Ataque dos Bengals aposta em experiência de dupla para suprir as mudanças
Remanescentes, Dalton e A. J. Green confiam em liderança para dar sequência a bom desempenho na próxima temporada
Próximos de iniciarem a sua sexta temporada juntos, a dupla de ataque do Cincinatti Bengals – o quarterback Andy Dalton e o wide receiver A. J. Green – tem um grande desafio pela frente: ajudar a manter o bom funcionamento ofensivo da equipe, passadas as mudanças que resultaram na perda de peças importantes para o time durante a offseason.
Ao olhar para o lado, na próxima vez que alinhar o seu ataque na linha de scrimmage, Andy Dalton não poderá mais contar com o apoio ofensivo dos recebedores Marvin Jones e Mohamed Sanu, que saíram em meio ao período de free agency. Em 2015, ambos combinaram para mais de mil jardas recebidas. Ainda, o quarterback terá o desfalque do tight end titular, Tyler Eifert, que deve ficar fora de ação por três meses, devido a uma cirurgia no tornozelo.
Já na sideline, Dalton e Green não terão mais os comandos impetuosos do ex-coordenador ofensivo, Hue Jackson, que deixou a equipe para assumir a área técnica do rival Cleveland Browns como head coach. O treinador foi um dos grandes responsáveis por tornar a ofensiva de Cincinatti uma das mais completas da NFL. Em contrapartida, agora terão as orientações vindas da suave voz do estreante Ken Zampese, novo coordenador ofensivo.
Sabendo desta necessidade, A. J. Green assume que o rendimento do ataque da equipe de Cincinatti dependerá bastante da dupla. No entanto, em sua declaração, o wide receiver não quis se referir exclusivamente à performance técnica e tática no campo, mas também em termos de liderança dentro do vestiário. “Andy e eu estamos aqui tempo o suficiente, este ataque vai como nós formos. Nós não precisamos de treinadores ou de qualquer coisa para nos empurrar. Sabemos o que precisamos fazer para que esse ataque ande. Sabemos que ele anda através de nós”, afirma confiante.
Estes cinco anos de experiência e convivência podem ser um fator determinante para que a dupla consiga superar as adversidades e siga moldando o ataque dos Bengals como um dos mais bem-sucedidos da liga.
“A química entre os dois é quase como parafuso e porca. Deve dar certo o tempo todo”, comenta o experiente cornerback Adam Jones, que pôde presenciar o crescimento dessa conexão.
Durante este período, os dois jogadores não entraram em campo juntos em apenas sete jogos da temporada regular, contabilizando cerca de seis mil jardas aéreas avançadas – uma média de mais de mil jardas por ano. Desde 2011, são cinco avanços consecutivos dos Bengals para os playoffs.
(Crédito da Foto: Rob Carr/Getty Images)