Dak Prescott é acusado por empresa de usar máquina para dar autógrafos
QB dos Cowboys teria usado máquina para dar autógrafos em vez de assinar os cartões manualmente
A polêmica está no ar! O quarterback do Dallas Cowboys, Dak Prescott, está sendo acusado de usar uma máquina para dar seu autógrafo para uma empresa de memorabilia em vez de fazer a assinatura manualmente, informou Darren Rovell, da ESPN norte-americana.
A Beckett Grading Services, empresa que examina e avalia cartões colecionáveis, se recusou a verificar a assinatura do camisa 4 dos Cowboys em um conjunto de cartões recentes.
Steve Grad, principal autenticador da Beckett, declarou que sua empresa olhou em cinco cartões autografados de colecionadores que receberam resgates de autógrafos de Prescott do conjunto Prizm 2016, da Panini, e as assinaturas pareceram suspeitas. “Eles tinham uma aparência muito parecida com uma máquina. Você pode ver os começos e as paradas”, frisou Grad.
A falta de fluxo natural que é associado com assinaturas reais levou à conclusão que elas foram feitas por autopen, uma máquina na qual os políticos costumam assinar documentos em massa desde o final da década de 1950. “Eu imediatamente soube que elas eram de autopen. Nunca ouvi falar de um atleta moderno fazendo isso”, ressaltou Grad.
Here are four of the Dak Prescott signed cards that Beckett refused to authenticate, believing they were signed by machine pic.twitter.com/ECVwdo8ODW
— Darren Rovell (@darrenrovell) July 5, 2017
Há uma hipótese de que o QB do Dallas Cowboys nunca tenha visto os cartões, pois os rótulos em branco a serem assinados e até os próprios cartões são frequentemente enviados para os agentes de marketing dos atletas.
A Panini envia cartões para serem assinados por um atleta, exigindo que o profissional assine uma declaração juramentada de que o que está retornando é genuíno. As tentativas de chegar a Prescott, seu agente Jeff Guerreiro e seu agente de marketing Peter Miller não tiveram sucesso e as mensagens deixadas para os funcionários da Panini também não foram repetidas.
Em maio, a Panini disse que descobriu que alguns dos cartões autografados pelo linebacker Takkarist McKinley, calouro selecionado pelo Atlanta Falcons na primeira rodada do Draft de 2017, não foram autografados de verdade pelo jogador. Então, a empresa prometeu mandar autógrafos autênticos para os clientes que reclamaram das assinaturas “automáticas” de McKinley.
Foto: Reprodução Twitter/@dallascowboys