Cole Beasley diz que não tomará vacina e afirma que vai viver ‘do jeito que achar melhor’
Wide receiver dos Bills foi criticado por ter se posicionado contra as mudanças do protocolo de prevenção à COVID-19 na NFL
O wide receiver Cole Beasley, do Buffalo Bills, divulgou nesta sexta (18) um pronunciamento sobre críticas que ele vem recebendo após afirmar que não tomaria a vacina contra a COVID-19 e criticar as mudanças no protocolo de prevenção da NFL.
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— Cole Beasley (@Bease11) June 18, 2021
O wide receiver afirmou que vai viver da forma que achar melhor e que prefere morrer pela doença causada pelo novo coronavírus a não aproveitar a vida:
“Sou Cole Beasley e não tomei a vacina! Vou frequentar lugares públicos como sempre fiz. Se você tem medo de mim, podem ficar longe ou tomar a vacina. Simples assim. Posso morrer de COVID-19, mas prefiro morrer vivendo”.
Beasley também declarou que não liga para dinheiro e que quer apenas jogar futebol americano e vencer um Super Bowl:
“Eu não jogo mais pelo dinheiro. Minha família já tem o suficiente. Podem me multar se quiserem. Meu jeito de viver e meus valores são mais importantes do que um dólar. Eu amo meus colegas de equipe e gosto de jogar futebol porque todos problemas ficam de fora. Só quero ganhar o Super Bowl e aproveitar as amizades que cultivei pelo caminho”.
Ele ainda comparou a vacinação a uma fratura na perna:
“Não vou tomar remédio para uma perna que não quebrei. Prefiro me arriscar com a COVID-19 e ganhar imunidade desta forma, me alimentar melhor, beber água, praticar exercícios físicos e fazer o que eu achar necessário para me manter saudável”.
Por fim, Beasley afirmou que representava um grupo de jogadores que também compartilhava de sua opinião:
“Muitos outros jogadores da NFL têm a mesma opinião que a minha, mas não estão na posição de falar tão abertamente sobre isso. Eu entendo vocês e espero que tenha feito o melhor para representá-los”.
A NFL abrandou recentemente algumas regras para jogadores que se vacinarem. Entre as facilidades estão a não obrigatoriedade de testes diários, a não necessidade de quarentena em caso de exposição ao víruse a permissão para deixar instalações sem autorização da liga.
Os atletas não são obrigados a se vacinarem, mas a organização da NFL garantiu que vai afrouxar ainda mais as regras para as equipes que alcançarem pelos menos 85% de jogadores vacinados.
Foto: Reprodução Twitter/Around The NFL