Jameis Winston voltou a figurar nas propagandas do Tampa Buccaneers nesta quarta-feira (10/10).

O quarterback titular é geralmente conhecido como “face of the franchise” – cara da franquia, em português – que na prática significa que é o jogador que representa o clube dentro e fora de campo.

Isso pode ser positivo para jogador e franquia. Propagandas, aparições em público, campanhas beneficentes, tudo vai bem quando o jogador corresponde às altas expectativas dessa vida dupla. No entanto, quando algo vai mal em um ou outro aspecto, a coisa pode degringolar.

Foi o caso de Winston, acusado de abusar sexualmente de uma motorista de Uber em um incidente ocorrido no Arizona, em março de 2016. A situação não foi para frente na esfera criminal, mas a NFL concluiu em uma investigação privada que o quarterback havia se portado de maneira não condizente com o código de conduta da liga e o suspendeu pelos três primeiros jogos desta temporada. Após a punição, a franquia da Flórida retirou um mural do jogador que estava afixado no lado de fora de seu estádio – o Raymond James Stadium – e não o incluiu em vídeos promocionais publicados em julho.

Agora, após retornar da suspensão e aparentemente retomar sua posição como titular, Jameis voltou a aparecer nos materiais promocionais dos Bucs, situação que deve se manter durante toda a temporada. Resta saber agora se ele conseguirá se manter titular à frente do reserva Ryan Fitzpatrick, que começou a temporada com tudo, lançando para mais de 400 jardas nos três primeiros jogos, mas acabou tendo uma queda em sua performance – como lhe é particular na carreira dirão os fãs de Titans, Bills, Jets.

You #RaiseTheFlags & we'll fire the cannons.#GoBucs pic.twitter.com/cuwPV7uPbb

— Tampa Bay Buccaneers (@Buccaneers) October 10, 2018

Não é a primeira vez que o signal caller se envolve em polêmicas. Quando ainda era jogador da Universidade de Florida State, Winston teve diversos problemas legais. O jogador foi pego em flagrante ao roubar alimentos em uma loja de conveniência dentro do campus e acabou suspenso por um jogo pela Universidade. Também houve uma acusação de estupro – rebatida pelo jogador como um caso de sexo consensual – que acabou arquivada na esfera criminal, mas resultou em acordo na esfera civil.