Liga nacional de hockey feminino deverá voltar à ativa
A NWHL operou de 1999 a 2007 e incluia 17 equipes
![Jessie Vetter é a goleira titular da seleção norte americana de hóquei feminino. (Foto: Sports Wire)](http://www.theplayoffs.com.br/wp-content/uploads/2015/04/jesse-vetter-e1427943895530.jpg)
Jessie Vetter é a goleira titular da seleção norte americana de hóquei feminino. (Foto: Sports Wire)
Na última semana foi discutido que existe uma grande possibilidade da National Women Hockey League (NWHL) voltar as suas atividades para a temporada de 2015-16, com quatro equipes integrando a competição: o Buffalo Beauts, o Boston Pride, o New York Riveters e o Connecticut Whale. O Minnesota Whitecaps, antigo participante das outras edições do torneio (realizadas de 1999 a 2007), ainda não deu a deixa de que participará.
A grande novidade é que desta vez, as mulheres que disputarão o esporte serão assalariadas, ou seja, a liga contará apenas com equipes profissionais. O limite salarial por equipe deverá ser em torno de US$ 270 mil, com cada atleta recebendo uma média de US$ 15 mil. Dani Rylan, ex-atleta universitária, será a nova comissária da NWHL, obtendo também a ajuda de Angela Ruggiero, ex-atleta olímpica.
“Nós estamos trabalhando primeiro em arrumar a direção dos clubes e da liga enquanto nos preparamos para nos estabelecermos como um futuro modelo”, disse Rylan. “Existirão donos que chegarão e assumirão total responsabilidade pelas finanças de uma equipe, assim como também contaremos com patrocinadores que vão ajudar todas as equipes a sanarem as suas dívidas”.
A liga deverá operar como uma dupla entidade, onde parte dos negócios serão direcionados as operações da liga (com as rendas dos patrocinadores), já a outra metade será a Fundação NWHL, uma organização de caridade que ficará responsável por observar e incentivar o crescimento do hóquei no gelo feminino na América do Norte.
Já existe algumas ligas em que as mulheres podem disputar a modalidade – a NCAA e a Canadian Women Hockey League (CWHL) – porém ambas ainda amadoras, ou seja, sem remuneração para suas atletas e pior, sem previsão próxima de profissionalização. O mercado da liga começará em maio de 2015, com as jogadoras universitárias em seu ultimo ano ou já formadas sendo elegíveis para assinarem com os clubes.