Diretor da seleção americana clama por mais competitividade
Jerry Colangelo diz que espera que outros países ofereçam mais resistência aos americanos no futuro
No domingo, no encerramento dos Jogos Rio 2016, a seleção masculina de basquete dos Estados Unidos confirmou seu enorme favoritismo e garantiu seu 15º ouro em 17 participações. A supremacia americana no esporte em nível mundial é tão grande que rendeu até piadas no Rio de Janeiro.
“Após a final, um dos organizadores disse para mim que da próxima vez deveríamos jogar com apenas quatro atletas. E eu respondi a ele: ‘Não, talvez os outros times devam melhorar e se tornar mais competitivos”, comentou o diretor da seleção americana, Jerry Colangelo.
Apesar do título com relativa facilidade reforçar a mística da equipe, Colangelo acredita que um cenário mais competitivo iria beneficiar imensamente o cenário internacional do esporte. O último grande revés sofrido pelos americanos foi nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, quando perderam a Argentina, futura campeã, na semifinal.
“Sou totalmente a favor de um nível mais alto para o basquete mundial. Quanto mais o jogo puder ser interessante, melhor. O basquete é o segundo esporte mais popular do mundo, mas quanto mais times competitivos puderem ter, melhor será. Alguns estão evoluindo e outros não, mas vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para seguir no topo”, disse o dirigente.
Após o Rio 2016, a equipe deverá passar por um processo de reformulação com saída do técnico Mike Krzyzewski, que comandou o time pela última década, com 88 vitórias e apenas uma derrota. Gregg Popovich, do San Antonio Spurs, será seu substituto.
(Foto: FIBA)