Desafeto de muitos dentro e fora da liga, o comissário Roger Goodell está próximo de se manter no principal cargo administrativo da NFL por ainda muito tempo. De acordo com o repórter Daniel Kaplan, da Sport Business Journal, o dirigente deve firmar nova extensão contratual de cinco anos, o que o manterá como comissário até meados de 2024, uma vez que seu atual contrato se encerra em 2019.

Ainda segundo o repórter, o novo acordo de Goodell com a NFL deve ser similar ao seu atual em vigor, em que fatura cerca de US$ 35 milhões por ano. O comissário assumiu a função em 2006, quando Paul Tagliabue decidiu se aposentar do cargo.

Uma renovação no momento pode garantir que Goodell renegocie os atuais contratos de transmissão com as emissoras norte-americanas, além de estar presente nas próximas negociações coletivas com a NFLPA, que acontecem em determinados intervalos e reúnem representantes dos jogadores, franquias e da arbitragem para discutir sobre o futebol americano e suas regras, além de contratos e regulamentações.

Não era esperada uma renovação no momento. Com a longa polêmica envolvendo Tom Brady por conta do caso das bolas murchas na final da AFC há dois anos (o quarterback foi suspenso por quatro jogos), e o recém problema com o running back Ezekiel Elliott, suspenso por seis jogos, Roger Goodell despertou a ira de dois dos maiores proprietários da liga: Robert Kraft, do New England Patriots, e Jerry Jones, do Dallas Cowboys.

A rejeição ao comissário também existe por parte de muitos torcedores e especialistas no esporte, entre eles comentaristas e jornalistas. Um dos principais motivos é a ‘intransigência’ do dirigente de 58 anos, que abrange punições cada vez mais graves aos jogadores por motivos tidos como corriqueiros, e um jogo mais travado por conta da grande quantidade de faltas marcadas.

Crédito da Foto: Divulgação/NFL/Perry Knotts.