Confiante em vaga olímpica, Giovannoni projeta aposentadoria da Seleção
Ala-pivô de Brasília, Giovannoni falou sobre Rio-2016 e os brasileiros da NBA em evento do The Playoffs
O ala-pivô Guilherme Giovannoni foi um dos convidados especiais na festa de 2 anos do The Playoffs, que aconteceu no último domingo, no Willi Willie Bar e Arqueria, em São Paulo. No debate pré-jogo 2 das finais da NBA, promovido pelo TP, o astro comentou, entre muitas coisas, sobre sua expectativa para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.
Em grande fase na carreira, inclusive concorrendo ao prêmio de MVP do NBB (o qual já venceu uma vez), Guilherme espera fazer parte da lista de Ruben Magnano para o torneio de basquete da Olimpíada e projeta a aposentadoria da Seleção após a competição.
“Eu espero estar na lista sim. Seria uma grande desfecho pra minha carreira e eu quero ter essa chance de me aposentar da seleção brasileira jogando as Olimpíadas”, disse. “Já são mais de 20 anos defendendo o Brasil, contando as categorias de base, acho que essa é a hora certa”.
Com passagens de sucesso pelo basquete europeu e há sete anos defendendo Brasília, onde foi campeão nacional três vezes, Giovannoni acompanha também o sucesso de seus colegas de seleção que atuam pela NBA. Na entrevista, ele falou sobre Leandrinho Barbosa e Anderson Varejão, que brigam pelo título com o Golden State Warriors.
“Os dois estão em situações diferentes. O Leandrinho já fazia parte do elenco, já está encaixado ali, tem sua função. É um jogador muito rápido e é importante para a equipe. O Varejão chegou no meio da temporada, substituindo outros jogadores machucados, então tem poucos minutos em quadra. Mas certamente é importante também no elenco pela experiência que tem”.
Bruno Caboclo e Lucas “Bebê” Nogueira, do Toronto Raptors, também foram lembrados pelo veterano como jogadores de futuro, assim como Cristiano Felício, elogiado pelas oportunidades que aproveitou no Chicago Bulls. Guilherme também falou de Marcelinho Huertas, de quem lembrou das dificuldades no início de Los Angeles Lakers, logo superadas pelo armador brasileiro.
Mas para Guilherme Giovannoni, Raulzinho foi o grande destaque da temporada, após ser titular em metade da competição com o Utah Jazz. “Foi a grande surpresa. Eu conversei com ele esses dias e ele me disse que foi pra lá achando que nem ia jogar e quando viu já era titular. Tem só 24 anos, mas bastante experiência já. Vai nos ajudar muito nas Olimpíadas”, afirmou.
Aos 36 anos, Guilherme Giovannoni teve grande temporada no NBB, com 36 jogos, média de 16,6 pontos por jogo, 6,4 rebotes e 2,75 assistências. O ala-pivô ainda teve um altíssimo percentual nas bolas de três, 42,9%.
(Foto 1: Gabrieli Mello/The Playoffs – foto2: Divulgação/Brasília Basquete)