Mock Draft NFL 2022 do The Playoffs: versão Fernando Ferreira 1.0
Confira mais um Mock Draft da NFL 2022 do The Playoffs projetando as possíveis 32 escolhas de primeira rodada
Chegamos ao mês do Draft. A exatas três semanas da primeira rodada, o The Playoffs apresenta mais um Mock. Mudando a fórmula, cada redator escreverá duas versões. Fechando o primeiro ciclo, este que vos escreve apresenta a edição 1.0.
Terminado o mês de março possivelmente mais agitado da história da NFL, o mercado parece ter acalmado. Exceção feita à troca inesperada de escolhas entre New Orleans Saints e Philadelphia Eagles, os dias que antecederam a publicação deste Mock Draft foram bem menos movimentados em comparação aos anteriores.
Como sempre, vale lembrar que o Draft passa longe de ser uma ciência exata. E os Mocks, consequentemente, sofrem do mesmo destino. As escolhas são baseadas na opinião do autor, que podem ou não divergir dos boards de cada time. Dito isso, vamos às seleções.
(Foto: Reprodução/Site Oficial Oregon Ducks Football)
#1 – Jacksonville Jaguars: Aidan Hutchinson (EDGE – Michigan)
Com investimentos já feitos na linha ofensiva, os Jaguars voltam as atenções a outras necessidades no elenco. Hutchinson firmou-se em definitivo como o candidato à primeira escolha geral. Incansável e com ótima ética de trabalho, o edge de Michigan chega para ser imediatamente uma das peças principais da defesa.
#2 – Detroit Lions: Kayvon Thibodeaux (EDGE – Oregon)
Favorito à escolha número 1 por muito tempo, o stock de Thibodeaux oscila bastante. Se o talento e o potencial são inegáveis, ainda há dúvidas quanto ao comprometimento do edge de Oregon. Nada que Dan Campbell não possa corrigir. Os Lions já demonstraram interesse em Thibodeaux e decidem correr o risco para garantir uma peça importante para a defesa.
#3 – Houston Texans: Kyle Hamilton (S – Notre Dame)
O “unicórnio” do Draft. Hamilton tem o pacote completo: um safety com instintos de cornerback e porte de linebacker. Capaz de alinhar em qualquer parte do campo, o defensive back de Notre Dame é o atleta ideal para a NFL moderna. Apontado frequentemente como o melhor jogador da classe, Hamilton chega para ser uma das peças centrais na reformulada defesa dos Texans.
#4 – New York Jets: Ahmad “Sauce” Gardner (CB – Cincinnati)
O astro dos Bearcats é o principal cornerback da classe. Excepcional na marcação individual e com excelente porte físico, Gardner é um reforço enorme para a pior defesa da história dos Jets. Com necessidades evidentes na secundária, a Gang Green resolve parte delas selecionando o CB de Cincinnati.
#5 – New York Giants: Evan Neal (OT – Alabama)
Antes de começar outro rebuild, os Giants já indicaram que pretendem tentar uma útlima vez com Daniel Jones e Saquon Barkley. Sendo assim, o time (novamente) precisará investir na linha ofensiva. Com o desenvolvimento aceitável de Andrew Thomas, o Big Blue traz Neal para garantir proteção nos dois extremos da OL.
#6 – Carolina Panthers: Ikem Ekwonu (OT – NC State)
Rumores apontam que os Panthers já estão decididos a selecionar um jogador de linha ofensiva. E a sexta escolha rende um excelente nome para a posição Ekwonu reforça um dos piores setores do ataque de Carolina. Com ótimo tamanho e excelente potencial para se desenvolver, o left tackle de NC State oferece qualidade tanto no jogo terrestre quanto na proteção de passes.
#7 – New York Giants (via Chicago Bears): Travon Walker (EDGE – Georgia)
O Draft de 2021 já rendeu para os Giants um bom edge rusher vindo de Georgia. Apostando na mesma receita, o time seleciona Walker para fazer dupla com Azeez Ojulari. O edge dos Bulldogs possui familiaridade com o sistema defensivo implementado por New York, e chega para causar um impacto imediato e transformar o pass rush do Big Blue em uma força a ser respeitada.
#8 – Atlanta Falcons: Jermaine Johnson (EDGE – Florida State)
Já com o modo rebuild devidamente acionado em Atlanta, os Falcons podem se dar ao luxo de selecionar o melhor nome disponível. Com mais necessidades do que escolhas disponíveis, o time aproveita a qualidade da classe de edges e reforça uma das piores posições defensivas. Apesar da pouca experiência como titular, Johnson disparou nos boards graças à excelente combinação de força e capacidade atlética.
#9 – Seattle Seahawks: Malik Willis (QB – Liberty)
Os Seahawks correram atrás de veteranos para o lugar de Russell Wilson, mas foram rejeitados. Sem qualquer confiança em Drew Lock, os Twelves investem em Willis como o substituto de Wilson. As avaliações sobre o quarterback de Liberty variam: se por um lado há um enorme potencial, por outro Willis ainda é extremamente cru e precisará de um período de adaptação. O novato chega com chances de ganhar a vaga de titular, além de garantir uma alternativa viável para Seattle no longo prazo.
#10 – New York Jets: Garrett Wilson (WR – Ohio State)
Depois de buscar Tyreek Hill sem sucesso, os Jets recorrem ao Draft para reforçar o arsenal de Zach Wilson. Melhor recebedor da classe, Garrett Wilson é um excelente corredor de rotas e tem velocidade de sobra, aparecendo tanto como uma ameaça em profundidade quanto nas jardas após a recepção.
#11 – Washington Commanders: Drake London (WR – USC)
Após a aquisição de Carson Wentz, os Commanders precisam acrescentar armas ao ataque. A ausência de um complemento para Terry McLaurin foi um problema evidente ao longo das últimas temporadas, e London chega para solucionar a questão. Com um excelente porte físico, mãos seguras e capacidade para disputar recepções contestadas, o jogador de USC chega para formar uma excelente dupla no ataque de Washington.
#12 – Minnesota Vikings: Derek Stingley Jr. (CB – LSU)
A saída de Mike Zimmer e a chegada de Kevin O’Connell apontam uma mudança de filosofia do front office dos Vikings. Mas a chegada de um head coach ofensivo não altera o fato de que Minnesota precisa de investimentos no outro lado da bola. Sem Patrick Peterson, encontrar outro cornerback é uma das principais necessidades. Stingley representa um risco devido ao histórico recente de lesões e algumas oscilações de desempenho em 2021, mas possui potencial para liderar a secundária do time no futuro.
#13 – Houston Texans (via Cleveland Browns): Charles Cross (OT – Mississippi State)
Depois de trocar Deshaun Watson, os Texans mostram que estão dispostos a dar uma (merecida) chance para que Davis Mills continue mostrando serviço. Sendo assim, oferecer proteção adicional ao quarterback é uma das necessidades do time. Cross se destaca na proteção de passes e será um ótimo reforço para oferecer um pocket limpo a Mills.
#14 – Baltimore Ravens: George Karlaftis (EDGE – Purdue)
Os Ravens chegaram perto de trazer Za’Darrius Smith de volta ao time, mas o veterano desistiu do acordo de última hora. Sem conseguir o veterano, a solução é voltar as atenções para reforçar o pass rush via Draft. Listado como edge, Karlaftis também pode jogar como um interior rusher no sistema defensivo dos Ravens, ajudando a suprir a saída de Calais Campbell.
#15 – Philadelphia Eagles (via Miami Dolphins): Nakobe Dean (LB – Georgia)
Os Eagles completaram 42 anos sem selecionar um linebacker na primeira rodada do Draft. Mas a sequência, enfim, é encerrada. Uma das necessidades mais visíveis do elenco, a posição é prontamente preenchida com Dean. Apesar da estatura abaixo da média, o linebacker de Georgia possui talento e habilidades de sobra, chegando para ser o clássico “quarterback da defesa” em Philadelphia.
#16 – New Orleans Saints (via Philadelphia Eagles, Indianapolis Colts): Trevor Penning (OT – Northern Iowa)
A saída de Terron Armstead deixou um buraco gigantesco no lado esquerdo da linha ofensiva dos Saints. Um gigante capaz de dominar adversários fisicamente na linha de scrimmage e com excelente capacidade atlética, Penning é um ótimo substituto para proteger o blindside de Jameis Winston.
#17 – Los Angeles Chargers: Jordan Davis (DT – Georgia)
A terceira pior defesa da NFL contra o jogo terrestre foi um dos motivos que contribuiu para a eliminação dos Chargers ainda na temporada regular. Davis é um clássico freak, apresentando uma capacidade atlética surpreendente para o porte físico gigantesco. Dominante no college e peça central da defesa campeã nacional, o defensive tackle chega para fechar a porta na defesa dos Chargers.
#18 – Philadelphia Eagles (via New Orleans Saints): Chris Olave (WR – Ohio State)
Depois de investir na defesa, os Eagles voltam as atenções ao outro lado da bola. Com Olave e DeVonta Smith, o time garante uma excelente dupla de recebedores. O WR de Ohio State é um dos melhores corredores de rota do Draft, e seria um reforço gigantesco para auxiliar no desenvolvimento de Jalen Hurts como o quarterback do futuro da franquia.
#19 – New Orleans Saints (via Philadelphia Eagles): Kenny Pickett (QB – Pittsburgh)
A menos que tenhamos uma repetição do Draft de 2018, a movimentação agressiva dos Saints parece indicar a intenção de selecionar um quarterback. Com quatro anos de experiência como titular, Pickett explodiu em 2021. Depois de liderar Pittsburgh rumo ao título da ACC, o redshirt senior disparou nos boards. Apesar dos questionamentos com relação ao tamanho das mãos, Pickett é extremamente seguro e limita turnovers, além de frequentemente estender jogadas com as pernas.
#20 – Pittsburgh Steelers: Bernard Raimann (OT – Central Michigan)
Originalmente recrutado como wide receiver, convertido em tight end e por fim em left tackle, Raimann surpreendentemente firmou-se como um dos principais nomes da classe. O lineman é mais efetivo no jogo terrestre, sendo um ótimo encaixe no sistema dos Steelers. Com um quarterback móvel em Mitch Trubisky e um plano de jogo voltado para as corridas, Raimann terá mais tempo para e menos urgência desenvolver-se na proteção de passes.
#21 – New England Patriots: Jameson Williams (WR – Alabama)
Os Patriots precisam de um wide receiver número 1 mesmo após a aquisição de DeVante Parker, e Williams chega para suprir a ausência. Possivelmente o melhor da classe na posição, o jogador de Alabama caiu nos boards devido à lesão sofrida na final da SEC, mas dificilmente chegará no segundo dia do Draft. Veloz e com facilidade para criar separação, Williams adiciona um elemento que faltava ao ataque aéreo dos Patriots e será uma arma letal com Mac Jones.
#22 – Green Bay Packers (via Las Vegas Raiders): Treylon Burks (WR – Arkansas)
Não há para onde fugir dessa vez. Justamente com uma das escolhas adquiridas na troca por Davante Adams, os Packers enfim selecionam um wide receiver na primeira rodada. Burks combina tamanho, velocidade e segurança, garantindo um novo alvo principal para Aaron Rodgers.
#23 – Arizona Cardinals: Christian Watson (WR – North Dakota State)
Sem Christian Kirk, o depth do grupo de recebedores dos Cardinals abaixo de DeAndre Hopkins é praticamente inexistente. Watson chega para ajudar a solucionar o problema. Com uma velocidade impressionante para o tamanho, o wide receiver de North Dakota State surge como uma arma para todas as situações.
#24 – Dallas Cowboys: Kenyon Green (OG – Texas)
Reforçar o interior da linha ofensiva é uma das prioridades dos Cowboys no Draft. Com a saída de Connor Williams, encontrar um guard para jogar no lado oposto de Zack Martin surge como a maior urgência. Versátil para atuar em qualquer parte da linha ofensiva, Green possui facilidade para tirar os adversários do caminho e seria uma ótima adição para os Cowboys.
#25 – Buffalo Bills: Tren McDuffie (CB – Washington)
Surgindo como favoritos ao Super Bowl, os Bills não possuem muitas necessidades no elenco. Mas a saída de Levi Wallace deixa espaço na secundária. McDuffie possui um porte físico ligeiramente abaixo da média, mas é um dos CBs mais inteligentes da classe. Com facilidade para jogar em coberturas em zona, o defensive back de Washington chega para complementar Tre’Davious White e manter a força da secundária de Buffalo.
#26 – Tennessee Titans: Devin Lloyd (LB – Utah)
Os Titans resolveram a questão de wide receiver com a adição de Robert Woods. O time ainda possui necessidades nas posições de guard e right tackle, mas Lloyd é o melhor talento disponível e, de quebra, ainda resolve a ausência de um linebacker de peso no elenco. O defensor de Utah cobre o campo de uma sideline a outra e ainda pode alinhar em outras posições, o que o transformaria em uma arma perigosíssima nas mãos de Mike Vrabel.
#27 – Tampa Bay Buccaneers: Zion Johnson (OG – Boston)
Preencher a ausência de Ndamukong Suh também seria uma alternativa, mas o retorno de Tom Brady torna investir na linha ofensiva praticamente uma obrigação. A chegada de Shaq Mason supriu a saída de Alex Cappa, restando encontrar o substituto para Ali Marpet. Zion Johnson é possivelmente o melhor guard da classe na proteção de passes, e seria um excelente complemento para proteger o blindside de Brady.
#28 – Green Bay Packers: Tyler Smith (OT – Tulsa)
Necessidade maior já preenchida, os Packers voltam as atenções para outras necessidades no elenco. Devido às lesões, a linha ofensiva dos Cheeseheads foi um verdadeiro carrossel na última temporada. Smith ajuda a reforçar o depth e oferece uma solução de longo prazo. Dominante no jogo terrestre e com versatilidade para atuar tanto como tackle ou guard, o jovem lineman de Tulsa seria uma ótima opção para o presente e para o futuro.
#29 – Kansas City Chiefs (via Miami Dolphins, San Francisco 49ers): Jahan Dotson (WR – Penn State)
A escolha adquirida na troca de Tyreek Hill tem destino certo: buscar um substituto. E Dotson parece ter sido feito sob medida. Um wide receiver com estatura baixa mas extremamente veloz, facilidade para criar separação ou ganhar jardas após a recepção e que, de quebra, ainda retorna punts. Parece familiar? Brincadeiras e comparações forçadas à parte, o jogador de Penn State teria um ótimo encaixe com Patrick Mahomes.
#30 – Kansas City Chiefs: Boye Mafe (EDGE – Minnesota)
Wide receiver garantido, hora de solucionar um problema no outro lado da bola. Sem o retorno de Melvin Ingram, os Chiefs precisam novamente de um edge. Mafe é um dos mais atléticos do Draft, e segue escalando os boards. Apesar de ainda estar em desenvolvimento, o defensor de Minnesota possui um teto alto, convencendo KC a apostar no potencial.
#31 – Cincinnati Bengals: Andrew Booth Jr. (CB – Clemson)
Tendo os principais nomes do elenco ainda no início de contrato, os Bengals utilizaram muito bem o capital de sobra na free agency e ancoraram a proteção de Joe Burrow. Encontrar um guard seria interessante, mas o time também possui necessidades na defesa. Embora tenha renovado o contrato, não é segredo que Eli Apple jamais foi unanimidade em time algum ao longo da carreira. Booth seria uma ótima solução de longo prazo. Apesar de alguns problemas com lesões recentes, o cornerback de Clemson é, possivelmente, um dos melhores talentos da classe de DBs.
#32 – Detroit Lions (via Los Angeles Rams): Devonte Wyatt (DT – Georgia)
Em meio à busca por outras posições, Wyatt cai no board. Mas os Lions não deixam o tackle de Georgia passar para a segunda rodada. Além de preencher uma das maiores necessidades no elenco do time, Wyatt é um excelente investimento. Com facilidade para dominar adversários e destruir o pocket pelo interior, o defensor dos Bulldogs seria uma das âncoras na defesa de Detroit.