Jake Guentzel segue surpreendendo nas finais da Stanley Cup
Técnico de Guentzel na NCAA se diz surpreso com o sucesso do rookie dos Penguins nos playoffs da NHL
Quando falamos das finais da NHL entre Nashville Predators e Pittsburgh Penguins, logo vêm a cabeça nomes de craques com P.K. Subban, Pekka Rinne, Sidney Crosby ou Evgeni Malkin. Mas nesses playoffs, o nome mais comentado é o de Jake Guentzel, rookie dos Penguins, que lidera a artilharia da pós-temporada com 13 gols. Surpreso? Você não está sozinho nessa…
“Se alguém dissesse que via Guentzel quebrando recordes na pós-temporada ano passado, eu iria dizer que é um exagero. Estou surpreso, mas não estou em estado de choque. Jake sempre foi um jogador motivado ao extremo.”, disse Dean Blais, treinador da Universidade de Nebraska-Omaha, quando Guentzel esteve por lá por 3 anos.
Blais sempre cobrou uma postura mais “egoísta” de Guentzel. “Sempre quis que ele finalizasse mais a gol, mas não era uma coisa natural para ele. Jake buscava o passe primeiro, era um jogador que construía as jogadas. Mas eu via uma boa finalização nele, queria que ele usasse mais essa arma.”
As estatísticas da época da NCAA confirmam a frase de Blais. Em seu primeiro ano na universidade, marcou 7 gols e 27 assistências, em 37 jogos, padrão que foi mantido nas outras 2 temporadas. Os playoffs desse ano são a 1ª vez que Guentzel tem mais gols do que assistências em toda a sua carreira, voltando até os tempos do ensino médio.
Na partida número 5 das finais, Guentzel deu uma assistência, no 4º gol dos Penguins, marcado por Conor Sheary, empatando o recorde de pontos por um rookie na pós-temporada (21), que pertence a Dino Ciccarelli, que marcou 14 gols e 7 assistências em 1981, com o Minnnesota North Stars (atual Dallas Stars). O jovem norte-americano tem mais uma chance de ultrapassar Ciccarelli no domingo (11), no jogo 6 da série, que pode ser o decisivo, em caso de vitória dos Penguins.
Fotos: Divulgação NHL.com