NBA depois de muito tempo e as duas equipes prometem uma disputa acirrada pelo título
O momento mais aguardado (ou não, porque significa que os jogos estão acabando) da temporada da NBA chegou. Phoenix Suns, campeão do Oeste, e Milwaukee Bucks, campeão do Leste, se enfrentam na decisão da liga de basquete mais forte do mundo em um duelo que podemos dizer que era inesperado.
Se alguém apontasse isso lá no final de dezembro do ano passado, quando a temporada estava começando, muitas pessoas duvidariam. Os Bucks até estavam batendo na trave nos últimos anos e sendo eliminados em momentos decisivos. Mas os Suns estavam havia 11 anos afastados dos playoffs. Mesmo vindo reforçados e de um bom desempenho na “bolha”, poucos apostavam suas fichas na franquia do Arizona e ela surpreendeu quem desacreditava.
Uma curiosidade bacana sobre esta série é de que as duas franquias surgiram no mesmo ano. Em 1968, a NBA resolveu expandir de 12 para 14 times. E as duas equipes criadas foram o Phoenix Suns e o Milwaukee Bucks. Hoje elas se enfrentam nessa final que promete muita emoção.
Mas o que esperar desse duelo que vai definir quem levantará o troféu Larry O’Brien? Confira em mais uma prévia do The Playoffs!
SUNS X BUCKS: COMO CHEGAM
Olhando o desempenho na pós-temporada, é possível ver que os dois times tiveram trabalho. Ninguém teve vida fácil para chegar até aqui. Em números, Milwaukee tem um jogo a mais do que Phoenix (17 a 16). Ambas as equipes conseguiram uma varrida nos playoffs. Ou seja, tudo muito igual.
O caminho dos Suns não teve vida fácil no começo. Eles enfrentaram logo de cara na primeira rodada o atual campeão Los Angeles Lakers. Os californianos deram trabalho mesmo com Anthony Davis e LeBron James baleados. Chris Paul se lesionou nos primeiros jogos da série, mas Phoenix ainda levou a melhor em seis partidas, com Devin Booker comendo a bola.
Na rodada seguinte, uma surpresa. Jogando contra a equipe de Nikola Jokic, MVP da temporada regular, os Suns atropelaram e não deram chance ao Denver Nuggets, que não contaram com Jamal Murray, machucado. Varrida para cima da franquia do Colorado e vaga na decisão da conferência.
Nas finais do Oeste, um pouco mais sofrimento. Contra os Clippers, que não contavam com Kawhi Leonard, o time ficou sem Chris Paul nos dois primeiros jogos, por conta do protocolo da COVID-19. Duas vitórias e tudo parecia resolvido. Nada disso! Paul George e o resto do time de Los Angeles dificultar. Mas, apesar das dificuldades, eles superaram os problemas e, venceram por 4 a 2 a série. Triunfo que levou o experiente armador e praticamente todos os jogadores a sua primeira experiência nas finais da NBA.
Do outro lado, os Bucks também pegaram uma pedreira na primeira rodada. O atual campeão do Leste, Miami Heat. Porém, as coisas não foram difíceis como o esperado. 4 a 0 e vaga garantida com tranquilidade nas semifinais de conferência. E aí que veio o grande desafio. Disputa contra o Brooklyn Nets de James Harden, Kevin Durant e Kyrie Irving. Logo no primeiro jogo, Harden sente a posterior e sai machucado. Mesmo assim, os Nets abrem 2 a 0 na série e as coisas complicam.
No jogo 3, vitória heroica em uma partida não tão boa tecnicamente, mas muito intensa para os dois lados. No confronto seguinte, Kyrie machuca o tornozelo, os Bucks vencem e empatam a série. Depois disso, apenas jogos de tirar o fôlego do torcedor. Série que foi até a sétima partida e o último jogo foi pura emoção. Muito aperto, mas melhor para Milwaukee, que venceu na prorrogação e seguiu na briga pela taça.
Nas finais do Leste, uma surpresa: o adversário. Poucos esperavam o Atlanta Hawks ali. Mesmo jogando contra um time teoricamente mais fraco, nada de vida fácil. Trae Young jogando muita bola dificultou a vida dos Bucks. Contudo, no jogo 3, a lesão do camisa 11 ajudou Milwaukee. Mas o que a equipe não esperava era que, no jogo seguinte, Giannis Antetokounmpo também iria se lesionar. Série empatada em 2 a 2 e os dois times sem seus astros. Foi quando os Bucks se reorganizaram e ganharam os jogos 5 e 6, garantindo a vaga na tão sonhada final.
O CONFRONTO
Começando pela equipe que joga as primeiras partidas em casa: o Phoenix Suns. Sem ninguém machucado, eles chegam mais inteiros e prontos para conseguir seu primeiro título na história. Uma equipe jovem, com muito potencial, e que tem em Chris Paul um líder. Ele que acalma e controla o jogo, dando liberdade para os jovens explorarem todo o seu potencial.
Paul chegou neste ano em Phoenix. A equipe do do Arizona abriu mão de muitas coisas para trazê-lo de Oklahoma City. Kelly Oubre Jr., Ricky Rubio, Ty Jerome, Jalen Lecque e mais uma escolha de primeira rodada foram dadas ao Thunder para que CP3 chegasse aos Suns junto com Abdel Nader.
E ele encaixou como uma luva na equipe. Trouxe experiência e muita qualidade, fazendo com que o time brigasse diretamente pela primeira colocação na Conferência Oeste. Os Suns já vinham fazendo um bom trabalho (não é à toa que eles terminaram invictos a “bolha” da NBA em 2020), mas faltava algo. A equipe sentia falta de alguém que pudesse liderar em momentos decisivos. E era justamente Chris Paul, que consegue pela primeira vez, aos 36 anos, chegar nas finais da liga.
O outro talento dos Suns se chama Devin Booker. Draftado em 2015, com apenas 19 anos, ele já chamava atenção com sua habilidade. Mas, estando em Phoenix, ele nunca teve chances de disputar coisas grandes (leia-se playoffs). Tanto que em todas as últimas offseasons especulavam trocas envolvendo o camisa 1.
Mas ele ficou e as coisas andaram. Juntamente com CP3, os dois formaram uma das duplas de armadores mais perigosas da temporada regular. E nos playoffs, a química se manteve (se não melhorou). Com os dois se ajudando dentro de quadra e alternando momentos bons e ruins, a dupla foi fundamental para que Phoenix alcançasse esse momento.
Diferentemente do Phoenix Suns, o Milwaukee Bucks possui alguns desfalques para a decisão. Donte DiVicenzo está fora da temporada com uma lesão no tendão do pé esquerdo. Porém, ele não é o principal problema. Giannis Antetokounmpo se machucou no jogo 4 das finais do Leste e parecia estar fora de ação. O lance foi muito feio e ele saiu de quadra na hora. Os exames não detectaram nenhum problema nos ligamentos e, no fim das contas, o grego só teve uma hiperextensão no joelho esquerdo. No momento da lesão, ao ver as imagens, esse era o melhor dos cenários.
Antes disso acontecer, era impossível imaginar os Bucks sem a presença de Giannis. A equipe foi montada em torno dele e todas as ações passavam pelas mãos do camisa 34. Mesmo podendo voltar para as finais, é preciso ver em que condições ele voltará. Pode ser que, nas primeiras partidas, ele seja preservado visando a sua melhor recuperação.
Mas nem isso é certeza. Chris Haynes, do Yahoo Sports, informou que ele provavelmente iria para o jogo 7 contra os Hawks, caso a série fosse para a última partida. Ou seja, não se sabe quando ele irá retornar. A possibilidade é real e o staff médico dos Bucks irá avaliar o melhor momento para liberar o grego.
Mas existe vida sem Giannis. E ela passa por dois jogadores: Khris Middleton e Jrue Holiday. A dupla de armadores de Milwaukee também é, na ausência de Antetokounmpo, a grande arma da franquia. Com os dois inspirados, os Bucks podem sim conquistar este titulo sem o grego.
Middleton é o segundo maior pontuador da equipe e o principal responsável pelos arremessos de longa distância. Além disso, ele ainda carrega a bola em muitos momentos, cria seus próprios arremessos e espaça a quadra. Um “faz tudo” no ataque, ainda mais sem o grego em quadra. Na defesa, ele também é fundamental. Um grande marcador, responsável por defender grandes jogadores (na série contra os Nets, ele marcou Kevin Durant por sete jogos). Jogador completo e que ganhou ainda mais responsabilidade para essa final.
Contratado via troca nesta temporada, Jrue Holiday mudou a dinâmica dos Bucks. Ele é um especialista defensivo e o grande armador da equipe. Geralmente ele é o responsável pela marcação do melhor jogador de perímetro do adversário. Deve ser quem irá marcar Devin Booker neste embate, olhando o retrospecto das equipes. Já no ataque, ele é o maior assistente de Milwaukee, com médias de 6,1 durante a temporada regular e 7,6 nos playoffs. Organizador e que, agora, também ganhou mais responsabilidade para essa decisão.
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Indo para o elenco de apoio dos Suns, temos a terceira peça e que pode ser a decisiva. Deandre Ayton pode ainda não ser uma estrela na liga, mas ele com certeza já é (ou se tornou nesse playoff) um dos grandes pivôs na NBA.
Desde o começo da pós-temporada, quando teve que marcar e atacar contra Anthony Davis, Ayton começou a se provar na liga. Ele passou a tomar decisões menos arriscadas e arremessar cada vez mais perto da cesta. Resultado: melhor aproveitamento e mais pontos para o camisa 22. Na defesa, ele não fez um bom trabalho apenas contra AD. Nas semifinais, ele também marcou Jokic e foi muito bem. Ou seja, o grandalhão já se provou nos dois lados da quadra. Caso Giannis volte, ele deve ser o marcador do grego. Então, entre todos os coadjuvantes, ele é o principal das duas equipes.
Indo para as alas em Phoenix, temos dois nomes similares. Mikal Bridges e Joe Crowder são dois jogadores que possuem funções similares dentro de quadra. Defender bem e espaçar a quadra no ataque. Bridges é um cara um pouco mais atlético e pode até jogar mais próximo da cesta, mas isso tem que acontecer em jogadas desenhadas para que ele receba a bola em uma situação um pouco mais favorável.
Já Crowder não é atlético a esse ponto. Porém, ele é um dos caras mais experientes na decisão, se não for quem possui mais experiência. Único jogador na série a já ter tido a oportunidade de jogar na final, ele estava em quadra na última temporada pelo Miami Heat contra o Los Angeles Lakers. Ou seja, além de sua importância dentro de quadra, acertando bolas de três pontos e defendendo, ele também pode agregar e muito passando para os companheiros como funciona uma final de NBA.
Indo agora para o banco dos Suns, temos que falar de um nome que ganhou importância em momentos de ausência de Chris Paul. Cameron Payne foi muito bem e se valorizou nestes playoffs. O armador geralmente vem do banco, mas iniciou partidas em que CP3 não estava disponível. Sempre com muita energia, ele muda um pouco o ritmo e o estilo da equipe. Com ele em quadra, Phoenix vira um time mais dinâmico, que explode ao recuperar a posse de bola. Essa energia, se utilizada no momento correto, pode ser fundamental na busca pelo título.
Além dele, Torrey Craig, Cameron Johnson e Dario Saric devem ser os jogadores que vão vir do banco para dar algum descanso aos titulares. Algum nome fora desses citados seria algo muito fora da curva e inesperado. Monty Williams deve montar uma rotação com estes nove jogadores e vai buscar encontrar o equilíbrio entre os minutos de todos, priorizando, claro, seus melhores jogadores.
Do outro lado, os Bucks também possuem um elenco de apoio de respeito. Além do seu “big three”, Brook Lopez também merece ser destacado como uma peça importante desse grupo. Ainda mais após a lesão de Antetokounmpo. No jogo 5, já sem o grego, ele foi o principal pontuador da equipe e anotou 33 pontos na noite.
Ou seja, ele pode assumir uma função ainda maior caso Giannis fique de fora dos primeiros jogos. Ou até mesmo com a volta, já que provavelmente o camisa 34 não estará 100%. O duelo contra Deandre Ayton pode ser o que vai decidir tudo. Já que ganhar a briga do garrafão é um dos passos para conquistar esse título.
Os outros dois titulares nas alas (mais uma vez, caso Antetokounmpo não volte) devem ser P.J. Tucker e Bobby Portis. Um dos defensores mais chatos de toda a liga, Tucker com certeza será importante nessa série. Por conta de sua versatilidade, ele defende todas as posições, o que facilitam as trocas. Ainda mais jogando contra os Suns, que exploram muito as situações de pick and roll.
Bobby Portis foi muito bem nas duas últimas partidas da final do Leste. Entrando na rotação titular no lugar de Giannis, ele conseguiu suprir a falta do astro do time. Claro, não no mesmo nível técnico, mas ainda sim muito bem. Já era um nome importante vindo do banco e que, agora, passar a ser ainda mais importante.
Vindo do banco dos Bucks, dois nomes com certeza jogarão nessas finais: Bryn Forbes e Pat Connaughton. Forbes é um armador que, quando entra em quadra, tem a bola em mãos e corre entre os bloqueios. Bom arremessador de longa distância e que também acha os companheiros bem posicionados. O problema é que ele não é um bom defensor e os Suns devem explorá-lo nesse momento do jogo. Atenção redobrada nesses momentos para que as dobras aconteçam no momento certo e ninguém fique livre para um arremesso fácil.
Connaughton é um jogador ao estilo Joe Crowder para os Bucks. Muito bom defensor, mas que dificilmente leva a bola no ataque. Sua função é mais de espaçar a quadra e matar bolas de três pontos. Vai entrar em quadra para auxiliar na marcação de Devin Booker e Chris Paul.
Jeff Teague e Thanasis Antetokounmpo são os outros jogadores que podem entrar em quadra pelo time de Milwaukee. Com funções diferentes mas com o mesmo objetivo, de dar descanso aos titulares. Dificilmente as coisas devem fugir disso e Mike Budenholzer também deve utilizar estes nove nomes na rotação de sua equipe.
RETROSPECTO
Como de costume, dois jogos na temporada regular entre equipes de conferências opostas. E nos dois embates entre Milwaukee e Phoenix, só tivemos jogos de tirar o fôlego do torcedor.
No primeiro encontro, partida digna de final. 125 a 124 para os Suns, com tudo se decidindo apenas nos segundos finais. Antetokounmpo até tentou tudo que pode e deixou os seus 47 pontos. Mesmo assim, a dupla de Phoenix fez de tudo para levar a vitória. 30 pontos de Devin Booker e 28 pontos de Chris Paul, os principais nomes dos Suns da noite, foram o fator diferencial na vitória da franquia do Arizona, que estava jogando em casa.
No segundo jogo, mais uma partida espetacular. Mesmo jogando em Milwaukee, os Suns levaram a melhor em um duelo que precisou de prorrogação. 128 a 127 para eles. O “big three” dos Bucks foi excepcional. Giannis teve 33 pontos, Middleton fez 26 e Holiday mais 25. Porém, Phoenix contou com quatro titulares anotando pelo menos 20 pontos, e mais dois jogadores do banco marcando pelo menos dez.
Ou seja, em dois jogos, com os dois times completos, duas vitórias dos Suns. Porém, sempre bom ressaltar que foram duelos parelhos. Qualquer um dos times poderia ter levado a melhor nesses confrontos. Mais um motivo para ficarmos espertos e ligados, pois qualquer detalhe pode definir uma série como essa.
AGENDA DA SÉRIE
As finais da NBA serão transmitidas para o Brasil na Band (TV aberta) e ESPN (TV fechada).
JOGO 1: Terça-feira (06/07), às 22h, Phoenix Suns x Milwaukee Bucks
JOGO 2: Quinta-feira (08/07), às 22h, Phoenix Suns x Milwaukee Bucks
JOGO 3: Domingo (11/07), às 21h, Milwaukee Bucks x Phoenix Suns
JOGO 4: Quarta-feira (14/07), às 22h, Milwaukee Bucks x Phoenix Suns
JOGO 5: Sábado (17/07), às 22h, Phoenix Suns x Milwaukee Bucks*
JOGO 6: Terça-feira (20/07), às 22h, Milwaukee Bucks x Phoenix Suns*
JOGO 7: Quinta-feira (22/07), às 22h, Phoenix Suns x Milwaukee Bucks*
*Jogos só acontecem se necessário.
Obs.: Horários de Brasília
PALPITE: Phoenix Suns 4-3 Milwaukee Bucks
Assim como na temporada regular, provavelmente teremos muito equilíbrio nesta série. Giannis Antetokounmpo estar fora é um grande problema para os Bucks. Eles encontraram uma saída para levar dois jogos seguidos e vencer o Atlanta Hawks, mas será que eles irão conseguir algo parecido contra a forte equipe de Phoenix?
Provavelmente não e isso fará diferença. Sem um jogador com as mesmas características do grego, os Bucks devem ter problemas para quebrar o sistema defensivo dos Suns. Para que isso aconteça, algum dos jogadores mais pesados de Milwaukee terá que assumir essa função, ao menos na pontuação. Alguém que chame a atenção da defesa e consiga dar espaço para que Middleton e Holiday joguem mais tranquilos.
Outra possibilidade é a volta do camisa 34. Porém, é preciso analisar em que situação ele irá retornar. Caso seja algo apressado, a presença de Antetokounmpo em quadra pode acabar prejudicando o esquema de Mike Budenholzer, que gosta de contar com jogadores físicos.
Para Phoenix, a saída é entrar em quadra e desempenhar o basquete dos seus melhores momentos nos playoffs. Jogo 6 contra os Lakers, jogo 6 contra os Clippers, a série toda contra os Nuggets… Caso a equipe apresente um desempenho parecido com algum desses momentos, as chances de levar a melhor na final aumentam.
Chris Paul e Devin Booker serão, assim como na temporada regular, fundamentais. Desempenhar bem suas funções no ataque é a melhor saída para a equipe. E nada melhor do que contar com a experiência de CP3 para que isso aconteça. Se o armador encontrar o ritmo, sabendo acelerar nos momentos certos e acalmar a partida em outra parte, fica muito complicada a vida dos Bucks.
Independente das previsões, esta é uma série aberta e com muitas variáveis. Mas a principal delas passa pelo estado de saúde de Giannis na sua volta. Caso isso não seja um blefe e ele realmente entre em quadra nessas finais, suas atuações poderão decidir quem levantará o troféu Larry O’Brien até o dia 22 de julho.
(Fotos: Quinn Harris/Getty Images; Divulgação/NBA; Divulgação/Twitter Suns; Jevone Moore/Icon Sportswire via Getty Images)