Investigação da NFL não encontrou outras trocas de e-mail como os de Gruden
A informação foi revelada por meio de uma fonte familiarizada com os documentos
A NFL não encontrou nenhum outro time ou pessoa envolvida na liga que tenha enviado e-mails contendo discursos racistas, homofóbicos ou misóginos semelhantes aos e-mails escritos por Jon Gruden. A informação foi revelada pela The Associated Press, nesta sexta-feira (15), por meio de uma fonte familiarizada com os documentos.
A pessoa falou sob condição de anonimato, já que a liga não divulgou publicamente o conteúdo presente nos 650 mil e-mails coletados durante uma investigação de assédio sexual e outras condições de trabalho na equipe do Washington Football Team. “A NFL não identificou nenhum problema perto do que vimos com Jon Gruden”. A pessoa não identificada ainda informou que não foram encontrados materiais análogos aos comentários feitos por Gruden.
Os e-mails escritos pelo ex-HC entre os anos de 2011-2018 foram destinados ao então executivo do WFT, Bruce Allen. Gruden não estava na NFL na época, ele trabalhava como analista da ESPN americana.
A liga resolveu comparar as correspondências de Gruden e Allen com as do conselheiro da NFL, Jeff Pash. Segundo o The New York Times e o The Wall Street Journal, a troca de e-mails entre Pash e Allen revelaram o conselheiro tranquilizando Allen sobre as polêmicas envolvendo a franquia de Washington e discutindo outros tópicos. De acordo com a fonte, tais e-mails entram “em uma categoria diferente” da situação de Gruden. Ao que tudo indica, a NFL entendeu que eles faziam parte do trabalho de Pash.
A cronologia de quando a liga foi informada sobre o conteúdo dos arquivos também foi posta em questão. Ao final da investigação do WFT, a NFL notou que alguns e-mails se mostravam potencialmente preocupantes, ela começou a revisá-los. Isso levou aos e-mails do Gruden.
Foto: Reprodução Twitter/Around The NFL