Todo jogador sonha em ter sua camisa aposentada por uma franquia. Em alguns casos, a homenagem é inevitável, como a camisa 23 do Chicago Bulls (Michael Jordan) ou a 33 do Boston Celtics (Larry Bird). Mas para Paul George, a aposentadoria de sua camisa em Indiana não faria muito sentido. Segundo o ala, ele não fez coisas o suficiente para merecer tal honraria.

“Se eles fizerem [aposentar sua camisa], será daqui a 30 anos”, disse George para Sam Amick, repórter do The Athletic. “Não tenho certeza. E, francamente, não tenho certeza se fiz o suficiente para ter uma camisa pendurada aqui. Mas isso não está nas minhas mãos”, completou o jogador.

Paul George foi draftado em 2010 pelo Indiana Pacers com a 10ª escolha do primeiro round. Depois de dois anos modestos, o jogador despontou na temporada 2012-13. Sem contar com Danny Granger, grande astro até o momento, a equipe viu o surgimento de uma nova cara. Com 17,4 pontos e 7,6 rebotes de média na temporada, o ala foi selecionado para seu primeiro All-Star Game.

Comandado por Paul George, o Indiana Pacers foi a duas finais de conferência seguidas (2012-13 e 2013-14). Isso não acontecia desde o final dos anos 90, quando, comandada por Reggie Miller, a equipe chegou às finais em três anos consecutivos.

Apesar do feito, o jogador não lidera nenhuma estatística na história da equipe. Em seu currículo consta apenas um terceiro lugar em arremessos de três pontos convertidos (897) e quinto em roubos de bola (740). Seus 8090 pontos o colocam de fora do top 10 da franquia, por exemplo.

De volta ao Bankers Life Fieldhouse, o Oklahoma City Thunder de Paul George saiu derrotado. Em jogo decidido apenas no último segundo, os Pacers venceram pelo placar de 108 a 106. As equipes voltam a se enfrentar no dia 27 de março, dessa vez em Oklahoma.

(Foto: Andy Lyons/Getty Images)