Malcolm Jenkins afirma que futebol americano é algo ‘não essencial’ durante pandemia
Safety dos Saints acredita que o risco da doença deva ser eliminado para retorno do esporte
Nos Estados Unidos, as principais ligas esportivas começam a retomar o funcionamento ou sinalizam um retorno próximo. Porém, em tempos de pandemia do coronavírus, o risco de contaminação ainda existe apesar de qualquer precaução tomada. Nesta quinta-feira (25), Malcolm Jenkins, safety do New Orleans Saints, afirmou na rede de televisão americana CNN que o futebol americano é algo ‘não essencial’ durante pandemia e não deveria ser prioritário.
No programa, o jogador declarou: “Futebol americano é um negócio não essencial e por isso não precisamos fazer isso. O risco, você sabe, precisa ser realmente eliminado antes de nós – antes de eu me sentir confortável em voltar”. Lembrando que Jenkins foi contratado recentemente pela emissora como comentarista de assuntos nacionais, especialmente sobre problemas sociais.
JUST NOW: "Football is a nonessential business and so we don't need to do it. So the risk, you know, has to be really eliminated before we — before I would feel comfortable with going back. "
Saints @MalcolmJenkins concerned about a return to playpic.twitter.com/onBcvBo3qa
— John Berman (@JohnBerman) June 25, 2020
“Nós temos mais de dois mil jogadores, além de técnicos e comissão. Não podemos fazer isso”, comentou Jenkins. “Então, acabamos sendo parte desse sistema de confiança, um sistema de honra, onde só temos esperança de que os caras se distanciam socialmente e coisas assim. Isso nos coloca em risco, não apenas nós atletas e quem está no local, mas também quando você volta para casa com suas famílias, tenho pais que não quero que fiquem doentes”.
“Penso que até chegarmos no ponto onde temos protocolos em vigor e até alcançarmos um país onde seja seguro fazer isso (jogar), nós temos que entender que futebol americano não é um negócio essencial. Não precisamos fazer isso. Portanto, o risco precisa ser totalmente eliminado antes que nós – antes que eu – nos sintamos confortáveis no retorno”, afirmou veterano de 32 anos.
O defensor também apontou que a NBA teve um processo mais seguro do que a NFL: “(…) Porque eles (NBA) podem colocar em quarentena todos os jogadores ou qualquer um que esteja participando”.
(Foto: Reprodução Twitter/Malcolm Jenkins)