Calouros com maior impacto imediato no Fantasy: wide receivers
Quais wide receivers calouros podem ter mais sucesso no seu time de fantasy football? Confira nossa lista
Estamos em maio, então ainda é muito cedo para falar de fantasy football, certo? Errado! Passado o Draft da NFL e determinados os landing spots de cada calouro, perspectivas e projeções podem ser feitas pensando no melhor fantasy game do planeta.
Ainda que as chamadas ligas dynasty – aquelas em que você carrega o mesmo elenco ano após ano e, por isso, demandam um planejamento mais a longo prazo – já estejam se movimentando, o foco aqui será nos calouros que farão a diferença para suas franquias – e nossos times de fantasy – já em 2021.
Após as análises dos principais quarterbacks e running backs calouros, chega a hora dos wide receivers!
(Foto: Jamie Schwaberow/Getty Images)
1. Ja’Marr Chase (Cincinnati Bengals)
Detentor de números fantásticos por LSU em 2019, nem mesmo a opção por não disputar a temporada universitária de 2020 devido à pandemia foi capaz de tirar o excelente recebedor das cinco primeiras escolhas do NFL Draft 2021, em que pese a opinião da maioria dos especialistas no sentido de que os Bengals deveriam ter selecionado um jogador de linha ofensiva.
Reencontrando seu antigo QB Joe Burrow, Chase chega a Cincinnati quase como uma exigência de seu antigo companheiro de faculdade, cujo lobby pela escolha, assim como o natural entrosamento entre ambos, deve lhe garantir, de imediato, a condição de principal WR do time.
Em um ataque que, em 2020, teve uma das maiores quantidades de tentativa de passe por jogo, especialmente antes da lesão do camisa 9, o novo camisa 1 dos tigres de bengala pode atingir patamares de WR2 (também conhecido como top 24) para o fantasy já em sua temporada de calouro.
2. DeVonta Smith (Philadelphia Eagles)
Mesmo tendo sido selecionado após Jaylen Waddle no Draft da NFL, Smith, por muito pouco, tem maior possibilidade de produção para o fantasy no primeiro ano na liga profissional.
A razão é a seguinte: o novo camisa 6 dos Eagles chega em um corpo de recebedores menos povoado (além de bem menos habilidoso) e numa equipe com defesa significativamente pior que a dos Dolphins, o que, como já vimos, geralmente significa maior quantidade de tentativa de passes e os consequentes pontinhos de garbage time.
A preocupação fica por conta, além de como o físico muito leve de Smith se adaptará ao nível profissional, da indefinição na posição de QB, já que a nova comissão técnica de Philly, liderada por Nick Sirianni, se recusou a apontar o segundanista Jalen Hurts – melhor com as pernas do que com o braço – como titular e a outra opção é o veteraníssimo Joe Flacco.
3. Jaylen Waddle (Miami Dolphins)
A escolha número 6 do Draft de 2021 se depara com situação intrigante ao chegar em uma equipe com um QB que já foi seu companheiro no College – mas que sofreu com altos e baixos em seu ano de calouro – e que trouxe, via free agency, um recebedor que também se destaca pela velocidade, ou seja, Will Fuller.
Restando a dúvida para saber como Waddle se encaixará num trio que também conta com DeVante Parker – mais precisamente se ocupará mais o slot do que o outside, reduzindo a chance de recepções longas – resta a esperança de que ele ajude a potencializar toda a capacidade de Tua Tagovailoa, com quem possui afinidade de dois anos juntos no nível universitário.
Falando especificamente do novo camisa 17 de Miami, sua incrível capacidade de reaceleração após uma quebra de rota, o que o distingue de Fuller, mais adepto das chamadas go routes, pode ser o diferencial para um jogador cujo teto de comparação é Tyreek Hill, o que possibilita produção de jardas – e pontos para o fantasy, principalmente após a recepção – mesmo atuando pela faixa central do campo.
4. Elijah Moore (New York Jets)
Temos aqui o principal caso de ultrapassagem nos rankings pré e pós-Draft. Ainda que Elijah Moore não seja o mesmo prospecto de WR1 ou WRX que Rashod Bateman ou mesmo Terrace Marshall representam, a diferença de destinos de cada um desses jogadores inverteu a ordem deles na classificação.
Isso porque, como já explicado, os Jets vêm arquitetando sua reconstrução em torno de seu novo QB, o que pode ser muito beneficial para um jogador que, apesar de seus 1,75 m de altura e 84 kg, possui técnica – principalmente ao correr rotas, gerando comparações inclusive com Antonio Brown – muito acima da média, a qual pode lhe fazer ser muito mais que um simples slot receiver no nível profissional, até mesmo em seu ano de calouro.
Especula-se sobre a possibilidade de que o veterano Jamison Crowder seja cortado antes do início da temporada, o que certamente ajudaria Moore, já que o atual camisa 82 da Gang Green é, em teoria, seu principal concorrente por snaps.
5. Rashod Bateman (Baltimore Ravens)
Tido por alguns analistas, antes do Draft, inclusive como o segundo melhor prospecto entre os recebedores vindos da faculdade, o destino de Bateman, embora longe do ideal, ainda não foi capaz de tirá-lo do top 5.
Mesmo tendo sido escolhido pelo time com a mais desigual proporção entre corridas e tentativas de passe da liga, sob o comando de um QB que, por suas características únicas e em linha com as variadas declarações do treinador John Harbaugh nesse sentido, praticamente obriga o ataque a operar pautado no jogo terrestre, o novo camisa 12 dos Ravens chega a uma equipe desesperada por alguém capaz de ser o alvo principal e ganhar as bolas divididas, gerando as chamadas contested catches.
Bateman certamente é capaz de suprir essa carência e será importante para Baltimore na vida real. No fantasy, porém, a vocação do ataque de sua nova equipe dificilmente fará com que apresente consistência de pontuação. Marquise “Hollywood” Brown, jogador com características bem diferentes, mas também escolha de primeira rodada, no Draft de 2019, está aí para provar esse ponto.