Peyton Manning é acusado em escândalo de doping em 2011
Segundo documentário da "Al Jazeera", Manning teria usado substâncias proibidas para se curar de uma cirurgia no pescoço
Um dos grandes nomes da história da NFL está envolvido em caso de doping. Uma clínica antienvelhecimento, localizada em Indianapolis, teria fornecido a Peyton Manning um hormônio do crescimento (HGH), substância dopante proibida na liga. A denúncia é de um documentário da rede “Al Jazeera”, “The Dark Side”, que ouviu um farmacêutico, que trabalhou no local em 2011, ano em que Manning atuou pelos Colts.
O jogador de 39 anos já se pronunciou sobre o caso, em breve comunicado divulgado por seu time, chamando de “lixo” todas as acusações. “A alegação de que eu teria feito algo como isso é lixo completo e totalmente inventado. Isso nunca aconteceu. Nunca. Eu realmente não acredito que alguém possa colocar isso no ar. Seja lá quem disse isso, está inventando coisas”, rebateu Peyton.
Na reportagem da “Al Jazeera”, o britânico Liam Collins, um ex-atleta de corridas com barreiras, passou meses atuando disfarçado, tentando entrar no submundo do doping no esporte. Ele argumenta a médicos que procura drogas que o permitam chegar aos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Manning perdeu a temporada de 2011, jogando pelos Colts, depois de passar por uma cirurgia no pescoço. O farmacêutico conta a Liam Collins, que foi “parte do time médico que ajudou na recuperação”, ter enviado o hormônio para sua esposa, Ashley, para que seu nome não aparecesse.
O empresário de Peyton Manning também falou ao documentário e negou as acusações de Sly, dizendo que o jogador “nunca fez o que está sendo sugerido”. Não desmentiu, porém, que a esposa do quarterback recebeu a substância, colocando a questão como de “ordem pessoal” de Ashley.
O camisa 18 de Denver não é a única estrela envolvida no caso. De acordo com “The Dark Side”, nomes como: Ryan Howard, defensor do Philadelphia Phillies; e Ryan Zimmerman, do Washington Nationals; jogadores da MLB; o ex-lutador Mike Tyson e o linebacker do Green Bay Packers Clay Matthews, também teriam comprado a substância proibida.
Confira o documentário abaixo:
Depois de 2011, Manning deixou os Colts rumo ao Denver Broncos. No mesmo ano, como parte de um acordo com os jogadores, a NFL baniu o hormônio do crescimento, mas não começou a testá-lo em exames antidoping até 2014 – nenhum atleta nunca foi pego pela substância na liga.
(Foto: Divulgação/Denver Broncos)