Estratégias para seu draft de fantasy football: escolhendo no final (slots 9 ao 12)
Quer se preparar para o seu draft? Vem que a gente te mostra o que fazer a cada escolha se você for draftar nos slots finais
Como você já sabe – ou deveria saber –, principalmente depois de ter lido nosso guia completo, ligas de fantasy football da NFL não são ganhas no draft. Suas movimentações ao longo da temporada, que incluem decisões sobre quem escalar, adicionar via waivers e mirar em negociações de troca são tão ou mais importantes.
De qualquer maneira, é no draft que você forma a base fundamental do seu time. Um draft desleixado, sem um mínimo de estratégia, que resulte em um elenco desequilibrado, tanto em número de jogadores para cada posição quanto no valor que cada um têm na produção de pontos em comparação com a altura em que foram selecionados, pode fazer com que você perca sua liga antes mesmo que os jogos comecem.
É por isso que o The Playoffs traz sugestões do que fazer no seu draft de fantasy em 2021, em uma série de três artigos, esteja você escolhendo no início, meio ou final da primeira rodada.
Este texto, que é o último da série que já conta com estratégias para começo e meio de draft, traz dicas do que fazer se você tiver uma das últimas escolhas do primeiro round.
Ressaltando que estamos tomando como base uma liga padrão, com as configurações mais comuns de um campeonato que fosse criado do zero, hoje, nas principais plataformas, ou seja, pontuação PPR, 12 times e elencos de 15 jogadores, com a escalação titular sendo composta por 1 QB, 2 RB, 2 WR, 1 TE, 1 FLEX (RB, WR ou TE), 1 DEF e 1 K (embora a grande maioria seja aplicável a ligas half PPR e com as implicações de número de participantes sendo mencionadas especificamente).
Vamos, então, para as estratégias de draft para quem estiver em algum dos quatro últimos slots, detendo as escolhas 9, 10, 11 ou 12 da primeira rodada. Draftar em um dos últimos slots é um grande exercício de quebra de prateleiras (ou tiers – mais sobre esse conceito ao fim do artigo).
Se, por um lado – mas não sempre –, você deixa de garantir os jogadores absolutamente de elite de cada posição, tem a chance de extrair o valor dessas referidas quebras de tiers ao assegurar jogadores muitíssimo sólidos – e com upside – logo antes que a expectativa de pontuação dos demais jogadores daquela determinada posição sofra uma queda significativa.
Diferentemente de cada um dos dois artigos anteriores – e refletindo as particularidades de cada “região” de um draft de fantasy –, desta vez apresentaremos, ao fim da análise, imagens de dois boards diferentes, ambos escolhendo a partir do slot 11, cada um com uma das opções sugeridas na pick mais determinante para quem escolhe no final: a do round 5.
Vem com a gente que você vai entender.
(Foto: Reprodução site oficial/Los Angeles Chargers)
Rounds 1 a 4: Drafte dois RBs e dois WRs
Considerando que Travis Kelce (KC), o único TE que valeria (bastante) a pena selecionar no primeiro round – inclusive na parte intermediária, como já abordamos no último texto –, integra uma prateleira só dele e, portanto, não apresenta qualquer garantia de que apareça em uma das picks de primeira rodada que estamos discutindo aqui, apresentaremos uma opção que certamente estará à sua disposição.
Iniciar o draft com seus dois principais jogadores de cada uma das posições que exigem mais de um titular é bastante sólido e eficaz pensando na construção de elenco. De quebra, já te fará “encerrar prateleiras”, conforme anunciado acima.
Para isso, você terá duas alternativas:
a) Dois running backs que fecham a prateleira dos chamados RB1 para o fantasy (entre top 6 e top 12) nos rounds 1 e 2 – nomes como Aaron Jones (GB), Austin Ekeler (LAC), Jonathan Taylor (IND), Nick Chubb (CLE), Najee Harris (PIT) e Antonio Gibson (WAS) – e dois wide receivers que fazem o mesmo nos rankings da respectiva posição nos rounds 3 e 4, mas com opções geralmente mais limitadas (entre o WR8 e o WR12), sendo eles Allen Robinson (CHI), Terry McLaurin (WAS), CeeDee Lamb (DAL) e Mike Evans (TB), com Amari Cooper (DAL), Cooper Kupp (LAR) e Robert Woods (LAR) sendo outras ótimas escolhas.
b) Um running back dentre os já citados no round 1, um dos quatro wide receivers elite – Davante Adams (GB), Tyreek Hill (KC), Stefon Diggs (BUF) e Calvin Ridley (ATL) – no round 2 (com preferência para os dois primeiros), um dos últimos running backs sólidos – mas que, ainda assim, carregam dúvidas de diferentes tipos – dentre os chamados RB2 (top 16 a 22), com as principais sugestões incluindo uma mudança significativa decorrente da lesão do calouro Travis Etienne (JAX): James Robinson (JAX), Chris Carson (SEA), Josh Jacobs (LV), Darrell Henderson (LAR) e Mike Davis (ATL) no round 3 e, no round 4, um dos wide receivers citados no item “a”.
(Foto: Reprodução site/Buffalo Bills/Bill Wippert)
Round 5, a rodada determinante: Drafte um TE que fecha o top 6 claro ou um QB que fecha o top 5 com a capacidade para ser o QB1 geral
O maior divisor de águas para quem drafta na parte final está neste ponto.
Baseado nas últimas atualizações de ADP (average draft position ou posição em que cada jogador é draftado em média), a primeira opção, que é a minha preferida e consiste em quebrar a segunda tier de tight ends, formada por T.J. Hockenson (DET), Kyle Pitts (ATL) e Mark Andrews (BAL), com predileção pelo primeiro, vem se mostrando mais difícil de acontecer.
Em sentido contrário, está cada vez mais fácil encontrar Dak Prescott (DAL) neste ponto do draft. O claro QB5 na opinião deste redator, com upside significativamente maior em comparação aos signal callers da próxima prateleira, formada por Justin Herbert (LAC), Aaron Rodgers (GB) e Russell Wilson (SEA), comandava um ataque absolutamente explosivo que o garantia como QB1 do fantasy até a data em que, infelizmente, sofreu a lesão que o afastou do restante da temporada em 2020.
Se, por acaso, você se deparar com Patrick Mahomes (KC), Kyler Murray (KC), Josh Allen (BUF) ou Lamar Jackson (BAL) a essa altura do draft – o que será extremamente raro –, melhor ainda. Mas não deixe o receio em relação à recuperação física de Dak te tirar a chance de conseguir um passador de elite que pode ser o diferencial para te levar ao título da sua liga.
(Foto: Reprodução Twitter/Dallas Cowboys)
Rounds 6, 7 e 8: Drafte uma combinação de RBs e WRs jovens com chance de superar muito o ranking atual + WRs veteranos com papeis sedimentados e boa expectativa de volume de alvos
Sem medo de “desrespeitar” ADP, já que, a partir deste momento do draft, acontecem as maiores variações na comparação entre rankings – tanto das próprias plataformas quanto de especialistas em geral –, o leque é farto a esta altura do draft, seja qual for a decisão tomada no round 5.
Ressaltando que estes jogadores podem, inclusive, ser escolhidos no round anterior caso nenhuma das alternativas sugeridas para a quinta rodada apareça para você, os RBs calouros ou no máximo em seu quarto ano na liga que costumam estar disponíveis neste ponto são Javonte Williams (DEN), Trey Sermon (SF), Chase Edmonds (ARI), Ronald Jones (TB), Michael Carter (NYJ) e Damien Harris (NE).
Fica o aviso, porém, de que, principalmente em relação aos rookies, o histórico mostra que é preciso um pouco de paciência até que assumam o protagonismo do backfield de suas equipes e a maioria dos snaps.
Dentre os recebedores jovens candidatos a breakout e que costumam sair nessas rodadas, temos muitos nomes. Nossa maior aposta está em Brandon Aiyuk (SF), mas Diontae Johnson (PIT), Chase Claypool (PIT), Jerry Jeudy (DEN), Tee Higgins (CIN), Courtland Sutton (DEN), Devonta Smith (PHI) e Deebo Samuel (SF) também são opções muito interessantes.
Já para o papel de veterano com perspectiva de ser o principal alvo de sua equipe ou ter um volume de targets alto pelas características do ataque e/ou fragilidade defensiva do time pelo qual joga, citamos Corey Davis (NYJ), Brandin Cooks (HOU), Tyler Boyd (CIN) e Antonio Brown (TB).
Bom lembrar que, pensando na lei da oferta e demanda (mais sobre isso adiante), é aconselhável sair com pelo menos um RB neste trio de picks.
Rounds 9 e 10: Robusteça seu banco de reservas com mais RBs e/ou WRs
Ainda sem a necessidade de pressa para endereçar as posições de QB ou TE dependendo da posição do jogador escolhido na quinta rodada, busque profundidade de elenco em jogadores capazes de terem uma explosão de desempenho (e estatísticas) nesta temporada, em regra jovens com situações favoráveis em função de saídas e chegadas de outros atletas ou de treinadores nos respectivos times em que atuam na NFL.
Nossas sugestões, considerando quem costuma estar disponível a essa altura, são os WRs Curtis Samuel (WAS), Michael Pittman (IND), Elijah Moore (NYJ), Michael Gallup (DAL), Mike Williams (LAC), Darnel Mooney (CHI) e Russell Gage (ATL) e os RBs A.J. Dillon (GB), Gus Edwards (BAL) e Nyheim Hines (IND).
Rounds 11, 12 e 13: Escolha uma dupla baseada na sua pick 5 + um jogador para aprofundar o elenco dentre RBs e WRs
Nesses trio de rounds, formado pelo par 11/12 e pela primeira pick do round 13/14, é possível achar duplas de QBs ou TEs para suprir a lacuna na escalação titular deixada em função de quem tenha sido a escolha no round 5 e alterná-las com os nomes restantes dentre aqueles citados na “sessão” acima, aos quais se somam WRs como, Jakobi Meyers (NE), Marvin Jones (JAX), Rondale Moore (ARI), Marquez Callaway (NO), Henry Ruggs (LV), Bryan Edwards (LV), Terrace Marshall (CAR), Nico Collins (HOU), Emmanuel Sanders (BUF) e, apesar de sua postura lamentável em relação à vacinação, Cole Beasley (BUF), além dos principais RBs reservas imediatos ou handcuffs “puros”, como Tony Pollard (DAL), Alexander Mattison (MIN), Chuba Hubbard (CAR) e Devontae Booker (NYG).
Conseguiu um TE top 6 com a sua quinta escolha? Ótimo. É hora de selecionar um dos calouros com “alegria nas pernas” e braços fortes, significando chance de arrebentar para o fantasy caso se tornem titulares: Trey Lance (SF) ou Justin Fields (CHI), com Zach Wilson (NYJ) – que, diferentemente dos outros, tem a titularidade assegurada – correndo por fora, pareando-o com um veterano de pontuação estável com um bom calendário de início de temporada, casos de Matt Ryan (ATL), Kirk Cousins (MIN) e Ryan Fitzpatrick (WAS).
Caso sua pick 5 tenha sido um QB da prateleira principal, há boas opções de TEs com possibilidade de se solidificarem no top 10, levando em conta a volatilidade da posição dentre os classificados na segunda metade de tal ranking. São eles: Gerald Everett (SEA), Jonnu Smith (NE), Blake Jarwin (DAL), Adam Trautman (NO), Cole Kmet (CHI) e Anthony Firkser (TEN).
Rounds 14 e 15: Siga a mesma receita de profundidade e potencial, priorizando handcuffs, ou drafte uma DEF e um K
A esta altura, tudo depende da data em que estiver acontecendo o seu draft.
Como já vimos nos textos anteriores, se ele ocorrer às vésperas da abertura da temporada, que será em 9 de setembro, com o Thursday Night Football entre Buccaneers e Cowboys, busque uma defesa e um kicker com calendário favorável nas primeiras rodadas ou ao menos na semana 1.
Considerando que os principais nomes dessas posições provavelmente já terão saído do board, as sugestões ficam por conta das defesas de Patriots, Broncos, Packers, Bills e Falcons e dos kickers Greg Zuerlein (DAL), Matt Prater (ARI) e do nosso Cairo Santos (CHI).
Mas, se o seu draft acontecer com alguma antecedência em relação ao primeiro jogo da NFL, continue a mesma estratégia dos últimos rounds, com ênfase aos RBs handcuffs ou com alguma possibilidade de se tornarem relevantes em caso de lesões ao longo de treinamentos ou jogos de pré-temporada.
Para não deixar passar a conceituação exata de handcuff e os dois tipos de estratégias que podem ser implementadas com esses jogadores como pauta, relembro a explicação dada no primeiro artigo desta série:
Caso você tenha um RB com um reserva imediato que assumiria papel muito parecido ao do titular em caso de ausência deste – o chamado handcuff (“algema” em português) –, vale a pena buscá-lo, principalmente pensando em segurança na hipótese de lesão de um de seus principais jogadores. Mas, se você quiser ser mais ousado, visando ao teto de pontuação – e zicando os amiguinhos no processo –, pode buscar handcuffs de outros RBs que não sejam um dos seus principais.
Nomes que ainda não foram citados incluem Latavius Murray (NO), Sony Michel (LAR), Damien Williams (CHI), Darrel Williams (KC), Salvon Ahmed (MIA), Marlon Mack (IND), Chris Evans (CIN) e Kalen Ballage (PIT).
Só não se esqueça de, lá pelo dia 7 ou 8 de setembro, buscar sua DEF e seu K. Isso significa que você provavelmente descartará os dois últimos jogadores selecionados. Porém, se o titular a quem estiverem “vinculados” realmente se machucar nesse meio tempo, considere-se um(a) vencedor(a) da loteria do fantasy football!
—
E aí?! O que achou das dicas?
Abaixo, você confere dois boards completos de mock draft que as seguiram, escolhendo a partir do slot 11, cada um deles com uma das situações explicadas no determinante round 5 e com diferentes sequências entre RBs e WRs nas quatro primeiras rodadas:
Opção 1 – TE top 6 no quinto round:
Opção 2 – QB top 5 no quinto round:
DICAS PARA QUALQUER LUGAR DO DRAFT
É possível listar algumas dicas e noções gerais, independentemente do local em que você esteja posicionado no seu draft. Tome nota:
1. Lei da oferta e demanda
A escassez de bons valores em determinadas posições (e o número de titulares exigidos para tais posições) faz com que jogadores que nelas atuam tenham valor maior – devendo ser, em geral, draftados mais cedo – em comparação com jogadores de posições com mais fartura de opções, ainda que, individualmente e sem contexto, estes últimos produzam pontuação de fantasy maior do que aqueles.
“Traduzindo”: há muito mais alternativas “escaláveis para o fantasy” nas posições de quarterback (QB) e wide receiver (WR) versus as posições de running back (RB) e tight end (TE). Por isso que garantir jogadores de elite destas duas últimas posições nos rounds iniciais tem prioridade, a qual aumenta conforme mais raso seja o número de participantes de sua liga. Ou seja, ter Travis Kelce (KC) e/ou um RB top 10 te garante vantagem ainda maior em ligas de 8 ou 10 times.
2. Utilize prateleiras
Rankings sempre serão ferramentas úteis para o seu draft e, seja qual for a plataforma que você utilizar, haverá um ranqueamento pré-definido. Acontece que ele não contará com algo muito importante: a divisão dos jogadores em tiers (prateleiras no nosso bom português).
Facilita demais ter pelo menos uma noção das prateleiras ocupadas por cada grupo de jogadores de determinada posição, ou seja, se há pouca diferença entre o QB, RB, WR ou TE5, 6, 7 e 8, que faria com que fossem agrupados em uma mesma prateleira ou se, em alguma das transições, há um vácuo significativo na produção estatística esperada por parte daqueles jogadores, o que faria com que estivessem em prateleiras diferentes.
Mas não se preocupe, porque vamos te ajudar com isso por meio dos textos de rankings – com prateleiras – que sairão ao longo dos primeiros dias de setembro.
Assim, o mais aconselhável é que, não esquecendo as necessidades de seu próprio elenco conforme o draft se desenrole, você sempre procure selecionar um jogador de final de prateleira, e não de começo, já que, teoricamente, estaria extraindo maior valor de draft ao escolher alguém com expectativa de pontuação semelhante a jogadores da mesma posição que já saíram do board, mas com uma pick mais tardia.
3. Lembre-se que o campeonato não termina no draft
Já que não estamos falando de ligas best ball, fica novamente a lembrança de que suas movimentações ao longo da temporada são ainda mais importantes para alcançar o título do que suas escolhas de draft.
Em resumo, se o seu elenco terminar o ano idêntico àquele que foi draftado, você provavelmente nem se classificou para os playoffs. Caso contrário, considere-se uma pessoa extremamente sortuda por não ter lidado com lesões e por ter acertado 100% de suas previsões em relação à liga esportiva que mais sofre variações de uma semana para outra.
Com isso em mente, não se esqueça que, principalmente em relação a duas posições de uma liga tradicional, é muito fácil realizar o chamado streaming: defesas (DEF ou DST) e kickers (K).
Por serem aquelas com a maior variação (e, portanto menor consistência) de pontuação de um ano para o outro e rodada a rodada, é até aconselhável que você não se apegue a apenas uma DEF ou K ao longo de todo o campeonato, mas, sim, altere-os de acordo com o adversário: ataques (e/ou QBs ruins) geralmente significam boa produção das DEFs para o fantasy, enquanto ataques que chegam à red zone, mas têm dificuldades em alcançar a end zone, geralmente significam boa produção para os Ks.
Logo, a obtenção de tais jogadores ou unidades defensivas tem foco muito maior nas waivers. Não é absurdo algum você sair do seu draft sem ter sequer escolhido um K ou uma DEF, principalmente se ele acontecer com boa antecedência em relação ao kickoff da NFL, em 9 de setembro.
Ainda que você faça questão de draftá-los – ou vá selecioná-los via waivers mais para perto da temporada –, o conselho é para que opte por DEFs e Ks com calendários favoráveis nas rodadas iniciais ou ao menos na semana 1.
Isso porque, se você draftar uma DEF ou K muito visado, mas não se sentir confortável com seu adversário na primeira rodada, será obrigado a gastar uma preciosa vaga de elenco com outro jogador daquela posição, perdendo margem de movimentação nas waivers quando estas mais importam: as primeiras semanas da NFL, em que contusões acontecem, situações se aclaram e RBs e WRs costumam emergir com valor inesperado em comparação a seus rankings pré-draft.
4. Se divirta!
Estamos apenas dando sugestões. O mais importante é que você aproveite o seu draft com os amigos!
Semana que vem teremos os tão aguardados (e comentados – para não dizer cornetados) rankings de fantasy aqui do The Playoffs! Fique ligado(a)!