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NHL - The Playoffs

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20/07/2021 - 17h12

Draft de Expansão: Projetando o elenco do Seattle Kraken

Simulamos a escolha do elenco do Seattle Kraken, nova franquia da NHL que estreia em 2021-2022

Nesta quarta-feira (21), o GM Ron Francis terá a missão de selecionar o primeiro elenco da história do Seattle Kraken, que fará a sua estreia na próxima temporada da NHL. É a segunda vez que a liga passa por esse processo nos últimos anos, já que em 2017 tivemos o nascimento do Vegas Golden Knights. O draft de expansão acontecerá antes do draft oficial de novos jogadores, que será realizado dois dias depois.

Antes de passar os jogadores, vamos às regras. Seattle escolherá 30 jogadores, um de cada franquia, já que os Golden Knights estão isentos do draft. Dentro desse elenco, serão no mínimo 14 atacantes, 9 defensores e 3 goleiros. Além disso, pelo menos 20 atletas terão que ter um contrato válido pelo menos até o fim da próxima temporada. E a soma dos salários deve ficar abaixo do limite do teto salarial, que é de US$ 81,5 milhões, mas também acima do valor mínimo de US$ 48,9 milhões.

As 30 equipes participantes submeteram uma lista de protegidos para a NHL onde relacionaram seus jogadores podendo utilizar dois modos. O mais usado foi o de sete atacantes, três defensores e um goleiro, mas alguns times usaram o formato de oito atletas de linha, independente da posição, mais um goleiro. Alguns atletas não precisaram ser protegidos, principalmente quem tem até dois anos apenas na NHL. Todos os jogadores que tem em seus contratos a cláusula que impede qualquer troca também foram obrigatoriamente protegidos por suas equipes.

E pra fechar, os atletas que estão sem contrato para a temporada 21-22 e se tornarão agentes livres irrestritos não precisam ser protegidos e caso sejam selecionados pelo Kraken, vão precisar assinar novos acordos e contam como a escolha daquela equipe.

Então, ajudando o GM Ron Francis e o treinador Dave Hakstol, vamos simular a seleção do elenco do Seattle Kraken. Seguimos todas as regras e a lista ficou assim:

ATACANTES (16)

Right Wing – Vladimir Tarasenko (St. Louis Blues) / Jordan Eberle (New York Islanders) / Joonas Donskoi (Colorado Avalanche) / Mason Appleton (Winnipeg Jets) / Christian Fischer (Arizona Coyotes)

Left Wing – James Van Riemsdyk (Philadelphia Flyers) / Calle Jarnkrok (Nashville Predators) / Ryan Donato (San Jose Sharks) / Zach Aston-Reese (Pittsburgh Penguins) / Andrew Cogliano (Dallas Stars) / Alexander Volkov (Anaheim Ducks)

Center – Yanni Gourde (Tampa Bay Lightning) / Colin Blackwell (New York Rangers) / Jujhar Khaira (Edmonton Oilers) / Riley Sheahan (Buffalo Sabres) / Andreas Athanasiou (Los Angeles Kings)

st louis bluesTarasenko pode ter um um grande ponto de interrogação sobre sua cabeça por causa das múltiplas lesões no ombro. Mas estamos falando de um jogador que cravou cinco temporadas seguidas com 30 ou mais gols entre 2014 e 2019, sendo peça fundamental na conquista da Stanley Cup pelos Blues. Não é todo dia que você tem a chance de começar a sua história na liga com um artilheiro nato com apenas 29 anos e ávido por boas atuações. Se as lesões atrapalharem, seu contrato dura por mais dois anos e com uma folha salarial começando do zero, é um risco que vale a pena para o Kraken.

Para ajudar o russo, temos Van Riemsdyk, que em 2021 marcou 17 gols e 26 assistências com o Philadelphia Flyers e soma 524 pontos em 797 jogos na carreira dentro da NHL. Com 32 anos, combina experiência e qualidade, podendo ser um dos líderes dentro do elenco. Eberle pode sair caro (US$ 5,5 milhões por mais 3 anos), mas a primeira escolha do draft de 2008 marcou 11 pontos em 19 jogos na pós-temporada com os Islanders e pode sim ser fundamental, ainda mais se Tarasenko perder jogos por lesão.

Gourde merece a chance de ser o principal center do elenco após anos vitoriosos com o Tampa Bay Lightning. São 29 pontos em 69 jogos nos playoffs, jogando na maioria das vezes na terceira linha do time. Blackwell e Khaira seguem a mesma linha, ganhando oportunidades que não tinham em suas respectivas equipes. Athanasiou é um agente livre restrito e uma aposta após uma temporada em baixa com os Kings, na tentativa de voltar aos tempos de Detroit Red Wings, quando marcou 30 gols em 2019. Andrew Cogliano e Riley Sheahan são agentes livres e precisam de novos contratos antes do início da temporada.

DEFENSORES (10)

P.K. Subban (New Jersey Devils) / Brenden Dillon (Washington Capitals) / Carson Soucy (Minnesota Wild) / Brett Kulak (Montreal Canadiens) / Troy Stecher (Detroit Red Wings) / Dean Kukan (Columbus Blue Jackets) / Travis Dermott (Toronto Maple Leafs) / Jeremy Lauzon (Boston Bruins) / Jake Bean (Carolina Hurricanes) / Oliver Kylington (Calgary Flames)

manisfestações nos EUAPodemos dizer que Subban pós-Canadiens vem em queda livre, mesmo conduzindo os Predators a uma decisão de Stanley Cup no processo. Foram apenas 19 pontos (5 gols e 14 assistências) na última temporada e mais um ano de fora dos playoffs. Mas além da questão mercadológica, formando um par com Tarasenko como a dupla que representa o time na liga, Subban tem 32 anos e entra no último ano de contrato, portanto boas atuações aumentam a chance de uma boa oferta em 2022.

Ao lado do veterano, Dillon pode trazer experiência de 75 jogos de playoffs e uma força defensiva sempre bem-vinda. Com mais três anos de contrato, pode ser a referência no setor, mesmo com a presença de Subban. Jake Bean foi selecionado por Francis na primeira rodada no Draft de 2016, quando ele trabalhava nos Canes, e vai ganhar mais minutos do que em Carolina.

Lauzon e Stecher são jovens que fizeram as suas melhores temporadas em 2021 e poderão dar a densidade necessária à defesa do Kraken, sem gastar muito do teto salarial. Kukan, Dermott e Kylington são jovens que irão brigar por vagas entre os seis principais defensores do elenco.

Duas ausências são sentidas. Vince Dunn marcou 20 pontos em 2021 com os Blues e poderia estar na primeira dupla de defesa, mas era ele ou Tarasenko aqui (um por time, lembra?). A outra é Mark Giordano, capitão dos Flames, que poderia se tornar facilmente o líder do Kraken, mas dentro do mesmo elenco de Calgary, Kylington merece uma oportunidade e chega a um preço infinitamente menor.

GOLEIROS (4)

Chris Driedger (Florida Panthers) / Braden Holtby (Vancouver Canucks) / Anton Forsberg (Ottawa Senators) / Malcolm Subban (Chicago Blackhawks)

Marc Bergevin chocou o mundo quando deixou Carey Price desprotegido para o draft de expansão. Após uma temporada ruim em 2020 e 2021, Price foi crucial para a arrancada dos Canadiens nos playoffs e a chegada do time às finais após 38 anos. Seu contrato assusta, com um valor anual de US$ 10,5 milhões até 2026 e uma lesão que pode tirá-lo do começo da próxima temporada. Esses pontos foram fundamentais para não o selecionarmos.

Outro fator é o forte rumor que Francis já fechou um acordo com Driedger por três temporadas, com um valor de US$ 3,8 milhões anuais. Não faz sentido trazê-lo por esse preço para ser reserva de Price. Com 92,7% de defesas em 23 jogos com os Panthers, Driedger chega para buscar ser o titular da equipe.

Após o título com os Capitals, Holtby teve dificuldade em manter o alto nível com os Canucks, mas pode trazer uma experiência e servir de mentor para Driedger. Seu preço é alto (US$ 4,3 milhões anuais), mas o veterano de 32 anos está em seu último ano de contrato e pode até servir como moeda de troca durante a temporada. Forsberg e Subban tem uma certa experiência na liga e podem servir como bons reservas em caso de necessidade.

—

Nosso elenco ficou com 21 atletas com contrato para 2021-2022, um a mais do que o obrigatório. A folha salarial ficou em US$ 63 milhões, US$ 18 milhões abaixo do teto, sendo que temos três agentes livres irrestritos (Driedger, Cogliano e Sheahan) e outros seis restritos (Aston-Reese, Khaira, Donato, Athanasiou, Bean e Kylington) para assinar. O cálculo foi em cima dos últimos salários destes, então qualquer aumento levará também a um aumento da folha salarial.

Vale mencionar que nosso objetivo aqui não é acertar os nomes necessariamente, mas sim projetar o processo de montagem de elenco do Seattle Kraken. Muitas variáveis ainda podem surgir, como por exemplo negociações pré-Draft entre franquias que não querem perder determinado jogador desprotegido e podem oferecer algo por isso.

Confira aqui no The Playoffs tudo sobre o draft de expansão, que acontece nesta quarta-feira, 21h.

(Créditos na foto: Site oficial da NHL)

Tags:
draft de expansãoNHLP.K. SubbanRon FrancisSeattle KrakenVladimir Tarasenko
Rodrigo Nunes  - The Playoffs - O Portal de Esportes Americanos

Rodrigo Nunes

@nhlrodnunes

Professor de educação física, carioca, viciado em esportes americanos desde do tempo de vasculhar o UHF atrás do sinal da ESPN. Fã de NBA e NFL, mas doente pela NHL. Torcedor "sediado" em Boston, adora os Celtics, Red Sox e Bruins, mas como gosta de sofrer, na NFL torce pelo Buffalo Bills!

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“Eram apenas caras que conheciam seus papéis, como um Andrew Wiggins”, afirmou. “Eu acho que foi ele quem nos derrotou. E eu disse isso a ele depois da série. Sabíamos o que esperar de Klay [Thompson], de Steph [Curry] e de Draymond [Green]. Não sabíamos o que esperar ou como Wiggins apareceria, e ele o fez”.

Na série, vencida pelos Warriors em cinco jogos, Wiggins teve médias de 18,6 pontos e 7,2 rebotes (três deles ofensivos), além de atuação gigante do outro lado da bola quando marcou Luka Doncic. 

Após boa temporada regular, quando foi eleito para o All-Star Game pela primeira vez, o ala foi decisivo para o sucesso da equipe na pós-temporada. Nas finais, além de marcar Tatum, foi decisivo no ataque, desafogando Curry e Thompson. 

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A NBA anunciou nesta terça-feira (16) que não te A NBA anunciou nesta terça-feira (16) que não terão jogos marcados para o dia 8 de novembro deste ano, data das eleições de meio de mandato para eleger os novos integrantes  do congresso norte-americano, as chamadas midterm’s.

Todos os 435 assentos na Câmara dos EUA estarão em disputa em 8 de novembro, juntamente com mais de 30 assentos no Senado dos EUA e eleições para governadores.

A programação da liga para a próxima temporada terá todas as 30 equipes jogando em 7 de novembro, na noite anterior às eleições de meio de mandato. A NBA espera que as equipes usem essa noite como uma oportunidade para incentivar os fãs a sair e votar, além de ampliar a necessidade de engajamento cívico.

“A decisão da mudança do calendário veio do foco da família NBA em promover o engajamento cívico apartidário e encorajar os fãs a fazer um plano para votar durante as eleições de meio de mandato”, disse a liga.

Dois anos atrás, 23 arenas e instalações da NBA foram transformadas em centros de votação e votação durante a eleição presidencial de 2020. Vários jogadores também ajudaram com iniciativas de obtenção de votos. A estrela da liga LeBron James foi um dos líderes do More Than A Vote, um grupo de defesa dos direitos de voto.

A NBA e seus jogadores estiveram abertamente envolvidos em vários esforços relacionados às eleições em 2020, em grande parte como parte da resposta depois que as mortes de George Floyd e Breonna Taylor reacenderam a busca para eliminar a desigualdade racial e a brutalidade policial. Um dos momentos mais marcantes daquela temporada foi quando o Milwaukee Bucks se recusou a entrar em quadra no confronto válido pelos playoffs, diante do Orlando Magic, em protesto contra o ataque policial a Jacob Blake em Kenosha, Wisconsin.

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A expectativa em torno do wide receiver do Pittsbu A expectativa em torno do wide receiver do Pittsburgh Steelers, George Pickens, continua a crescer após o excelente desempenho do prospecto da Geórgia na abertura da pré-temporada de sua equipe.

O jovem de 21 anos recebeu três passes para 43 jardas no duelo contra o Seattle Seahawks, com destaque para uma excelente rota em um touchdown de 26 jardas, no qual ele colocou os dois pés no limite da end zone. A atuação gerou elogios em todo o training camp.

“Ele é anormal, é isso que ele é. Isso é um talento especial. Você não pode ensinar algumas das coisas que ele faz. Eu só fico assistindo, cara, fico impressionado com a forma como ele pega a bola às vezes. Ele é jovem. Ele está melhorando a cada dia”, disse o WR Diontae Johnson, via All Steelers, da SI.

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As polêmicas entre Ben Simmons e seu ex-time, o P As polêmicas entre Ben Simmons e seu ex-time, o Philadelphia 76ers, finalmente, parecem ter chegado a um ponto final nesta segunda-feira (15). De acordo com fontes do repórter Adrian Wojnarowski, da ESPN americana, o armador, que agora defende o Brooklyn Nets, resolveu com seu antigo time o problema sobre a retenção de parte de seus salários, de forma incorreta, pela equipe.

Antes de ser trocado para os Nets por James Harden, Simmons se recusou a comparecer ao training camp dos 76ers e alegando problemas físicos e até mentais, não entrou em quadra em nenhuma ocasião, depois de começada a temporada regular 2021-22, até ser negociado.

Em contrapartida, Philadelphia reteve quase US$ 20 milhões dos salários do armador, alegando quebra de contrato, fazendo com que o jogador buscasse seus direitos na justiça.

Ainda segundo fontes de Wojnarowski, os Sixers terão de recompensar o jogador e as partes concordaram com a confidencialidade em relação ao valor financeiro do acordo.

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Em entrevista ao site dos Jets postada no YouTube Em entrevista ao site dos Jets postada no YouTube nesta terça-feira (16), Mark Scheifele abordou os comentários que fez sobre o time no final da temporada passada. O jogador disse que foi “sincero demais” em suas falas e que foi tirado de contexto.

Scheifele afirmou que tinha que pensar em sua carreira e no que seria melhor para ele, após os Jets ficarem de fora dos playoffs pela primeira vez em cinco anos. O atleta contou que estranhou o jeito que as pessoas estavam reagindo na internet.

“Eu comecei [a responder] a pergunta que me fizeram dizendo ‘adoro aqui, estou aqui há dez anos, tem sido uma comunidade incrível, tem sido incrível para mim e quero ser um Winnipeg Jet'”, completou Scheifele.

O jogador acrescentou que, apesar dos últimos anos não terem acontecido como o planejado, ele sempre esteve confiante de que continuaria com os Jets. Após a repercussão negativa dos seus comentários, Scheifele já não estava mais tão confiante em relação ao seu futuro.

Em maio o general manager dos Jets, Kevin Cheveldayoff, disse que não tinha recebido nenhum pedido de troca e depois adicionou que esperava que Scheifele continuasse no time.

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