Washington pagou US$ 1,6 milhão para ex-funcionária em acordo judicial
Daniel Snyder, dono do time, foi acusado por ela de assédio sexual em 2009
O Washington Football Team pagou US$ 1,6 milhão em 2009 para uma ex-funcionária, que acusou Daniel Snyder, dono do time, de assédio sexual. Segundo a vítima, o incidente aconteceu no jato particular de Snyder em Las Vegas. A informação foi revelada nesta terça-feira (22) pelo Washington Post, que teve acesso ao acordo.
De acordo com o documento obtido pelo jornal, a funcionária fez “algumas declarações” sobre o assunto em abril de 2009 e foi demitida logo depois. O arquivo não tinha mais detalhes sobre o conteúdo destas declarações.
Em 22 de julho de 2009, um advogado de Snyder e dois executivos de Washington assinaram o acordo, que também definiu que o histórico profissional da ex-funcionária seria alterado para indicar que ela própria tinha se demitido. O time também preparou um carta de recomendação para ela, assinada por Mitch Gershman, diretor de operações de Washinton na época. No documento, nem Snyder nem a franquia reconheceram alguma má conduta.
Esse acordo vem à tona num momento em que os acionistas minoritários estão pressionando Snyder a vender a franquia nesta intertemporada. Além disso, Snyder e outros funcionários foram acusados de assédio sexual por ao menos 15 mulheres desde julho deste ano. Os casos estão sendo investigados pela NFL.
Ao Washington Post, o time e Snyder não quiseram comentar o assunto. O porta-voz da NFL, Brian McCarthy, também não quis responder se a liga sabia deste acordo. A ex-funcionária e seu advogado não quiseram comentar o caso. A mulher não foi identificada pelo jornal porque é uma possível vítima de assédio sexual.
(Foto: Robin Alam/Icon Sportswire via Getty Images)