O Natal trouxe boas notícias para Artemi Panarin, ala-esquerdo do Chicago Blackhawks. Panarin, que se tornaria agente livre restrito ao final da atual temporada, teve seu contrato estendido por 2 anos, nesta quarta-feira (28).

Com isso, o jogador russo permanecerá em Chicago até o final da temporada 2018-2019 e receberá mais US$ 12 milhões. O acordo foi confirmado pelos repórteres Scott Powers (do site The Athletic) e Elliotte Friedman (do site Sportsnet).

Ao final desse acordo, Panarin se tornará um agente livre irrestrito. Mesmo assim, mantê-lo em Chicago é uma decisão de grande importância, já que o jogador pode contribuir para o time realizar suas pretensões de título na Stanley Cup novamente.

Com dois excelentes anos na KHL (liga profissional que reúne equipes do leste europeu e da Ásia), Panarin também obteve ótimos números na temporada 2015-2016 (30 gols e 47 assistências) da NHL, o que lhe garantiu o Calder Memorial Trophy – prêmio dado ao jogador “novato do ano” – e vem mantendo o ritmo nessa primeira metade da temporada 2016-2017, com 15 gols e 22 assistências.

Mas, nem tudo são flores para o Blackhawks. Como adequar o acordo de Artemi Panarin dentro do limite do teto salarial para a próxima temporada? Quem deverá ser trocado para que isso seja possível? O salário de Panarin está na faixa dos US$ 812 mil/ano e o jogador pode receber novamente os quase US$ 3 milhões em bônus que ganhou na última temporada. Se receber, Chicago ficará muito perto de estourar o teto salarial, atualmente na casa dos US$ 73 milhões.

Uma alternativa para resolver esse problema, mas que talvez não seja suficiente, seria trocar o central Marcus Kruger, que deve receber pouco mais de US$ 3 milhões nos próximos dois anos. E com o draft de expansão se aproximando, Kruger seria a única opção disponível para Chicago abrir mão, dentre aqueles que recebem altos salários e possuem longos contratos.

Foto: Reprodução Facebook/Chicago Blackhawks