Colin Kaepernick não se levanta para o hino e cria polêmica
"País que oprime negros", afirmou o jogador
O San Francisco 49ers perdeu para o Green Bay Packers por 21 a 10, neste sábado. No entanto, o placar do jogo não foi o objeto das conversas por aí. O fato que marcou foi o quarterback Colin Kaepernick ter ficado sentado durante o hino nacional estadunidense. É tradição no esporte o momento patriótico do hino, mas quando se trata do “Tio Sam”, tem até jatos da força aérea embelezando o sublime momento.
Por conta da polêmica, os 49ers emitiram uma nota: “O hino nacional é e sempre será parte especial da cerimônia de pré-jogo. É uma oportunidade de honrar nosso país e refletir sobre a liberdade que nos é dada como cidadãos. Em respeito a tal liberdade de religião e expressão, reconhecemos o direito do indivíduo de participar ou não da celebração do hino nacional”.
A liga também para não fomentar polêmica, posicionou-se: “jogadores são encorajados a se levantar durante o hino, mas não é obrigatório”.
Por fim, a declaração e justificativa de Kaepernick, que colocou ainda mais lenha na fogueira: “não vou me levantar e mostrar orgulho à bandeira de um País que oprime os negros e ‘pessoas de cor’. Para mim, isso é maior do que o futebol americano e seria egoísmo ver de outra maneira.”
O atleta se une a um “grupo” de jogadores da NBA que também protestaram dessa maneira e criaram grande alarde para o delicado tema.
Quanto ao jogo, Colin Kaepernick acertou dois passes de seis, totalizando 14 jardas. Apesar de tudo, o atleta não deve ser punido pelo protesto.
Foto:Divulgação/Facebook/San Francisco 49ers.