Técnico de QBs dos Bucs: Teremos um ataque de Arians com ‘influência’ de Brady
Treinador de posição dos Bucs afirma que time misturará ataque explosivo com estilo próprio de Tom Brady
Desde que Tom Brady assinou contrato com o Tampa Bay Buccaneers, uma das principais questões vem sendo: qual tipo de ataque será utilizado pela equipe?
Será que o time “forçará” o jogador de 42 anos a aprender um estilo de ataque completamente novo ou será que Brady implementará suas próprias visões ideais no playbook dos Bucs?
Em entrevista ao The Athletic, o treinador de quarterbacks de Tampa Bay, Clyde Christensen, tirou algumas dúvidas sobre o assunto.
“Eu acho que nós veremos um ataque clássico de Bruce Arians com um toque de influência de Brady. Bruce quer manter o mesmo ataque, em sua essência”, afirmou Christensen.
“Nós fizemos algumas coisas boas ano passado. Tom está sendo formidável quanto a dizer ‘apenas me diga o que eu preciso fazer’, e honestamente, existem muitas coisas em nossos ataques passados. Nós estamos aguardando para ver como ele pode influenciar nosso ataque e torná-lo melhor”, prosseguiu o treinador de QBs.
Estatisticamente, Brady terá o ataque aéreo mais explosivo da NFL em 2019. Com armas como Mike Evans e Chris Godwin atuando como wide receivers, além de O.J. Howard e Cameron Brate na posição de tight end, o ex-titular Jameis Winston conseguiu números enormes com as chamadas de Bruce Arians.
Agora, além de todas essas armas, o campeão de seis Super Bowls terá também seu eterno companheiro Rob Gronkowski na posição de tight end, além do novato Tyler Johnson como novo wide receiver. Ronald Jones III e o novato Ke’Shawn Vaughn devem ser a dupla de running backs de Brady em Tampa.
Questionado se acha que o camisa 12 ainda tem “força suficiente no braço”, Christensen afirmou sem dúvidas: “Com certeza. Eu assisti a todos os seus passes nos últimos quatro anos. Vimos também Drew Brees, Andy Dalton, Philip Rivers, todos esses caras que podiam se tornar livres em 2020. Se Brady perdeu alguma força no braço, passou despercebido, porque eu não vi nada disso”.
“Lembre-se que New England não tinha esses recebedores com capacidade de correr rotas profundas. Não era sobre algo que ele (Brady) não conseguia mais fazer. Eu acho que ano passado ele jogou em um alto, alto nível”, finalizou o QB coach.
(Foto: Reprodução Twitter/Buccaneers)