Marcus Mariota mostra competitividade até em brincadeiras
Quarterback dos Titans não se dá por vencido nem no baralho
NFL se compara, em muitos aspectos, a campeonatos curtos e extremamente competitivos, como a Copa do Mundo Fifa. Um time que não se classifica, por exemplo, joga em torno de quatro meses. Todo investimento e desgaste, todo o processo de treinamento e cortes fica por ali. O sucesso do ano se resume a alguns meses de jogos. Nesse ambiente, o atleta deve odiar a derrota. Apesar do clichê, cada jogo é uma final. Um jogador tem uma enorme responsabilidade nisso tudo: o quarterback.
Parece que esse perfil de capitão chegou em Nashville no ano passado. O quarterback Marcus Mariota é descrito como “ultra competitivo”, pelo jornalista americano Paul Kuharsky. Segundo os companheiros de equipe, Mariota não aceita perder nem no golf, baralho ou tenis de mesa. “Se você o vencer, ele vai te caçar até retribuir. Parece óbvio, mas ele está um nível acima que os outros nesse ponto”, conta o repórter.
Na NFL, depois de uma derrota, a semana é longa e difícil. Mariota perdeu poucas vezes na vida de atleta. Na temporada passada, alguns jogos escaparam pelos dedos, como uma derrota para o Buffalo Bills por 14 a 13 e outra para o Indianapolis Colts por 35 a 33. O quarterback, aparentemente, entendeu que é necessário um volume de jogo em equipe, sem insanidades e muita paciência – acima até da vontade de vencer. O general manager da equipe, Jon Robinson, entende que o primeiro ano do atleta foi ótimo e tudo o que houve serviu de aprendizado.
“Em qualquer coisa que eu fizer, quero vencer, quero ser o melhor. Não importa se é baralho ou se é ir pra casa jantar. Quero sempre ser o primeiro. Esta é minha mentalidade e a forma que fui criado”, diz Marcus Mariota.
No domingo, os Titans estreiam em casa contra o Minnesota Vikings. O torcedor de Tennessee bons motivos para confiar na liderança do havaiano neste temporada.
Foto: Reprodução Instagram/Tennessee Titans