Direção da NHL nega possível negociação de parte do Pittsburgh Penguins
Gary Bettman afirma que franquia nunca oficializou pedido de venda; Segundo Mario Lemieux, contas não estariam fechando
Desde que assumiu a presidência do Pittsburgh Penguins, no início dos anos 2000, o presidente Mario Lemieux sempre lidou com a possibilidade de venda da franquia. As ameaças cessaram durante a boa fase registrada nos últimos 10 anos, principalmente durante era Sidney Crosby, mas voltou com certa intensidade a assombrar a franquia americana em 2015.
Depois de anunciar em junho do ano passado que a equipe precisava de uma nova parceria empresarial, de modo a dar um gás ao sistema financeiro do time, os proprietários Lemieux e Ron Burkle colocaram uma porcentagem da franquia “à venda”. Agora, com a recente ascensão dos Penguins à Stanley Cup de 2016, a direção do time parece ter esquecido esse “alerta vermelho”.
De acordo com o comissário da NHL, Gary Bettman, em entrevista dada nesta segunda-feira (30), os Penguins não formalizaram nenhum processo de venda à liga. Os diretores do time de Pittsburgh esperam obter cerca de US$ 700 milhões para saudar possíveis dívidas, além de promover um superávit, o que garante a sua sobrevivência na NHL.
“No meu entendimento eles não têm nenhuma urgência em fazer isso. Não há nesse momento nenhuma proposta oficial de venda dos Penguins”, descarta Bettman.
Se os Penguins confirmarem a boa fase e levantarem o caneco da Stanley Cup, a equipe deve embolsar mais US$ 3,75 milhões pelo título, além do dinheiro ganho pelo marketing positivo promovido como time finalista.
O montante, obviamente, não chega nem perto da cifra alardeada por Mario Lemieux em 2015, mas deve manter as contas da equipe em dia por mais um ou duas temporadas e distanciar uma possível crise financeira que atinge franquias menores.