Após grande mobilização com o caso de George Floyd, que foi muito anunciado na mídia mundial, uma liga americana decidiu tentar combater o racismo também, e esse “primeiro passo” está prestes a começar. Segundo a jornalista Lindsay Jones, do The Athletic, o vice-presidente de operações da NFL, Troy Vincent, disse que as franquias passarão por um treinamento anti-racista no mês de julho.

O anúncio foi realizado em meio a ondas de protestos que continuam nos Estados Unidos e em algumas partes da Europa. A liga decidiu intensificar seus esforços, após os jogadores começarem a se pronunciar contra a morte de George Floyd, a brutalidade policial e o racismo que o país vive.

A NFL se juntou à campanha Black Lives Matter e também disponibilizará US$ 250 milhões em um período de 10 anos a organizações que lutam contra o racismo sistêmico. Além disso, uma pessoa familiarizada com a liga afirma que ela estaria disposta a trabalhar com Colin Kaepernick em iniciativas de justiça social.

“Não estaríamos onde estamos hoje sem o trabalho de Colin e outros jogadores”, disse a pessoa. “Esse é um ponto fundamental aqui. Ouvimos nossos jogadores. Precisávamos ouvir mais, precisamos nos mover mais rápido. Ouvimos eles e lançamos uma plataforma de justiça social por causa do que Colin estava protestando. Os jogadores sempre foram essenciais parte desse esforço e dessa campanha. Seria incrível envolver Colin em alguns dos trabalhos que estamos fazendo. Ele está realizando um trabalho impactante. Conseguir ele de alguma forma seria incrível para nós. Há muito trabalho a fazer para obter até esse ponto. Certamente estamos abertos e dispostos a fazer isso.”

A NFL está iniciando um trabalho importante para o mundo, no combate do racismo e da violência com pessoas negras. A liga expandiu suas regras de diversidade para a contratação de treinadores e altos executivos recentemente e desenvolveu iniciativas para promover conexões entre as minorias e os proprietários das franquias.

(Foto: Reprodução Twitter/Around The NFL)