Proprietários de franquias da NFL aprovam nova política de conduta pessoal
Novas resoluções tentam pôr fim aos casos de violência doméstica e atitudes inadequadas extracampo
Um dos temas que têm gerado mais polêmica nos últimos anos na liga teve mais um capítulo na última quarta-feira. Os proprietários da NFL aprovaram por unanimidade uma nova política de conduta pessoal.
Com a explosão dos casos de violência entre os jogadores da liga, como Ray Rice, Adrian Peterson e Ray MacDonald, o Comissário da NFL, Roger Goodell, havia se comprometido a realizar mudanças nas punições pelas atitudes fora de campo dos atletas, alterando a política de conduta pessoal.
A nova política rege que a NFL deve contratar um advogado para realizar assistência nas investigações dos casos extracampo. Outro fator apontado é uma diminuição na responsabilidade do Comissário no tocante as punições iniciais. Um ponto que não mudou, foi o fato de Goodell manter autoridade sobre os recursos dos casos, como era na política anterior.
A liga também terá que realizar uma investigação de forma independente, não confiando apenas nas sentenças da Justiça. Um ponto de discordância é o fato de a Quinta Emenda proteger os acusados da autoincriminação. A NFL defende que esta emenda não se aplica as investigações no local de trabalho, com a liga se reservando o direito de obrigar o funcionário a cooperar com elas. A recusa de um empregado para falar com um investigador da liga sob tais circunstâncias não impedirá uma investigação do processo ou uma disciplina de ser imposta. A NFL será ainda obrigada a manter os vencimentos dos acusados durante as investigações, além de prestar assistência às vítimas de seus empregados.
A NFLPA (Associação dos Jogadores da NFL) já emitiu um comunicado rejeitando as novas recomendações e prometendo agir em casos excessivos. Mais um round será travado sob este tema que tem assombrado a liga.