[ESPECIAL] Mock Draft NFL 2018 do The Playoffs #4
Confira os palpites de Fabio Rocha Garcia para o maior recrutamento de atletas do esporte
ESTÁ CHEGANDO A HORA! O Draft de 2018 da NFL começa em 26 de abril, e não se fala em outra coisa na Liga. Afinal, quem seu time escolherá na primeira rodada do recrutamento?
O The Playoffs te ajuda a entender melhor as possibilidades com mais uma edição do nosso Mock Draft, após o Combine e tudo muito mais claro para os analistas! Toda semana teremos mock novo com diferentes redatores do TP, explorando também diferentes possibilidades.
Na parte 4 dos palpites, a free agency já esfriou e todos os olhos estão voltados para o Draft. Então Fabio Rocha Garcia montou seu mock da primeira rodada baseado no cenário de momento. Confira a análise e como ficaria a seleção dos prospectos segundo ele.
IMPORTANTE: o Mock Draft é uma projeção do que pode acontecer de acordo com nossas opiniões sobre cada jogador, necessidades dos times e informações que surgem semanalmente. Aqui, em alguns casos, também projetamos trocas possíveis.
MOCK DRAFT NFL 2018: THE PLAYOFFS
#1 – Cleveland Browns: Sam Darnold (QB, USC)
Mais uma vez, a franquia de Cleveland tem a chance de selecionar o melhor prospecto do Draft. No último ano, acertaram ao trazer Myles Garrett, defensive end que chegou mostrando muita qualidade logo no primeiro snap. Desta vez, contudo, o melhor prospecto – Saquon Barkley – não sai primeiro, em virtude da necessidade de um franchise quarterback. A grande esperança dos Browns será depositada nos ombros de Sam Darnold, um jovem talentoso que tem capacidade de liderar dentro e fora do campo para que a franquia possa sonhar com vaga na pós temporada. O produto de USC terá como tutor Tyrod Taylor, recém chegado dos Bills e, como alvo favorito, ninguém menos que Jarvis Landry, um dos melhores recebedores da NFL.
#2 – New York Giants: Josh Rosen (QB, UCLA)
Os Giants têm tantas oportunidades na segunda escolha que chega a ser difícil escolher uma só. O time pode trocar para ter mais escolhas. Ainda, pode selecionar Barkley, RB que faria o ataque bem mais dinâmico, mas também pode tentar reforçar suas linhas: Quenton é o melhor prospecto como OG em anos e Bradley Chubb traria a pressão que Jason Pierre-Paul exercia na DL antes de ser trocado. Embora todas estas fizessem sentido, o time vai selecionar o QB mais preparado para jogar na liga neste momento: Josh Rosen. O pensamento será simples: ter Eli Manning mostrando os atalhos do jogo para que Rosen conduza o futuro da franquia.
#3 – New York Jets (via Indianapolis Colts): Baker Mayfield (QB, Oklahoma)
A corrida por quarterbacks faz de Mayfield mais um vencedor. Os Jets pagaram caro por acreditar que, neste Draft, surgirá um QB capaz de conduzir o ataque do time por vários anos – já que Teddy Bridgewater e Josh McCown não são. O atual campeão do Heisman Trophy já demonstrou que tem qualidade para liderar um time a vitórias. Com a defesa cada vez mais bem reforçada, os Jets usarão os próximos anos para construir um ataque ao redor de Mayfield, com a confiança de que ele seja bom o bastante para desafiar os Patriots na AFC East.
#4 – Cleveland Browns: Saquon Barkley (RB, Penn State)
Passar uma vez pelo melhor jogador universitário, pode até ser necessário. Duas? Impossível. Saquon Barkley é um atleta fenomenal que poderá mudar a forma como um ataque joga. O running back de Penn State – que também atuava como retornador – demonstrou estar em alto nível no Combine, confirmando todas as expectativas sobre ele. Para completar, faria dupla com Carlos Hyde, recém chegado dos 49ers, formando uma dupla extremamente perigosa no backfield dos Browns.
#5 – Denver Broncos: Quenton Nelson (OG, Notre Dame)
Após anunciar que Case Keenum será o quarterback pelos próximos anos, é importante que os Broncos comecem a fazer algo novo: proteger o QB. A assustadora marca de 52 sacks cedidos demonstra que o ataque de Denver não funciona – também – por fraqueza em sua linha ofensiva. Quenton Nelson é um dos melhores prospectos na posição de OG nos últimos 10 anos. Chega não somente para se titular, mas também para elevar a linha ofensiva para o próximo nível.
#6 – Indianapolis Colts (via New York Jets): Bradley Chubb (DE, NC State)
Imagine o cenário: você tem a escolha número 3, troca pela 6 (e várias outras) e ainda seleciona o jogador que queria desde o início. Perfeito, certo? Os Colts já parecem vencedores na primeira rodada do Draft. Chubb chega para causar forte impacto na pressão exercida contra os QBs adversários, e dificilmente irá decepcionar. O talento deste defensive end é inegável, colocando o pass rush de Indianapolis em evidência a partir de sua chegada.
#7 – Tampa Bay Buccaneers: Minkah Fitzpatrick (DB, Alabama)
A defesa dos Bucs foi a pior da NFL defendendo contra o passe. Ao longo dos 16 jogos, foram mais de 260 jardas aéreas cedidas por partida. Por isso, nada mais urgente que selecionar um defensive back híbrido, campeão universitário, capaz de exercer as funções de cornerback e free safety com excelência. Com o jogo aéreo em evidência na liga, Minkah ainda pode atuar como nickel para acompanhar – e anular – slot receivers.
#8 – Chicago Bears: Derwin James (S, Florida State)
Outra franquia desesperada por ajuda na secundária é o Chicago Bears. Mesmo com a manutenção de Kyle Fuller, os Bears ainda carecem de talento puro entre os defensive backs. James é o melhor safety da classe e deve impactar o jogo da mesma forma que Malik Hooker e Jamal Adams fizeram no último ano. Escolher um WR para ajudar Trubisky faria sentido, mas deixar passar o talento do ex-Seminoles seria um erro imperdoável.
#9 – San Francisco 49ers: Tremaine Edmunds (LB, Virginia Tech)
Novamente, a escolha de um recebedor faria sentido. Contudo, a ausência de talentos variados na classe deste ano abre a possibilidade para os Niners reforçarem o seu corpo de LBs. Tremaine Edmunds tem a qualidade para trazer estabilidade na posição, algo que vem sendo difícil nos últimos anos (Aldon Smith, Reuben Foster). Comparado ao HoF Brian Urlacher, Edmunds tem o porte físico como vantagem. A combinação de altura, velocidade e força neste jogador é algo raro, e os 49ers não deixarão passar.
#10 – Oakland Raiders: Roquan Smith (LB, Georgia)
Qualquer jogador defensivo de qualidade seria aceito em Oakland. Com necessidade em TODAS as posições de defesa, os Raiders devem selecionar o coração defensivo de Georgia. Smith é um pouco menor que a maioria dos LBs, mas tem uma capacidade única de cobrir o campo todo, seja em jogadas de passe ou corrida. O LB chega para auxiliar Khalil Mack e Bruce Irvin na reconstrução de uma defesa realmente agressiva em Oakland.
#11 – Miami Dolphins: Vita Vea (DT, Washington)
Os Dolphins tiveram duas perdas realmente grandes nesta offseason: Jarvis Landry, WR e Ndakamung Suh, DT. A melhor escolha para reposição é Vita Vea, um DT forte o bastante para que Suh não faça falta. O talento do jogador é a combinação entre seu tamanho e rapidez para se movimentar, capaz de produzir bastante pressão no interior da linha defensiva. Com uma reconstrução ocorrendo em Miami, Vea tem tudo para ser o líder da nova defesa dos Dolphins.
#12 – Buffalo Bills (via Cincinnati Bengals): Josh Allen (QB, Wyoming)
Não se sabe ao certo se isto é uma escolha ou prêmio de consolação. Após trocar com os Bengals e subir no Draft, os Bills esperavam conseguir subir novamente para selecionar um QB. Contudo, se depender de Allen, a franquia de Buffalo pode apostar, afinal, o jogador teve ótima exibição no Combine e em seu Pro Day (quando lançou bolas de até 80 jardas). Com a comissão técnica correta, Allen é capaz de se desenvolver e dinamizar o ataque dos Bills.
#13 – Washington Redskins: Denzel Ward (CB, Ohio State)
Os Redskins realmente precisam desta escolha. Embora necessitem de ajuda em toda defesa, é na posição de CB que a franquia teve mais perdas. Josh Norman continua, mas não pode cobrir os dois lados do campo. Com a saída de Bashaud Breeland e Kendall Fuller, os Redskins apostam no melhor prospecto da posição. Ward chega na liga para repetir o sucesso do também ex-Ohio State Marshon Lattimore, e poderá mostrar isto contra Odell Beckham Jr., Dez Bryant e Alshon Jeffery.
#14 – Green Bay Packers: Marcus Davenport (DE, UTSA)
Os Packers precisam melhorar o seu pass rush. Como Chubb não cairá tanto, a escolha perfeita é Davenport. O DE vem crescendo de produção ao longo de sua carreira universitária, melhorando cada aspecto de seu jogo. Além de providenciar pressão sobre o QB oponente, o produto de UTSA é bom contra o jogo terrestre, com histórico positivo de tackles for loss. Para voltar aos playoffs, é deste jogador que Green Bay precisa.
#15 – Arizona Cardinals: Lamar Jackson (QB, Louisville)
Com o head coach e o QB titular aposentados, pouco restou aos Cardinals a não ser buscar uma reestruturação. Mesmo adicionando Sam Bradford, não acredito que ele consiga ficar saudável, nem ser o futuro da franquia. Então, nada melhor que selecionar um novo quarterback e desenvolver o time junto a ele. Com o retorno de David Johnson no backfield, os Cardinals poderiam ter um ataque bastante dinâmico com o vencedor do Heisman 2016. Jackson é ótimo correndo com a bola e, no sistema certo, pode corrigir sua falha de precisão para reviver a franquia.
#16 – Baltimore Ravens: Calvin Ridley (WR, Alabama)
Apesar de considerar possível a seleção de um QB para os Ravens, acho que a escolha deve cair sobre o melhor WR da classe: Calvin Ridley. O ex-Crimson Tide chega a ser comparado com os dois últimos grandes produtos de Alabama na posição: Julio Jones e Amari Cooper. Com a falta de recebedores em Baltimore, Ridley chegaria para assumir a posição principal, e tem talento de sobra correndo rotas e recebendo passes, para fazer isto.
#17 – Los Angeles Chargers: Mike McGlinchey (OT, Notre Dame)
O bom time dos Chargers tem extremos. Apesar do ótimo QB e a melhor dupla de pass rush, a equipe tem problemas na posição de OT e ILB. Para resolver o problema ofensivo, outro grande prospecto de Notre Dame. McGlinchey pode jogar em ambos os lados da liga e, uma vez selecionado para os Chargers, precisa apenas ganhar um pouco mais de força para assumir a condição de titular e referência na proteção a Philip Rivers.
#18 – Seattle Seahawks: Joshua Jackson (CB, Iowa)
Qualquer reforço parece caber no atual time do Seattle Seahawks. Mas talvez o mais sentido seja o corte do polêmico Richard Sherman. A fim de construir uma nova Legion of Boom, os Hawks vão atrás do excelente Jackson. Na última temporada, liderou o College Football com oito interceptações e mostrou um ótimo senso de posicionamento. O fruto de Iowa parece pronto para entrar na NFL e desafiar Jared Goff e Jimmy Garoppolo.
#19 – Dallas Cowboys: Da’Ron Payne (DT, Alabama)
Apesar de contar com a presença do ótimo DeMarcus Lawrence, a linha defensiva do Dallas Cowboys precisa de um upgrade. Payne fica atrás somente de Vea nesta classe, providenciando pressão e bastante força na parte interna da linha. Além disto, é um ótimo jogador contra a corrida e seria uma ótima adição a uma defesa que precisa melhorar seu front seven para desafiar os Eagles na NFC East.
#20 – Detroit Lions: Derrius Guice (RB, LSU)
Com problemas graves na posição de RB, os Lions contrataram o atual bicampeão LeGarrette Blount. Mas isto não os deixará fora da briga por um RB de qualidade. E este jogador é Guice, que estaria ainda melhor ranqueado se não tivesse sido prejudicado por lesões na última temporada. Ex-LSU, ele pode providenciar uma ameaça por terra que facilitaria a vida de Matthew Stafford. No primeiro Draft do ex-coordenador defensivo de Matt Patricia, os Lions vão reforçar seu ataque.
#21 – Cincinnati Bengals (via Buffalo Bills): Will Hernandez (OG, UTEP)
Mesmo com a adição de Cordy Glenn ao grupo da OL, os Bengals necessitam proteger melhor seu QB e produzir um jogo terrestre mais eficiente. Hernandez é capaz de auxiliar em ambas as tarefas, melhorando o ataque de Cincinnati no momento de sua seleção. Mesmo sendo um pouco menor do que se espera para a posição, o ex-UTEP consegue jogar com uma base sólida para evitar penetração na linha ofensiva.
#22 – Buffalo Bills (via Kansas City Chiefs): James Daniels (C, Iowa)
Uma grande necessidade em Buffalo, após a aposentadoria forçada de Eric Wood, é a seleção de um center. James Daniels é o melhor prospecto para a posição e deve chegar ao time para uma nova era – a era Allen. A grande força do ataque, nos últimos anos, tem sido o jogo terrestre de LeSean McCoy, então um center que consiga bloquear e abrir gaps como Daniels é a escolha certa.
#23 – Los Angeles Rams: Connor Williams (OG, Texas)
Apesar de ter qualidade em sua linha ofensiva, a unidade ainda requer talento, principalmente no interior. Além de sua qualidade nos bloqueios, é conhecido por ser um grande líder e influência positiva no vestiário. Com a adição de Peters, Talib e Suh na defesa, o draft dos Rams é para tornar o ataque – ainda – melhor.
#24 – Carolina Panthers: Courtland Sutton (WR, SMU)
O Carolina Panthers perdeu Kelvin Benjamin no meio da última temporada, após um início explosivo ser encerrado por lesão. Assim, o time precisa providenciar alvos para que Cam Newton conduza o ataque. No último ano, a adição de McCaffrey surtiu efeito e, desta vez, as fichas serão depositadas em Sutton. Ele tem força e atleticismo para receber vários passes por partida, dando opções variadas ao playbook ofensivo dos Panthers.
#25 – Tennessee Titans: Harold Landry (DE, Boston College)
Uma adição ao pass rush da equipe é a maior necessidade, dando menos tempo para o passe adversário. Afinal, foram quase 240 jardas pelo ar todo jogo, terminando entre as 10 piores neste quesito. Landry é capaz de mudar este paradigma, sendo comparado por analistas a Vic Beasley e Bruce Irvin. Em uma divisão cada vez mais difícil, o ex-Boston College pode mudar positivamente a defesa dos Titans.
#26 – Atlanta Falcons: Taven Bryan (DT, Florida)
Dontari Poe acertou com o rival de divisão Panthers, e os Falcons vão usar o Draft para encontrar o substituto. Taven Bryant é um talento nato para o interior da linha defensiva, combinando força e rapidez em um jogador enorme. Sua explosão e agilidade o fazem parecer um DE pelo meio da linha, sendo efetivo contra corridas internas. Poe foi embora, mas Bryan não deixará os Falcons sentirem falta.
#27 – New Orleans Saints: D.J. Moore (WR, Maryland)
Eliminados apenas por milagre, os Saints tinham tudo para chegar ao Super Bwol LII. Após uma classe sólida em 2017, a escolha de primeira rodada será para providenciar a Drew Brees um alvo além de Michael Thomas. D.J. Moore é a apostar para providenciar velocidade e boa recepção, fazendo o ataque dos Saints ainda mais perigoso para 2018.
#28 – Pittsburgh Steelers: Rashaan Evans (LB, Alabama)
A grave lesão de Ryan Shazier o impede de jogar em 2018. Os Steelers precisam, portanto, tentar substituir o ótimo LB e Evans cai como um achado na escolha 28. Para jogar como ILB em Pittsburgh, Evans evoluiu muito ao longo da última temporada, quando conquistou o título universitário. Com altura e ótima velocidade, este é um jogador com leitura e reação rápidas para o colocar na equipe ainda em setembro.
#29 – Jacksonville Jaguars: Christian Kirk (WR, Texas A&M)
O time mais falado na última temporada apresentou pouca qualidade na posição de recebedor. Na offseason, liberou Allen Robinson e Allen Hurns, deixando o grupo ainda mais carente. Kirk talvez não tenha talento de primeira rodada, mas é uma necessidade para os Jags. Kirk tem bom release para enfrentar marcações em press, além de ser ótimo para executar rotas rápidas.
#30 – Minnesota Vikings: Kolton Miller (OT, UCLA)
Não basta ter uma defesa ótima e o QB mais badalado da free agency. É preciso saber proteger Kirk Cousins. A ajuda na posição de tackle ofensivo vem através de Kolton Miller, o jogador que foi responsável pela proteção de Josh Rosen ao longo do ano universitário. Além de ter os atributos físicos necessários para brilhar na liga, Miller joga, do início ao fim, com paixão, se tornando um grande valor para os Vikings.
#31 – New England Patriots: Sam Hubbard (DE, Ohio State)
Neste cenário, é difícil dizer quem tem mais sorte: Patriots por adicionar Hubbard na #31 ou Hubbard por jogar nos sempre favoritos Pats. Tem como grande qualidade a rapidez para efetuar leituras, principalmente para perceber jogadas de play action. A velocidade e o trabalho de mãos são notáveis, requerendo apenas um pouco mais de força para que Belichik o transforme numa estrela.
#32 – Philadelphia Eagles: Dallas Goedert (TE, South Dakota State)
A grande diferença no roster dos campeões é que trabalhavam com três TE’s e, destes, resta apenas um. Por isto, vão selecionar – ignorando o nome – Dallas Goedert tem qualidade para ser tão efetivo quanto Zach Ertz. Mesmo com o tipo físico de TE, é capaz de executar rotas nos três níveis do campo. Para manter a diversidade do ataque, Goedert é o jogador para os Eagles.
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