2/3 dos jogadores aprovam uso da maconha para uso medicinal
Legalização da maconha como remédio é aprovada por 66% dos jogadores da liga, aponta pesquisa
Em uma pesquisa realizada pela ‘ESPN norte-americana’ apontou que quase dois terços dos jogadores da NFL (66%) aprovam o uso da maconha para uso medicinal.
A maconha é legal em 25 estados e a capital Washington para fins medicinais, mas continua sendo uma das oito drogas proibidas pela liga. Um resultado de teste indicando 35 ng/mL ou mais de maconha na corrente sanguínea leva o jogador a multas e suspensões.
A pesquisa foi feita pela revista ESPN Magazine que entrevistou 226 jogadores. Segundo o levantamento, 61% dos jogadores disseram que usam o Toradol como anti-inflamatório e usaria a maconha caso fosse uma opção legal. Já 22% apontaram que viram colegas usando maconha antes de uma partida.
Ainda sobre a pesquisa, 41% dos jogadores pensaram que iriam controlar a dor de forma mais eficaz. Quase 60% estão preocupados com os efeitos a longo prazo por conta dos analgésicos, e 42% acreditam que os companheiros de times tornariam viciados pelos remédios químicos.
Curiosamente, enquanto a NFL continua a manter-se firme contra a maconha medicinal, dois terços dos jogadores entrevistados disseram que não era difícil de bater testes de drogas da liga de drogas recreativas. Mesmo assim, 71% acreditam que o uso da maconha deveria ser legal.
Dia 08 de novembro, os Estados Unidos param para as eleições presidenciais. No mesmo dia, mais nove estados terão a oportunidade em votar sobre a legalização da ervinha. A atitude nacional mobilizou ex-jogadores da liga como Eugene Monroe, ex- Ravens e Jaguars, e Ricky Williams, ex- Dolphins, Saints e Ravens.
Foto: Reprodução/Twitter @sportingnews