Pro Bowl no Brasil começa a virar realidade e Maracanã seria o palco
Após México retornar ao mapa da liga, dirigentes vêem com bons olhos a vinda do Pro Bowl para terras brasileiras
A cada dia ou a cada aparição do comissário aos microfones, o desejo e o sonho de ter a NFL no Brasil fica cada vez mais próximo. Segundo Roger Goodell, o nosso país estaria no radar da liga para receber o Pro Bowl em 2017.
“Não vou especular para onde o Pro Bowl vai, mas fiquei desapontado com o que vi no domingo. Eu avisei disso há anos, falamos com jogadores para mudar. Mas não vi isso nessa semana”, disse o ‘manda-chuva’ da liga, durante coletiva em São Francisco na última sexta-feira.
O Brasil é o 3º maior mercado consumidor do esporte da bola oval, desde os serviços de streaming, acessos ao site da entidade até artigos como camisas e bolas, e segundo os cartolas, o lugar já estaria definido para unir o útil ao agradável: o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
“É ótimo ter representantes do Brasil. Você viu o que o comissário [Goodell] falou. Nós temos muito trabalho a ser feito no Pro Bowl em menos aspectos, não só na experiência dos nossos fãs”, analisou Mark Waller, vice-presidente internacional da NFL.
“Nosso objetivo é crescer internacionalmente em grandes estádios e com grandes fãs. E nós estamos animados com o crescimento no Brasil e adoraríamos um dia, da mesma forma que vamos ir para o estádio Azteca, ir para o Brasil jogar no Maracanã ou qualquer outro estádio lá”, completou o dirigente, que ressaltou o retorno da NFL na Cidade do México em 2016 para Houston Texans @ Oakland Raiders.
Além do Maraca, outro país que pode receber de braços abertos o jogos das estrelas é a Austrália. De acordo com o jornal local, The Daily Telegraph, Sydney e Melbourne estariam disputando a tapa o direito de sediar o Pro Bowl na ‘Terra dos Cangurus”. A primeira cidade largaria na frente nessa briga, já que chegou a receber uma partida de pré-temporada entre Denver Broncos e San Diego Chargers em 1999, além dos Jogos Olímpicos em 2000.
O fator disciplinar também entrou em pauta durante o encontro do homem-forte da liga. A ideia de Goodell é expulsar automaticamente o atleta que cometer duas faltas pessoais, para que casos como de Odell Beckham Jr. contra o Carolina Panthers e o lance de Vontaze Burfict, linebacker do Cincinnati Bengals, em Antonio Brown, WR do Pittsburgh Steelers, não se repita.
Foto: Wikipedia.