A quarta-feira se iniciou com um importante movimento para que o Washington Redskins altere seu nome. O escritório de patentes do governo dos EUA cancelou seis marcas que estavam sob o domínio da franquia. O argumento foi que o nome era “depreciativo para os nativos americanos” se baseando em lei federal.

A decisão não obriga a equipe a alterar seu nome, contudo faz com que qualquer pessoa possa ter direito a comercializar produtos com este nome. A perda do controle da marca faz com que a time perca os royalties relativos a isso.

Jesse Witten, representante do grupo que move o processo, disse que o escritório de patentes argumentou que “a marca jamais deveria ter sido registrada”. Disse ainda: “Nós apresentamos uma ampla variedade de evidências que incluem definições de dicionário e outras obras de referência, notícias de jornais, trechos de filmes, artigos acadêmicos, testemunho de especialista e evidências da oposição histórica por grupos nativos americanos”.

Durante o jogo 3 das finais da NBA, foi veiculado um comercial sobre o assunto, defendendo o fim do nome. O comercial foi criado pelo Congresso Nacional de Americanos Indígenas (NCAI) e sua versão completa pode ser encontrada aqui. A pressão para a mudança também vem do Senado dos EUA, onde 50 dos senadores apoiam a mudança e enviaram cartas a NFL.

A NFL ainda não se pronunciou sobre o assunto e os Redskins prometeram recorrer. Caso não vençam o recurso, a pressão para a mudança pode aumentar ainda mais, já que a liga faz uma divisão das receitas, que tem diminuído desde o acordo coletivo de 2011, e as outras equipes podem pressionar a mudança.