Troy Vincent diz que NFL ‘falhou’ ao implementar revisão de ‘pass interference’
Vice-presidente executivo de operações da NFL admitiu falhas nos lances de PI e aprendeu a lição pelo saldo negativo
A NFL admite que falhou na temporada 2019 ao implementar as revisões de pass interference. Troy Vincent, vice-presidente executivo de operações da liga, disse na última sexta-feira (22) a Peter King, da NBC, que a entidade aprendeu sua lição e não ficou empolgada com os resultados das chamadas de arbritragem para a violação.
“Falhamos. Sou o primeiro da fila. Eu compartilhei isso (com os oficiais da liga). Eu falhei, como líder do departamento. Eu falhei. Não podemos permitir que isso aconteça novamente. O que aprendemos com isso? Temos que fazer a nossa diligência. Você não pode se apressar e simplesmente enfiar algo lá sem conhecer todas as consequências. E descobrimos isso no ano passado, ao vivo e em ação, publicamente”, disse Vincent. “Não realizamos (nossa devida diligência) no ano passado e falhamos miseravelmente”, acrescentou.
A revisão de jogadas com interferência de passe foi implementada para a temporada de 2019, após a controversa final da NFC entre Los Angeles Rams e New Orleans Saints, na qual as zebras não marcaram uma chamada óbvia de no final da partida cometida pelo cornerback dos Rams Nickell Robey-Coleman.
No entanto, a regra teve um resultado oposto ao esperado, gerando controvérsias e as equipes são contra mantê-la em vigor na temporada 2020. Grande parte dos juízes preferiu não voltar atrás após revisões, mesmo em lances aparentemente óbvios.
Os proprietários votarão em uma série de mudanças de regras propostas na quinta-feira (28), incluindo a adição de um “sky judge”, que teria acesso ao vídeo e seria capaz de se comunicar com os árbitros de campo. Vincent observou os desafios de implementar a alteração enquanto insistia que a liga deveria ser cautelosa devido a seus problemas recentes.
“Não podemos falhar este ano”, disse Vincent. “Vimos, há um ano atrás, quando [a regra da interferência de passe] se concretizou, a começar por mim, o que pusemos em prática no ano passado… Esses resultados não foram bons para o futebol americano profissional […] A última coisa de que as pessoas deviam falar é da forma como o jogo é disputado. Eles [juízes] deveriam ser objetos sem rosto, gerenciando e facilitando o fluxo do jogo”, concluiu o executivo.
Foto: Reprodução Twitter/Around The NFL