Estados Unidos tardam a engrenar, mas vencem Venezuela em estreia no basquete do Pan-2015
Na sua primeira partida no Pan, a alternativa seleção norte-americana foi ter tranquilidade apenas no quarto final
Com uma equipe bastante alternativa, os Estados Unidos tomaram um susto e demoraram a engrenar, porém, na estreia da equipe no torneio de basquete masculino dos Jogos Pan-Americanos, a equipe não deu chance ao azar e, tomando jeito na metade final da partida, venceu a Venezuela por 85 a 62, em partida realizada em Toronto, sede do Pan-2015, nesta terça-feira (21).
Saiba mais sobre a “alternativa” seleção norte-americana de basquete que está disputando o Pan-2015
Atleta mais experiente do elenco norte-americano, o experiente Damien Wilkins, de 35 anos, foi o cestinha e principal nome da partida com 21 pontos e 10 rebotes. Quem também não decepcionou, foi Anthony Randolph que marcou 16 pontos e 6 rebotes.
Pelo lado venezuelano, o principal atleta em quadra foi o ala-pivô Luis Bethelmy, que atua no basquete local, responsável por assinalar 14 pontos e pegar 8 rebotes.
A seleção norte-americana começou o jogo nervosa. Com a defesa demonstrando certa afobação, a Venezuela acabou tendo margem para jogar de igual para igual e manter as ações equilibradas, enquanto isso, os Estados Unidos ainda conseguiam se manter bem no placar com o ataque comandado pelos experientes Anthony Randolph, ala-pivô do russo Lokomotiv Kuban, e por Damien Wilkins, jogador da D-League e sobrinho de Dominique Wilkins.
No segundo quarto, a tônica do equilíbrio se desfez e, surpreendentemente, quem passou a ditar as ações da partida foram os venezuelanos. Com o ala-pivô Luis Bethelmy em ótima noite, a Venezuela foi de pouco em pouco construindo uma boa vantagem, aproveitando-se, sobretudo, do próximo aproveitamento dos arremessos de quadra do Team USA, com isso, o primeiro tempo se encerrou em 41 a 33 para os viñotintos.
As coisas se inverteram na metade final do jogo. O técnico Mark Few, que treina também a universidade de Gonzaga, chamou a atenção de seus comandados no intervalo e estes voltaram à quadra mais atentos, motivando a busca pela virada desde o princípio. Com Wilkins esbanjando experiência e sendo um verdadeiro líder de quadra, os Estados Unidos foram capazes de aproveitar melhor de suas armas ofensivas e, desta forma, os venezuelanos, não conseguindo jogar com a mesma facilidade do início, foram ficando para trás no placar.
À vontade pela primeira vez na partida, a seleção norte-americana aproveitou do último quarto para desgarrar no placar e administrar o jogo. Sacramentando a vitória, a atuação nos 10 minutos finais foram a melhor do “Dream Team alternativo” em toda a partida, mostrando que, acumulando entrosamento, a tendência para o restante da competição é obter uma melhora e, na partida de amanhã contra Porto Rico, melhores coisas já devem ser vistas.