Foi por pouco. Sentado na green room com sua família, Lamar Jackson assistia seus companheiros serem escolhidos, mas continuava a espera de ter seu próprio nome chamado. O quarterback era um dos nomes mais comentados no twitter, com todos se perguntando as razões para uma queda tão brusca do vencedor do Heisman de 2016. Afinal, as estatísticas do quarterback eram boas, melhores até do que outros da mesma posição selecionados antes dele, seu Combine não foi desastroso, não apareceu nenhuma lesão ou problema extracampo de última hora e seus problemas não eram tão significantes para tanto.

Quando o New England Patriots decidiu escolher o running back Sonny Michel, Lamar não parecia ter mais chances de sair na primeira rodada. Até porque a próxima (e última) equipe na lista era o Philadelphia Eagles, bem servido na posição de quarterback com Carson Wentz e ainda o MVP do Super Bowl LII, Nick Foles.

Foi então que apareceu o Baltimore Ravens. A franquia de Maryland trocou as escolhas 52, 125 e uma de segunda rodada de 2019 para o Philadelphia Eagles e recebeu as escolhas 32 e 132. Foi com essa escolha, a 32, última da primeira rodada, que os Ravens aproveitaram a oportunidade e selecionaram seu possível quarterback do futuro. Até porque Joe Flacco, atual quarterback titular da equipe, só tem mais um ano de contrato com dinheiro garantido. Com isso, a ideia parece ser deixar Jackson na reserva aprendendo nesse primeiro ano.

No College Football, o quarterback teve uma carreira impecável. Vencedor do Heisman em 2016 e eleito duas vezes como o jogador do ano da ACC, o ex-Louisville acumulou 9.043 jardas aéreas e 4.132 jardas terrestres, anotando 119 touchdowns em seus três anos com os Cardinals.

Agora, Lamar Jackson parece estar decidido a fazer história em outra equipe e já avisou na entrevista pós Draft: “Os Ravens vão ganhar um Super Bowl comigo”.

(Foto: Reprodução Twitter / NFL)