Mock Draft NFL 2021 do The Playoffs: versão 2
Depois das várias trocas no top 12 do Draft e a movimentação surpreendente dos 49ers, chegam os palpites da segunda versão
Desde a primeira versão do nosso Mock Draft da NFL em 2021, prevíamos movimentações surpreendentes e um recrutamento completamente imprevisível, e isso já começou. O San Francisco 49ers deu emoção antes mesmo do dia do Draft e subiu para a terceira escolha geral, enquanto o Philadelphia Eagles e o Miami Dolphins também mudaram de posição dentro do top 12.
Com uma classe de quarterbacks e wide receivers tão forte como é a deste ano, era esperado que alguns times buscassem essas posições, e, por isso, tivemos tantas modificações na ordem. Por isso, a versão 2 do Mock Draft do The Playoffs será especial, tentando prever o que os Niners estão querendo na terceira escolha e o que os Dolphins e os Eagles vão fazer agora.
Além disso, vamos prever todo o primeiro round deste Draft, tentando passar o que o seu time pode fazer para melhorar em relação à temporada passada. Este é o segundo mock de muitos que a equipe The Playoffs produzirá após a abertura oficial da free agency e até a noite da primeira rodada do Draft, em 29 de abril. Escolhas, trocas e projeções serão de responsabilidade da análise de cada autor.
Todos prontos? Vamos às escolhas.
(Foto: Reprodução Twitter / Clemson Football)
MOCK DRAFT NFL THE PLAYOFFS 2021 – VERSÃO #2
#1 – Jacksonville Jaguars: Trevor Lawrence (QB, Clemson)
Não há muita coisa a se dizer aqui. Os Jaguars sofreram muito na temporada passada para chegarem onde estão no Draft e buscar um dos melhores prospectos de todos os tempos na posição de quarterback. Lawrence é um jogador completo, preciso e pode levar qualquer time da NFL para um Super Bowl. Os Jags, depois da final de conferência em 2018, têm tudo para voltarem a ser competitivos com o “Sunshine”.
#2 – New York Jets: Zach Wilson (QB, BYU)
Apesar da temporada incrível de Justin Fields, os Jets parecem estar mais interessados em Zach Wilson para ser o seu quarterback do futuro, e isso é entendível. Apesar de vir de uma universidade menor do que os outros, Wilson parece ser o QB mais maduro e pronto para assumir uma equipe na NFL (tirando, obviamente, Lawrence). O seu estilo de jogo parece muito com o de Justin Herbert: um QB alto, de muita movimentação e de braço forte. O técnico Robert Saleh, dos Jets, parece ter se apaixonado por Wilson, e quem não teria? É um quarterback para o futuro.
#3 – San Francisco 49ers (via Dolphins, Texans): Justin Fields (QB, Ohio State)
Fields seria a escolha lógica para os Niners depois de subirem tanto na ordem do Draft. Apesar de ter Jimmy Garoppolo, um quarterback que levou a equipe para o Super Bowl no ano passado, SanFran já esteve envolvido em algumas especulações de troca por QBs como Matthew Stafford e Deshaun Watson. Garoppolo tem uma no-trade clause para esta temporada, mas, a partir do ano que vem, ele poderia ser trocado normalmente, então daria tempo o suficiente para preparar Fields para o futuro.
#4 – Atlanta Falcons: Kyle Pitts (TE, Florida)
Estamos vendo, nos últimos tempos, muitos tight ends sendo utilizados com mais força no ataque, como Travis Kelce, Darren Waller e George Kittle. Por isso, quando surge um talento generacional e fora de série como é o de Pitts, ele merece ser colocado alto no Draft. Com Matt Ryan ainda como seu quarterback e o sucesso que Austin Hooper teve em seu tempo em Atlanta, Pitts pode ser um jogador muito importante para o futuro, pois é uma mistura de tamanho, atleticismo e mãos poucas vezes vista na Liga. Além disso, é um grande bloqueador, podendo se tornar um dos melhores da posição em pouco tempo.
Calme, torcedores dos Falcons, o seu quarterback do futuro virá, mas não neste ano.
#5 – Cincinnati Bengals: Penei Sewell (OT, Oregon)
Falando em talento generacional, temos o grande e habilidoso Penei Sewell. Os Bengals consideram Joe Burrow como o seu quarterback do futuro, e não é bom ter o seu QB do futuro sofrendo lesões como a que Burrow sofreu na temporada passada por pura falta de proteção. Para evitar que aconteça a ele o mesmo que aconteceu com Andrew Luck, Sewell é o jogador base para montar a linha ofensiva e tentar voltar a ser competitivo para o futuro. Além disso, sempre é bom ter tackles tops quando se enfrenta T.J. Watt e Myles Garrett duas vezes ao ano.
#6 – Miami Dolphins (via Eagles): Ja’Marr Chase (WR – LSU)
Os Dolphins sofreram muito na temporada passada com falta de wide receivers de qualidade. Js’Marr Chase pode ser o fim desse problema, já que era o principal wide receiver do time campeão nacional de LSU com Burrow, e essa seria a minha escolha para os Bengals se eles não necessitassem de linha ofensiva. Chase tem grandes mãos, boa velocidade, ball skills e uma vasta árvore de rotas, mas, apesar disso, ele passa algumas dúvidas, como a adaptação dele aos sistemas da NFL. Mesmo assim, ele tem tudo para ter sucesso, pois é um talento natural.
#7 – Detroit Lions: Jaylen Waddle (WR, Alabama)
Continuando a grande classe de wide receivers desta temporada, chegamos no primeiro dos recebedores de Alabama. Muitos podem ficar surpresos com essa escolha não ser DeVonta Smith, um jogador que se destacou principalmente nos playoffs do College Football, mas Waddle poderia ter se destacado muito mais se não tivesse se lesionado. Sua qualidade não foi mostrada totalmente na temporada passada e, por isso, Smith virou a “galinha dos ovos de ouro” para muitos times.
Waddle seria o substituto natural de Kenny Golladay, que foi para o New York Giants, como o principal wide receiver dos Lions, e isso é uma das coisas que o novo quarterback Jared Goff e o novo técnico Dan Campbell precisam ter para a continuidade do trabalho. Portanto, o jogador de Alabama é o cara para isso.
#8 – Carolina Panthers: Trey Lance (QB, North Dakota State)
Vimos, na temporada passada, um Panthers com muitos recebedores bons e com um sistema de jogo muito diferente dos tempos de Ron Rivera, e isso se acentuou com as lesões que Christian McCaffrey teve. Com isso, muitos dizem que o problema da não evolução do time de uma temporada para a outra era o quarterback. Por isso, Trey Lance traz um dinamismo diferente para o ataque da equipe, e deve ter a habilidade de fazer ótimos read options com McCaffrey e também acionar bem o running back em passes curtos. Além disso, ele tem braço para explorar a velocidade de D.J. Moore. Ou seja, pode desenvolver muito mais o ataque de um time que está precisando disso.
#9 – Denver Broncos: Micah Parsons (LB, Penn State)
Parsons é, indiscutivelmente, um dos jogadores mais explosivos de defesa nos últimos anos de Draft. O jogador tem ótima infiltração e consegue ir de sideline a sideline com muita velocidade e agressividade, sendo o típico linebacker moderno da NFL. Para um esquema como o dos Broncos, que falta um LB que consiga perseguir os adversários no meio do campo, não existe ninguém melhor do que Parsons neste Draft.
Sua questão principal, no entanto, são os problemas extra campo, que podem fazer um jogador fora de série como Parsons cair um pouco no board. Não acredito que ele passará de Denver, mas é possível.
#10 – Dallas Cowboys: Patrick Surtain II (CB, Alabama)
Surtain impressionou com seus grandes números no Pro Day, e, um jogador que era esperado para fora do top 15 do Draft, agora se tornou um top 10. Com a secundária muito problemática dos Cowboys na temporada passada, ele tem tudo para dominar essa sessão da defesa de Dallas, que já tem um pass rush muito forte. O prospecto de Alabama é muito atlético e forte, e pode facilmente fazer uma “ilha” contra o recebedor. Um jogador perfeito para o futuro de qualquer time da Liga.
#11 – New York Giants: Gregory Rousseau (EDGE, Miami)
Rousseau, apesar de muitos considerarem ele cru, é um talento natural para a posição de EDGE e o melhor pass rusher dessa classe. Quando teve a chance de mostrar suas habilidades, Rousseau foi impressionante, com 19.5 sacks numa temporada. Além disso, é muito novo, podendo ter muito tempo para se desenvolver e ser completamente dominante na Liga. Os Giants poderiam dividir suas atenções no Draft, mas, após a chegada de Golladay, isso acabou.
#12 – Philadelphia Eagles (via 49ers, Dolphins): DeVonta Smith (WR, Alabama)
Um dos caras mais falados entre os wide receivers desta temporada é, com certeza, DeVonta Smith. O jogador impressionou com um playoff de College Football impressionante, também venceu o Heisman e pode continuar esse hype em sua carreira na NFL. Os Eagles estão vendo os seus principais rivais com wide receivers bons, como Amari Cooper nos Cowboys e Terry McLaurin em Washington, e precisam dar uma resposta para o seu quarterback Jalen Hurts, indo para o seu segundo ano de NFL. Smith é essa resposta.
#13 – Los Angeles Chargers: Rashawn Slater (OT, Northwestern)
A temporada passada teve uma grande surpresa para os Chargers, já que o desenvolvimento de Justin Herbert foi muito mais rápido do que o esperado quando eles o draftaram, mas isso precisa ter continuidade, e é preciso que ele tenha proteção. Slater é outro talento generacional, que tem tamanho e velocidade para enfrentar os pass rushers modernos da NFL. Uma escolha certa para todos que precisam de tackles na Liga, como é o caso da maioria dos times da AFC West.
#14 – Minnesota Vikings: Alijah Vera-Tucker (IOL, USC)
Excelente run blocker, Vera-Tucker é o sonho de Dalvin Cook: um cara muito forte que consegue neutralizar os grandalhões no meio de campo, coisa que, hoje em dia, eles não têm. Numa divisão com pass rushers tão rápidos, não seria bom colocá-lo de tackle, pois ele tem problemas com a velocidade no jogo de pernas, muito importante quando se enfrenta jogadores do nível de Khalil Mack. Como guard, ele deve ser melhor aproveitado, e é isso que os Vikings devem buscar para potencializar o seu melhor jogador.
#15 – New England Patriots: Baron Browning (LB, Ohio State)
A chegada de Browning a New England seria uma situação onde os dois venceriam. O linebacker, conhecido por ser muito físico, tem grande habilidade para ler jogadas e parar o jogo terrestre e identificar os recebedores como um spy na marcação em zona. No mano a mano, no entanto, ele ainda peca bastante. Cair nas mãos do maior gênio defensivo da história da NFL, o incomparável Bill Belichick, deve fazer bem para a sua carreira, já que o técnico vai arranjar formas de tirá-lo das posições de desvantagem e desenvolver bem seu jogo. Não existe ninguém melhor para evoluir Browning do que Belichick.
#16 – Arizona Cardinals: Caleb Farley (CB, Virginia Tech)
Patrick Peterson não está mais com os Cardinals e, apesar da chegada de Robert Alford e de Malcolm Butler, Arizona ainda precisa de um cara que consiga ser um cornerback 1 no futuro. Esse cara, com certeza, é o incrivelmente talentoso Caleb Farley. O jogador tem pouco tempo de carreira como CB, mas já mostrou que é o jogador mais talentoso dessa classe na posição, com grande velocidade e poderio físico para se manter bem na marcação e ganhar vantagem em cima deles. Farley ainda mostra experiência dos seus tempos de wide receiver, com ótimas mãos.
No entanto, o seu talento fora de série foi ofuscado por graves lesões, incluindo uma no ligamento cruzado anterior do joelho em 2019 e problemas nas costas, e isso pode fazer com que ele caia muito no board. Para um time como os Cardinals, que podem ter dois titulares definidos para a próxima temporada, trazer Farley para o futuro seria uma grande jogada.
#17 – Las Vegas Raiders: Christian Darrishaw (OT, Virginia Tech)
Continuando os times que precisam de tackle dentro da AFC West, chegamos em Christian Darrishaw, que vai ter a missão de substituir Trent Brown na linha ofensiva dos Raiders. Vegas contratou Kenyan Drake, e espera-se que eles se prendam muito no jogo terrestre na temporada, mesmo com a demonstração de evolução de Derek Carr na temporada passada. Por isso, eles precisam de um cara que consiga bloquear bem para o jogo terrestre, e essa é uma qualidade de Darrishaw. Essa classe de offensive tackles é realmente muito boa.
#18 – Miami Dolphins: Najee Harris (RB, Alabama)
Não é segredo para ninguém que Tua Tagovailoa é um grande amigo de Najee Harris dos tempos da universidade de Alabama, e ele deve estar, no momento que estou escrevendo este Mock Draft, implorando para tê-lo nos Dolphins. Miami teve uma boa surpresa em Myles Gaskin na temporada passada, mas isso não parece ser o suficiente para o futuro, ainda mais com a saída de Matt Breida.
Faz tempo que os Dolphins clamam por um jogo terrestre consistente, e, com um quarterback que ainda não conseguiu pegar confiança, é importante ter um running back que desafogue o jogo para ele. Harris pode fazer isso, se aproveitando de uma linha ofensiva que tem tudo para melhorar nos próximos anos.
#19 – Washington Football Team: Mac Jones (QB, Alabama)
Apesar de não achar que Jones valha o hype que estão colocando nele, no Mock Draft vamos trabalhar com possibilidades, e a possibilidade é que Washington invista nele como seu quarterback do futuro. Ryan Fitzpatrick está em Washington, e ele deve ser a “ponte” que era em Miami na temporada passada, para desenvolver o QB novato e ajudá-lo. Por isso, o corte de Alex Smith foi revoltante para os torcedores, após o trabalho que ele fez com Patrick Mahomes.
Jones não é ruim, muito pelo contrário! É um excelente quarterback com precisão e um estilo de jogo que lembra muito o de Tom Brady, só que mais móvel. No entanto, precisamos ter calma com ele, pois ainda é cru e só teve um ano como titular regularmente, ainda que tenha sido campeão no college. Talvez fosse melhor para ele esperar mais um ano antes de entrar no Draft, mas, já que está aqui, é melhor aproveitar, e é isso que Washington deve fazer.
#20 – Chicago Bears: Rondale Moore (WR, Purdue)
Rondale Moore é um highlight ambulante, e seus números no Pro Day exemplificam bem isso. Os Bears precisam de mãos confiáveis na posição de wide receiver além de Allen Robinson, e Moore pode oferecer isso. Muito rápido, talvez seja a maior ameaça em profundidade entre os wide receivers desta classe, e seria um jogador que se encaixaria na criatividade que Matt Nagy está tentando colocar no ataque de Chicago. Seu problema, apesar da habilidade, é se manter saudável e, se conseguir isso, ele será um problema para as defesas da NFL.
#21 – Indianapolis Colts: Jaycee Horn (CB, South Carolina)
Os Colts estão precisando de cornerbacks, e Jaycee Horn deve ser um nome interessante para a posição no Draft que eles estão. Horn é um jogador completo e experiente, que consegue jogar no slot ou no outside, na press coverage, na deep coverage e no mano a mano. Seu problema, no entanto, parece ser a dificuldade de identificar bem as jogadas que estão vindo, e isso, contra jogadores explosivos, pode ser um crucial, pois ele não deve ter o poder de recuperação que tinha no college jogando na NFL.
#22 – Tennessee Titans: Greg Newsome II (CB, Northwestern)
Após a saída de dois cornerbacks que não conseguiram render bem nos seus tempos em Tennessee, Malcolm Butler e Adoree’ Jackson, os Titans estarão buscando melhorar a posição no Draft, e isso vem com Greg Newsome. O cornerback é um prospecto relativamente desconhecido que apareceu muito bem e vem escalando os boards nos últimos tempos. Dominante, Newsome é o típico jogador para ser um cornerback 1 em qualquer time, mas ainda precisa desenvolver um pouco mais o seu jogo, já que, assim como Horn, não consegue ler bem jogadas. Um achado para Tennessee caindo aqui.
#23 – New York Jets (via Seahawks): Kwity Paye (EDGE, Michigan)
Os Jets devem escolher um EDGE para o seu novo treinador, que era um coordenador defensivo e montou uma defesa muito forte em San Francisco. Paye é um jogador muito bom e físico, que pode ser alinhado em qualquer esquema. O jogador é muito habilidoso e tem grande poderio de chegar no quarterback, mas sempre foi ofuscado numa linha defensiva que era muito forte em Michigan. Quando todos os seus companheiros saíram, no entanto, ele continuou desempenhando bem. Por isso, está cotado no primeiro round hoje em dia.
#24 – Pittsburgh Steelers: Samuel Cosmi (OT, Texas)
Os Steelers vão precisar de uma linha ofensiva nova. Isso ficou claro na temporada passada e a equipe deve tentar fazer isso logo na primeira rodada do Draft. Por sorte, eles caíram em uma das melhores classes de tackles da história da Liga e um deles é Samuel Cosmi. Cosmi tem velocidade e tem habilidade de segurar bloqueios para a corrida, mas ainda precisa ganhar mais músculos e ser mais forte, principalmente para jogar contra jogadores que podem passar por cima dele com facilidade. Ele é muito habilidoso, mas ainda precisa ganhar força para não sofrer e ser a base da nova OL dos Steelers.
#25 – Jacksonville Jaguars (via Rams): Rashod Bateman (WR, Minnesota)
Para um quarterback first-rounder, qualquer ajuda é bem-vinda, e essa ajuda vem para Trevor Lawrence com Bateman. Apesar de ter jogadores bem consistentes na posição de wide receiver, os Jags não têm aquele cara para ser o mais confiável para um quarterback novato, mesmo com a contratação de Marvin Jones Jr.
Bateman é um futuro pro-bowler, e pode ser uma grande arma para Lawrence e o novo ataque de Jacksonville, principalmente vindo do slot no começo, apesar de ser muito bom no outside também. Seu impacto pode ser imediato e ele pode se tornar um jogador bem útil para o desenvolvimento de “Sunshine”.
#26 – Cleveland Browns: Jaelan Phillips (EDGE, Miami)
Por conta das necessidades da equipe e pela ascensão de Paye, Phillips caiu muito no board. Versátil, rápido e letal, o prospecto de Miami pode ser uma grande ameaça do outro lado de Garrett, que começou a lidar com muitos double teams na temporada passada. Phillips é desruptivo e mais rápido do que a maioria dos offensive tackles que enfrenta, e isso pode compensar sua falta de força, apesar de ter muita explosão. Se conseguir ir bem na NFL, Phillips pode trazer um dinamismo muito bom para a linha de Cleveland.
#27 – Baltimore Ravens: Azeez Ojulari (EDGE, Georgia)
Após a contratação de Sammy Watkins, a principal necessidade dos Ravens ficou bem clara, e é a posição de EDGE. Ojulari é um jogador muito versátil que pode ser outside linebacker ou alinhar como um defensive end, tendo um jogo de pernas e uma velocidade impressionantes. Assim como Phillips, deve ganhar vantagem em cima da maioria dos tackles, e pode ser dominante parando o jogo terrestre também. Um jogador completo.
#28 – New Orleans Saints: Kadarius Toney (WR – Florida)
Os Saints viveram problemas com o salary cap e, por conta disso, não conseguiram contratar muitos jogadores importantes na free agency. Por isso, estão confiando no Draft para começar a nova era sem Drew Brees. O novo quarterback, seja lá quem for, vai precisar de recebedores e, após perder jogadores como Emmanuel Sanders e Jared Cook, New Orleans deve ir com um wide receiver. Kadarius Toney é um bom nome para desafogar Michael Thomas, pois é muito rápido e pode ser uma ameaça tanto no meio do campo quanto em profundidade. É uma escolha ótima para quem já tem um WR1 e precisa de complemento.
#29 – Green Bay Packers: Tevon Jenkins (OT, Oklahoma State)
Após um ano onde Aaron Rodgers provou que é o quarterback dos Packers por algum tempo ainda, é preciso cuidar de sua saúde, e, por isso, ele precisa ser bem protegido. Jenkins é um jogador versátil, que pode jogar como guard e nos dois lados como tackle, sendo uma âncora no bloqueio, pois consegue segurá-los muito bem. Sua falta de atleticismo pode ser um problema contra jogadores mais rápidos, mas isso é algo que pode ser trabalhado.
#30 – Buffalo Bills: Eric Stokes (CB, Georgia)
Os Bills precisam de ajuda em sua secundária, e Eric Stokes é um jogador muito habilidoso e pronto para ser um jogador titular na NFL. Stokes está mostrando evolução constante desde o seu começo no college, já que não era conhecido por sua habilidade com a bola, coisa que melhorou muito. No mais, ele consegue ir bem na press coverage e tem poder para disputar com recebedores no alto. Seu problema é a marcação no mano a mano, em que sofre muito em se manter ao lado do recebedor, e isso pode deixá-lo fora de posição às vezes.
#31 – Kansas City Chiefs: Alex Leatherwood (OT, Alabama)
Após a dispensa de Eric Fisher e Mitchell Schwartz, os Chiefs fizeram várias contratações para a linha ofensiva, mas ainda falta uma parte importante: um left tackle titular. Esse cara pode ser Leatherwood que, apesar de ser considerado undersized para a posição, mostrou grandes números no seu Pro Day e voltou a ser cotado como um tackle em alto nível. Quando planta seus pés no chão, Leatherwood é praticamente invencível, mas tem problemas contra jogadores mais rápidos. Seu poder bloqueando para o passe é o que mais salta aos olhos, e isso é importante quando se está protegendo o melhor quarterback da Liga.
#32 – Tampa Bay Buccaneers: Levi Onwuzurike (IDL, Washington)
Apesar da renovação com Ndamukong Suh, os Bucs podem buscar, depois de ter renovado com boa parte de seu time campeão, profundidade para a sua linha defensiva. Onwuzurike se encaixa bem no sistema da equipe, já que consegue ser muito desruptivo pelo meio da linha, além de ir bem contra o jogo terrestre. Ele é um fit bom para alinhar ao lado de Vita Vea no meio, e, por isso, pode ser um bom cara para o futuro da equipe.