O Dallas Cowboys anunciou nesta segunda-feira (22) que quarterback assinou o contrato de um ano no valor de US$ 31,4 milhões, oriundo da franchise tag aplicada no camisa 4.

Este movimento já era esperado após o término da virtual offseason da equipe e foi antecipado pela imprensa americana neste domingo (21). A assinatura significa que Prescott participará do primeiro training camp de Mike McCarthy em Dallas.

Ambos os lados têm até 15 de julho para elaborar um contrato de longo prazo, ou Prescott jogará 2020 com a franchise tag. Os Cowboys podem usar a tag novamente no próximo ano se um acordo para um contrato a longo prazo não for alcançado. Caso contrário, o QB se torna um agente livre em 2021.

Os Cowboys usaram a franchise tag oito vezes desde 1993, em seis jogadores (DeMarcus Lawrence e Anthony Spencer duas vezes cada), de acordo com a NFL Research. Dallas fez acordos de longo prazo em três das sete instâncias anteriores (Lawrence, Dez Bryant e Ken Hamlin). Dois desses três contratos de longo prazo foram assinados no prazo de 15 de julho (Bryant, Hamlin).

A assinatura de Prescott o torna o nono dos 14 jogadores taggeados a assinar seus contratos de um ano antes do prazo de julho – A.J. Green, Chris Jones, Yannick Ngakoue, Shaquil Barrett e Justin Simmons são os cinco restantes ainda com essa pendência. 

Ter assinado a proposta não é uma indicação de que o acordo será fechado antes do prazo do próximo mês. O maior entrave nas negociações entre as partes é menos sobre os valores anuais e mais sobre o número de temporadas incluídas. Os Cowboys supostamente querem um contrato de cinco anos, enquanto Prescott prefere quatro, assim ele seria um free agent novamente aos 30 anos.

Em quatro anos como jogador de Dallas, Dak Prescott iniciou 64 partidas, levando o time aos playoffs em duas temporadas. Durante todo o contrato de novato, ele recebeu apenas US$ 2,72 milhões.

Foto: Reprodução Twitter/Dallas Cowboys