NFL Free Agency 2022: 10 opções de jogadores de defesa
Veja a lista dos melhores defensores potencialmente livres no mercado e que podem assinar com seu time nesta offseason
A temporada 2021 da NFL mal terminou, e as franquias já colocaram a mão na massa, seja para rearranjar a folha salarial para o início da nova campanha, seja para conferir reforços e novas aquisições.
Quem possui papel central – e também sofre das consequências – das remontagens de elencos são os free agents, conhecidos em português como ‘agentes livres’. São jogadores que possuem contratos se encerrando na intertemporada e, por diversos motivos, chegam ao mercado livres (ou não) para negociar com novas equipes.
Depois de uma lista com jogadores de ataque, separamos as 10 melhores opções de defesa disponíveis no mercado. Mas, antes, cabe relembrar alguns detalhes da free agency. Confira!
(Foto: Reprodução Twitter / Around The NFL)
Quais são os tipos de agente livre?
Existem dois: o irrestrito e o restrito. O primeiro é simples, se trata do atleta que tiver um contrato se encerrando e, portanto, possui passe livre para negociar com qualquer equipe no mercado.
O segundo é um pouco mais detalhado, já que se trata de um jogador com pelo menos três temporadas aferidas como profissional ou menos. Ele pode negociar com outras equipes, mas seu time atual tem autonomia para igualar propostas, caso apresente intenção de renovar com o jogador (é uma proposta de renovação inicial, também chamada de tender). Caso o jogador aceite de primeira, ele fica. Caso ele prefira testar o mercado, poderá, ainda, ter qualquer proposta igualada pelo time atual. Por fim, caso a franquia não apresente a intenção de renovação, ele vira irrestrito e segue a vida.
Ainda, no caso dos agentes livres irrestritos, a NFL cede aos times deles, com base nas perdas gerais de cada equipe, escolhas de Draft a partir da terceira rodada. Agora, no caso da perda de um restrito, a franquia que demonstrar interesse em renovar com o jogador tem direito de receber uma escolha qualquer de Draft, determinada pela liga e com base na tender, do time para o qual o free agent vai.
O que é franchise tag?
É um recurso usado pelas franquias para evitar que um jogador de seu elenco com contrato se encerrando chegue ao mercado como free agenct. Ela ‘segura’ o atleta por mais uma temporada, mas com um considerável reajuste salarial. O período para anexação das tags vai até o dia 8 de março. Para entender detalhes e quais os tipos, clique aqui!
Dito tudo isso, vamos à lista…
S Tyrann Mathieu (Kansas City Chiefs)
Um dos defensores mais conhecidos da NFL, Mathieu é um dos pilares desta era vitoriosa em Kansas City e são provas disso as três seleções ao Pro Bowl em suas três temporadas atuando pela equipe. Fazendo 30 anos em maio, pode não estar no máximo do seu potencial, mas segue sendo um dos melhores playmakers da liga – são 13 interceptações anotadas nas três temporadas. O “Texugo do Mel” fez todos os seus US$ 42 milhões do último contrato valerem e pode inflacionar o mercado nas próximas semanas.
OLB Von Miller (Los Angeles Rams)
Não é fácil sair de uma franquia pela qual tenha atuado em alto nível por oito anos e chegar, no meio da temporada, em um candidato ao Super Bowl, voltar a apresentar grandes performances e erguer o Lombardi no final dos playoffs. Mas foi exatamente isso que Von Miller fez.
O outsider linebacker se fez uma das histórias da temporada ao sair do Denver Broncos. Ao redor das dúvidas se encaixaria nos Rams, conseguiu 14 quarterback hits e nove sacks em 12 partidas (oito na regular season e quatro na pós-temporada) aos 32 anos, fora o título. Sem mais, aguarde alvoroço para quem quiser contar com seus serviços.
OLB Chandler Jones (Arizona Cardinals)
Após uma temporada na qual atuou em apenas cinco jogos, Jones não demorou a estabelecer uma grande conexão com o recém-chegado JJ Watt na linha ofensiva de Arizona – foram cinco sacks anotados na semana 1, contra o Tennessee Titans –, que tão logo se tornou uma das mais temidas da NFL.
O linebacker teve uma ótima temporada 2021, com 26 QB hits, 12 tackles para perda de jardas e 10,5 sacks em 15 compromissos. Se o seu time procura impulsionar o pass rush, tenha certeza de que Jones está na lista de possíveis reforços.
S Jessie Bates III (Cincinnati Bengals)
O safety mais bem avaliado de 2020 pelo Pro Football Focus, Bates é jovem, 24 anos, e manteve o nível na valorizada temporada 2021 na qual os Bengals conquistaram a Conferência Americana. Ele foi um dos melhores jogadores da unidade defensiva, que também fez um ótimo trabalho – como é de se esperar de qualquer time que jogue o Super Bowl –, apesar dos grandes nomes do outro lado da bola. É bem possível que seja alvo da franchise tag, mas, caso chegue ao mercado, deve receber ofertas generosas. É um prato cheio: prospecto e de grande primor físico e técnico.
S Marcus Williams (New Orleans Saints)
Após boas cinco temporadas pelos Saints, Williams chega ao mercado com o interesse de subir de patamar. New Orleans é uma das equipes enroladas com o salary cap, e, com um novo treinador e à procura de um novo quarterback, algumas temporadas de uma potencial reconstrução se aproximam. A tendência é do safety ser bastante sondado. Terá apenas 25 anos no início da nova temporada e já provou poder atuar em alto calibre.
CB JC Jackson (New England Patriots)
Um dos melhores da defesa em New England nos últimos anos, Jackson foi de não-draftado em 2018 para um d0s bons nomes desta free agency. Anotou 25 interceptações (o maior número da NFL desde que estreou) desde então e tomou o posto de cornerback principal da equipe de Stephon Gilmore. Não está – ainda – no mesmo patamar de Jalen Ramsey ou Jaire Alexander, mas tem um grande potencial e qualidade para reforçar bastante a secundária de praticamente qualquer equipe.
CB Carlton Davis (Tampa Bay Buccaneers)
Seguindo em bons cornerbacks, Davis sofreu com uma lesão no quadríceps durante quase metade da temporada regular, estando disponível em apenas 10 jogos. Não é absurdo ver Tampa Bay considerando a franchise tag, mas há outros grandes nomes também com contratos se encerrando no radar.
Vale também, claro, a visão do próprio jogador, que não verá mais Tom Brady recebendo os snaps do outro lado da bola e o time pode precisar passar por um rebuild, por menor que seja. De qualquer forma, tem mercado em toda a liga.
DE Jadeveon Clowney (Cleveland Browns)
Após deixar o Houston Texans em 2019, Clowney não se firmou em nenhuma outra franquia, tendo passado as três últimas temporadas em três equipes diferentes. Não está em seu primor técnico ou em sua melhor fase na carreira, pelo contrário. Mas é um defensor com muita bagagem, escolha 1 do Draft de 2014 e que pode se provar muito útil, caso permaneça saudável pelos próximos meses.
De novo, não deve ter uma free agency muito agitada. Contudo, pode conseguir um contrato curto para eventualmente se valorizar e voltar à sua melhor forma. Muito otimismo? Talvez. Mas ainda é um nome a se manter de olho.
OLB Harold Landry III (Tennessee Titans)
Um dos nomes das consideravelmente boas recentes temporadas dos Titans em quesitos defensivos, Landry é outro bom pass-rusher nesta lista, com 31 sacks e apenas uma partida não jogada sendo desfalque em todas as suas quatro temporadas na NFL.
É um defensor extremamente confiável no tocante à saúde, algo extremamente bem quisto atualmente, apesar de ainda não se consolidar dentre os melhores apressadores de passe da liga – o EDGE foi apenas o 34° colocado em média de duelos vencidos nas trincheiras (13,8%). Mesmo assim, ainda são números consideráveis. É um ótimo nome para a linha, jovem, abrindo espaço para um bom teto de evolução, e saudável. Ótima combinação para qualquer jogador.
S Quandre Diggs (Seattle Seahawks)
Discutivelmente o melhor defensor dos Seahawks na última temporada, Diggs atualmente se recupera de uma fratura na fíbula e do tornozelo deslocado, ambas as lesões sofridas no último quarto do último jogo da temporada passada.
É um bom atleta, mas que já sofreu com lesões em algumas outras oportunidades. Qualquer interessado deverá levar em conta a situação física do atleta. Mesmo assim, segue sendo um grande playmaker e criador de turnovers – foram 13 interceptações em 38 jogos com Seattle, uma média de uma a cada três jogos, aproximadamente. Boa pedida para o fundo do campo.