Com grande virada, Estados Unidos vencem República Dominicana e ficam com o bronze no basquete do Pan-2015
EUA chegaram a estar perdendo por 19 pontos, mas com uma grande virada contra a Rep. Dominicana ficaram com o bronze
Depois de sofrerem uma fatídica virada nas semifinais contra o Canadá nas semifinais, os Estados Unidos usaram da mesma artimanha para conquistarem o terceiro lugar no torneio de basquete masculino dos Jogos Pan-Americanos e a vitória veio de maneira espetacular. Depois de estarem perdendo por 20 pontos no terceiro quarto, os norte-americanos brilharam na metade final da partida, venceram a República Dominicana por 87 a 82 e levaram a medalha de bronze do Pan-2015 para casa.
Sem conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos desde 1983, o basquete norte-americano, que não costuma convocar atletas da NBA para a competição, repete o resultado conquistado na edição passada dos Jogos e, pela terceira vez em sua história, acaba subindo no lugar mais baixo do pódio.
Na emocionante partida, os grandes destaques norte-americanos foram o armador Bobby Brown, jogador do Donguan Leopards da China, que marcou 19 pontos e distribuiu 5 assistências, e o ala-pivô Damien Wilkins, sobrinho da lenda Dominique Wilkins, com 18 pontos. Vale destacar que os dois atletas foram os principais jogadores dos Estados Unidos em praticamente todas as partidas no Pan.
Pelo lado derrotado, Edward Santana, que atua na própria liga dominicana, marcou um double-double com 15 pontos e 10 rebotes, mas não conseguiu impedir a derrota de sua seleção.
1º e 2º quarto com República Dominicana soberana e EUA apático
Desde o princípio, a República Dominicana assumiu as rédeas da partida e passou a ditar o ritmo da mesma. Jogando com mais vontade e contando com um ótimo aproveitamento de quadra (9/12 no primeiro quarto), os dominicanos já logo aproveitaram os primeiros dez minutos para abrir uma larga vantagem, enquanto os Estados Unidos estava longe de demonstrar a mesma motivação e sofria para equilibrar as ações.
No segundo quarto, os norte-americanos até cresceram no jogo, contudo, a tônica da disputa pelo bronze não se alterou e quem seguiu soberano foi o selecionado dominicano, que com uma incrível eficiência nos arremessos de três pontos ao errar apenas um de cinco arremessos aproveitou para aumentar ainda mais a vantagem, encerrando a metade inicial com o placar em 48 a 35.
A incrível virada no segundo tempo
A metade final da partida começou com a República Dominicana disposta a manter a vantagem e seguir a frente do placar, contudo, longe de apresentar a mesma precisão nos arremessos, a equipe foi dando margem para os comandados de Mark Few irem diminuindo a vantagem de pouco em pouco e mudando completamente a perspectiva do jogo.
Entrando no último quarto perdendo apenas por 9 pontos depois de reduzirem uma vantagem que chegou a ser de 20 em meio ao terceiro quarto, os Estados Unidos ganharam um fôlego extra para ir atrás da medalha e a incrível virada foi sacramentada.
Com a defesa corrigindo as inúmeras falhas que cometeu ao longo da partida, o ataque passou a ter uma tranquilidade maior para trabalhar a bola, aliado a isso tudo, o fator emocional começou a pesar contra a República Dominicana e, assumindo o controle total da partida, os norte-americanos não deram chance alguma de se concretizar uma nova reviravolta. Com isso, o final da história não poderia ser outro: bronze conquistado de maneira incrível.