O Minnesota Vikings anunciou, nesta segunda-feira (15/09), que o running back Adrian Peterson voltou a treinar e retorna à equipe para a partida da Semana 3 da NFL contra o New Orleans Saints.

Peterson ficou de fora da derrota para o New England Patriots após ter sido indiciado por agredir seu filho de 4 anos. O jogador ficou pouco mais de uma hora na cadeia na madrugada do última sábado, e foi liberado após pagar a fiança.

Em entrevista, o general manager dos Vikings, Rick Spielman, disse que não é justo manter o jogador fora sem ter nada concreto. “Com base na ampla informação que temos agora e que nós sabemos sobre Adrian, não só como pessoa, mas o que ele também fez por esta comunidade, acreditamos que ele merece jogar enquanto o processo legal é julgado. Não cabe a nós fazer esse julgamento”. O julgamento do caso será realizado em outubro.

Apesar do apoio à Adrian Peterson, o executivo revelou que o caso de agressão é bastante sério. “Esta é uma questão muito importante, e eu quero ter tempo para enfatizar que a questão do bem-estar infantil é extremamente grave e deve ser levado a sério, não só por nós, mas por todos. Estamos tentando fazer a coisa certa, este é um caminho difícil sobre o julgamento de como um pai disciplina seu filho”, completou Spielman.

Novas acusações e Adrian Peterson responde

Na tarde desta segunda-feira, novas acusações contra o running back vieram a público. Agora a vítima teria sido seu outro filho de apenas um ano de idade. A criança apareceu com hematomas na cabeça, e foi divulgada pela KHOU, emissora afiliada à CBS, que ainda apresentou uma troca de mensagens entre Adrian Peterson e a mãe da criança que questiona o atleta sobre a lesão. O advogado do jogador, Rusty Hardin, refutou e disse que as acusações são infundadas.

Pouco antes das informações da suposta nova agressão, Adrian Peterson soltou uma declaração à imprensa onde pede desculpas, mas diz que não é um abusador de crianças. “Eu não sou um filho perfeito. Eu não sou um marido perfeito. Eu não sou um pai perfeito, mas sem dúvida, não sou um abusador de crianças. Eu sou alguém que disciplinou seu filho e não tinha a intenção de causar-lhe qualquer dano. Ninguém pode compreender a dor que eu sinto por meu filho e o mal que lhe causei. Meu objetivo é sempre o de ensinar o meu filho a diferenciar o certo do errado e é isso que eu tentei fazer naquele dia”.