Patriots devem receber punição por filmagem em sideline dos Bengals
Segundo o jornalista Adam Schefter da ESPN americana, equipe pode ser multada e perder escolhas do Draft de 2020
O New England Patriots deve ser punido por ter uma equipe de filmagem na sideline do Cincinnati Bengals, em uma partida em Cleveland, uma semana antes de enfrentar a franquia, revelou o jornalista da ESPN americana Adam Schefter.
De acordo com o insider, os Patriots podem perder escolhas no Draft de 2020 e ainda pagar uma multa, se forem seguidas as punições de infrações similares à de New England.
A franquia declarou que a equipe de filmagem estava autorizada pelo Cleveland Browns e que as imagens seriam usadas em uma série para internet. Durante as investigações iniciais do caso, a NFL não encontrou ligações entre o departamento de futebol americano dos Patriots e o núcleo que filmava o jogo.
Segundo o treinador de New England, Bill Belichick, ele não tinha conhecimento das filmagens e reforçou que seu staff não tem envolvimento em toda a controvérsia.
“Eu não tenho nada a ver com isso tudo, seja lá o que for”, disse Belichick. “Tanto faz o que estiver acontecendo entre as pessoas envolvidas nisto e a liga, não é um problema do futebol americano de qualquer maneira, forma ou formato. Eu não tenho envolvimento. Eu não sei nada sobre isso”.
Possivelmente, se o mesmo caso envolvesse qualquer uma das outras 31 franquias da NFL, não haveria uma investigação tão profunda. Isso se dá porque os Patriots seriam reincidentes em eventos de espionagem.
Segundo a liga, a equipe espionou oponentes entre 2000 e 2007. No caso que ficou conhecido como “Spygate”, a NFL puniu os Patriots com US$ 250 mil e a perda da escolha de primeira rodada do ano de 2008, além de uma outra multa de US$ 500 mil a Belichick.
A expectativa é que as conclusões das investigações sobre o “Spygate 2.0” sejam divulgadas em até duas semanas. Caso a equipe dos Patriots seja considerada culpada, a punição deve ser anunciada em seguida.
(Foto: Reprodução Twitter/New England Patriots)