Yadier Molina afirma que merece estar no Hall da Fama do beisebol
Molina afirma ter números para ser lembrado como o melhor catcher da história do esporte
Yadier Molina demonstrou orgulho de sua história na MLB e afirmou que deve integrar o Hall da Fama do beisebol quando se aposentar, em entrevista à repórter Marly Rivera, da ESPN americana. “Sim, eu penso sobre isso (o Hall da Gama”, começou o catcher.
“Quando eu comecei minha carreira eu tive muitos obstáculos. Quando o Tony (La Russa, antigo técnico do St. Louis Cardinals) me deu uma chance eu fui bombardeado por comentários negativos. Seja pelo meu ataque, minha personalidade. Mas trabalhei duro para ficar melhor a cada ano e ser o melhor catcher que poderia”, explicou.
Molina entrou na MLB em 2004 e sempre defendeu as cores dos Cardinals, tendo conquistado nesse meio tempo duas World Series, nove aparições no All-Star Game, nove prêmios como Luva de Ouro e ainda terminou por duas vezes no top 5 das votações para MVP da Liga Nacional.
Só que em 2010, o histórico campista direito do San Diego Padres e membro do Hall da Fama do Baseball Dave Winfield disse que Molina era um rebatedor “fácil de se eliminar”. Essas palavras não saíram da cabeça do catcher.
“Ele olhou somente nos números e isso tornou uma grande motivação para mim. Um grande jogador um hall da fama como Dave Winfield pensar isso sobre mim, me motivou para fazer muitas pessoas comerem essas palavras. Hoje meus números estão aí, a forma como eu atuo, fazem de mim um dos melhores catchers da história”, finalizou.
Nas três temporadas seguidas ao comentário de Winfield, Molina rebateu para dois dígitos de home runs e aproveitamento de mais de 30% no bastão.
O histórico de Molina mostra números de 282/.333/.405, além de 1.963 rebatidas, 156 home runs, 916 rebatidas impulsionadas em 1.983 jogos.
Com isso, Molina deixou bem claro qual a imagem quer deixar quando se aposentar. “Ser lembrado como o melhor catcher que já jogou beisebol”.
Foto: CreativeCommons/Flickr