General managers pressionam por mudanças na loteria do Draft da NHL
Algumas equipes não estão satisfeitas com as chances de ganhar a primeira escolha, e querem aumento para equipes mais fracas
Muito se fala sobre a legitimidade das loterias de Draft nos esportes americanos, além de, também, questionarem o seu formato. No caso da NHL, uma série de escolhas surpresas para a primeira posição geral fizeram alguns general managers da Liga pressionarem o comissário Gary Bettman para mudar o formato da loteria, dando mais chances de 1st pick para times que fizeram campanhas piores.
Segundo Elliotte Friedman, da Sportsnet, o Detroit Red Wings é o time que mais está bravo com o atual formato da loteria, já que eles finalizaram com a pior campanha, mas acabaram descendo para a quarta escolha geral do Draft de 2020, enquanto o New York Rangers, que jogou a fase classificatória dos playoffs e era apenas o 14º na loteria, ficou com a primeira escolha geral, escolhendo a sensação Alexis Lafrenière.
A loteria do Draft da NHL mudou muito durante os anos. Em 1995, a Liga começou com um projeto em que os times só poderiam subir quatro posições no Draft, o que significava que a primeira escolha geral só poderia ser vencida por um time que estava entre as cinco piores campanhas. Em 2015, depois de algumas campanhas de tank, a Liga decidiu espalhar as chances para todas as equipes que não se classificaram para os playoffs, o que indicaria que todos teriam a chance de ganhar a 1st pick.
As mudanças não pararam por aí, e as chances ficaram iguais para as três primeiras escolhas, garantindo que as equipes que foram as piores da Liga ganhariam uma entre as quatro primeiras escolhas, e não só a segunda pick geral se perdessem a loteria. Desde a modificação, apenas dois times que ficaram com a pior campanha ganharam a primeira escolha. Em duas outras oportunidades, equipes que não estavam no top 4 venceram a loteria.
(Foto: Divulgação/NHL)