Treinadores são contra transferência de “pós graduação”
Mike Krzyzewski diz que regra está acabando com programas de menor expressão
O College Basketball tem encarado uma polêmica com alguns treinadores por conta de uma regra. O último grande relato que aconteceu foi sobre a demissão do treinador Bruiser Flint da Universidade de Drexel, que foi dispensado depois de uma temporada horrorosa que terminou com 6-25. Porém, alguns treinadores disseram que esta história teria sido diferente se seu principal jogador, Damion Lee, não tivesse se transferido para Louisville no final do ano passado, graças a regra de transferência de “pós graduação”. O jovem liderou a equipe dos Cardinals em pontos.
A tão contestada regra funciona da seguinte maneira: se um aluno consegue finalizar a graduação antes do fim de sua elegibilidade atlética, ou seja, antes dos quatro anos como jogador, ele automaticamente ganha o direito de atuar por mais um ano, num chamado ano de “pós-graduação”. Se a escola em que o jogador atue não oferece um programa de pós, ele pode se transferir para outra universidade, estando elegível para atuar imediatamente.
Coach K, comandante de Duke, comentou o caso de Lee, dizendo que “alguns desse programas medianos estão sendo esmagados. A transferência do quinto ano é única. Eu odeio o que ela faz para nossa profissão.”
O técnico de Kentucky, John Calipari, que também é contra a regra, disse que “se um atleta recebe seu diploma de graduação em um ano, tudo bem. Se ele não recebe, você tem que usar uma bolsa de estudos por mais dois anos”.
Ao que parece, a NCAA não vai revisar a regra tão cedo. Apesar das reclamações dos dois consagrados treinadores, as coisas vão continuar do mesmo jeito que estão por muito tempo.
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