Maior boxeador de todos os tempos, considerado por muitos como verdadeiro “Atleta do Século XX”, Muhammad  Ali (nascido Cassius Clay, em 1942) morreu nas primeiras horas deste sábado (4), após sofrer por anos com problemas respiratórios e com o Mal de Parkinson.

Foram diversas a homenagens durante o dia entre todo o mundo do esporte. Três vezes campeão mundial dos pesados, campeão olímpico em Roma-1960, Ali também era engajado em causas sociais e na luta contra o racismo e  a injustiça, da qual nunca abandonou, mesmo depois de começar a sofrer da doença degenerativa, no início dos anos 80.

Nos EUA dos anos 60, com a segregação em seu auge, seria impossível imaginar um presidente negro. A luta de Ali influenciou vários da mesma cor a lutarem contra o sistema. A crescerem. Como Barack Obama, hoje comandante da mais importante nação do planeta. E que declarou isso na manhã deste sábado:

“Muhammad Ali foi O Maior, ponto. Se você perguntasse, ele te diria. Ele diria que ele era duplamente maior – que ele algemaria o relâmpago e jogaria o trovão na cadeia.”

A homenagem do The Playoffs à lenda traz dois momentos descontraídos de Ali. Um, no talk show apresentado pela lenda e maior jogador do New York Jets, Joe Namath, em 1969. No programa, Ali falou sobre preconceito e sua prisão em 1967, após recusar-se a defender os EUA na Guerra do Vietnã. Na outra, Ali “encara” Wilt Chamberlain, lenda do Philadelphia 76ers e do Los Angeles Lakers.

Ali com Joe Namath:

Ali e Chamberlain:

Descanse em paz, The Greatest!