Simmonds fala sobre o racismo na NHL e afirma que ele não sumiu
Ponta direita do Philadelphia Flyers diz que racismo ainda existe na NHL
O ponta direita do Philadelphia Flyers Wayne Simmonds tocou em um assunto que gera repugnância e debates em todos os meios de comunicações e com bastante abundância nos esportes.
Nesta quarta-feira (24), Simmonds tratou de falar a Joey Vendetta do Sportsnet 590, da questão do racismo na NHL. Aos 27 anos e com oito temporadas atuando na National Hockey League, Wayne não só disse que o racismo ainda existe na liga como já passou por isso. “Eu não quero dizer que isso está completamente acabado – o racismo no hóquei – porque eu acredito que não está. Eu tive situações que surgiram e coisas que disseram para mim ou fizeram pra mim, mas eu acho que eu encaro isso como uma motivação”.
Tendo jogado por cinco temporadas em ligas juniores de hóquei canadense, e atuando nas equipes americanas do Los Angeles Kings e o atualmente nos Flyers, Simmonds observou e soube distinguir que o racismo tem maior existência nos Estados Unidos do que no Canadá. “Crescer no Canadá, eu acho que foi um pouco diferente. Obviamente o hóquei é vida no Canadá. Então você crescer como um jovem garoto negro e todo mundo está jogando o hóquei em torno de você, por isso é fácil de entrar.”
“Você isso mais nos EUA, e em poucos lugares do Canadá, como Toronto”, seguiu Simmonds, sobre situações de racismo. “Mas você não sente muito isso quando cresce no Canadá. Quando me mudei para os EUA, percebi mais isso, mas sempre estive perto de boas pessoas, então isso não me afeta”.
Embora o número de jogadores negros venha crescendo aos poucos na NHL, é visível que o preconceito ainda existe no esporte que tem como pensamento medieval que os brancos têm que ser a grande maioria na liga.
Imagem: Reprodução Facebook/Philadelphia Flyers