Kenyan Drake afirma que não está frustrado com a franchise tag: “não foi um tapa na cara”
Running back renovou com o Arizona Cardinals por mais um ano e espera outro contrato a longo prazo
Para muitos atletas da NFL, a franchise tag representa o fim da linha e que a franquia em que atua não o deseja mais. Outros preferem aproveitar a oportunidade e provar que ainda podem contribuir e merecem mais uma chance. É o caso de Kenyan Drake, running back do Arizona Cardinals.
Em entrevista para a SiriusXM NFL Radio nesta sexta-feira (1), o jogador que recebeu o novo contrato em março não pensa que foi injustiçado e que tudo isso faz parte dos negócios.
“Não foi um ‘tapa na cara’ ou algo parecido”, declarou Drake. “Eles quiseram dar uma ‘sondada’ no meu mercado e tudo aconteceu naturalmente. Assinando a tag, me coloco numa posição bem decente sob o ponto de vista financeiro, especialmente entre os meus colegas running backs. Estou feliz que eles viram em mim o que eu vi e tomara que possamos continuar a trabalhar em um negócio a longo prazo no futuro”.
O que Kenyan Drake falou faz bastante sentido. O mercado de RBs está cada vez mais excludente em termos de oportunidade. Com o desenvolvimento do jogo aéreo, a posição tem se desvalorizado bastante e muitos atletas não conseguem sequer um segundo contrato na liga – muito também pela alta propensão a lesões.
Os Cardinals têm até julho para decidir o que fazer com Drake. Caso optem por não renovar, o running back se torna free agent em 2021. Mas parece que o camisa 41 não está tão preocupado com isso.
“Ótimas movimentações foram feitas para ajeitar o time e garantir todo apoio necessário”, afirmou. “Estou animado com a direção que estamos seguindo. Estou pronto para rever todo mundo em Arizona e voltar a campo, voltar ao trabalho”.
(Foto: Reprodução Site/Arizona Cardinals)