A.J. Green: Jogar com DeAndre Hopkins nos Cardinals será ‘inacreditável’
Wide receiver está muito feliz por ter uma estrela como Hopkins ao seu lado
A.J. Green passou a maior parte de sua carreira no Cincinnati Bengals como o recebedor nº1, acumulando cinco temporadas consecutivas de 1.000 jardas e sete Pro Bowls consecutivos.
Depois de assinar um contrato de um ano com o Arizona Cardinals nesta temporada, Green não será mais o principal alvo de sua equipe, mas jogará ao lado de outro wide receiver de muita qualidade. A dupla com DeAndre Hopkins pode criar muitos problemas aos adversários.
Durante uma entrevista recente no “On The Fly”, com Lisa Matthews, Green disse que está empolgado por jogar ao lado de um talento como Hopkins.
“Eu nunca joguei ao lado de alguém como D-Hop. Ele é inacreditável, cara”, disse Green, segundo o Cards Wire. “Ele me abraçou. Nós não temos egos. Ele está me dizendo, tipo, ‘Se você quer fazer uma rota e eu estou nessa posição, me avise.’ Então, você tem um cara assim, dois caras assim em uma sala, vai ser inacreditável. E nós motivamos um ao outro”.
Sem desrespeito a Tyler Boyd, Tee Higgins, Marvin Jones, Mohamed Sanu, Andrew Hawkins, Dane Sanzenbacher e todos os outros recebedores que jogaram nos Bengals ao lado de Green ao longo dos anos, Hopkins é um talento da geração acima de todos esses. Jogadores como Green e Hopkins geralmente só jogam juntos em um Pro Bowl.
A grande questão no Arizona é se Green conseguirá voltar a ser o que era antes. A lesão acabou com metade de sua temporada em 2018 e o forçou a perder todo o ano de 2019. No ano passado, em seu retorno, Green teve sua pior temporada da carreira, somando apenas 523 jardas em 47 recepções, apesar de ter sido um alvo por 104 vezes. Sua porcentagem de recepções de 45,2 ficou em última entre todos os recebedores de passes.
Green acredita que será rejuvenescido após sua mudança para o Arizona ao lado de Hopkins e de Kyler Murray como quarterback. “Não é apenas D-Hop e eu. É todo o ataque”, disse ele. “Você sabe o que K1 pode fazer lá, e Christian Kirk), você vai ter que pegar seu veneno no dia do jogo aos domingos.”
Green acrescentou que a chance de vencer um Super Bowl foi um fator decisivo em sua decisão de se mudar para Arizona.
“O potencial desta equipe”, começou o veterano. “Estava em Cincinnati há tanto tempo que não sei de mais nada. Então, para eu ter a chance de sair, é tudo uma questão de vencer e estar em um ótimo ambiente. E eu acho que Arizona era a situação perfeita. Eles têm jogadores jovens. Eles estão construindo esta defesa. Eles têm um jovem quarterback. E eu acho que me encaixo bem aqui com D-Hop”.
Se Green continuar saudável e voltar a ser dominante, o ataque dos Cardinals poderá ser letal. Se aos 32 anos ele não conseguir ir bem, a maior parte da carga retornará para Hopkins e Kirk. A escolha de segunda rodada, Rondale Moore, também traz velocidade e habilidade para um grupo de recebedores de alta qualidade em Arizona.
(Foto: Reprodução Twitter/Around The NFL)