O Miami Dolphins acertou neste domingo (17) contrato de dois anos com o quarterback Ryan Fitzpatrick, que passou as últimas temporadas também na Flórida, jogando pelo Tampa Bay Buccaneers. De acordo com Ian Rapoport, da NFL Network, o valor total do acordo é de US$ 11 milhões.

Aos 36 anos, “Fitzmagic” chega à sua oitava equipe na NFL, a terceira apenas na Divisão Leste da Conferência Americana – jogou antes no New York Jets e no Buffalo Bills. O QB é a opção em Miami após duas tentativas frustadas da franquia de contratar jogadores da posição, com Tyrod Taylor (assinou com o Los Angeles Chargers) e Teddy Bridgewater (renovou com o New Orleans Saints).

Com a saída de Ryan Tannehill, trocado para o Tennessee Titans, Fitzpatrick pode até ser titular dos Dolphins. Nos últimos dois anos em que esteve nos Bucs, ele foi 10 vezes titular e jogou 14 partidas no total. Parte do tempo barrando Jameis Winston, escolha 1 do Draft da NFL de 2015.

No começo da temporada 2018, o produto da universidade de Harvard – escolha de sétima rodada do Draft de 2005 – teve seu melhor momento em Tampa Bay e talvez na NFL, ainda que por apenas três jogos. Naquele período, ele passou três vezes das 400 jardas e acumulou 11 touchdowns, enquanto Winston cumpria uma suspensão. Porém, ele logo voltou ao modo “Fitztragic”, como brincam os fãs e perdeu o lugar – ainda que tenha voltado a ser titular outras vezes.

Em sua carreira, Ryan Fitzpatrick tem 141 jogos e 126 como titular, com 190 touchdowns e 148 interceptações, além de 29.357 jardas acumuladas em passes, vestindo as camisas de Buccaneers, Jets, Bills e também Houston Texans, Tennessee Titans, Cincinnati Bengals e St. Louis Rams (hoje em Los Angeles). Especificamente em 2018, ele terminou o ano com 17 TDs, 12 INTs e 2.366 jardas.

Com um quarterback considerado mediano (ainda que com lampejos de craque) e um novo técnico (Brian Flores), os Dolphins devem passar um 2019 de reconstrução. Ao que tudo indica, a franquia não pretende gastar sua escolha de primeira rodada do Draft num QB por enquanto e deve esperar 2020, quando a classe para a posição deve ser melhor que a atual.

(Foto: Daniel Shirey/Getty Images)