Técnico dos Volunteers desconversa sobre Manning como assistente
Aposentado, Peyton Manning flerta com possibilidade de integrar comissão técnica em Tennessee
O bom filho à casa torna. Essa pode ser em breve as manchetes da imprensa esportiva norte-americana em relação a Peyton Manning e os Tennessee Volunteers. Após anunciar oficialmente a já esperada aposentadoria no último dia 7 de março, o quarterback saiu por cima com o título da NFL conquistado junto ao Denver Broncos em fevereiro no Super Bowl 50 – seu segundo anel, após o de 2007 com o Indianapolis Colts.
Com a carreira encerrada, rapidamente surgiram rumores sobre o futuro de Peyton Manning. Principalmente na pequena cidade de Chattanooga, casa da Universidade de Tennessee, onde o eterno camisa 18 jogou nos tempos de futebol americano universitário por quatro anos e fez o suficiente para ser a primeira escolha do Draft da NFL de 1998. Por lá, diziam que o QB teria interesse em ser membro da comissão técnica de Butch Jones em sua alma mater.
Segundo as especulações nos EUA, Manning estaria mais interessado em ser assistente em Tennessee e começar a carreira como auxiliar técnico do que se tornar comentarista televisivo ou trabalhar na gerência de uma franquia na NFL – as outras opções mais comuns para ex-jogadores. A possibilidade de voltar aos Volunteers e, quem sabe, ajudar a treinar os QB’s da universidade estaria em vista para o craque.
Técnico de Tennessee, Butch Jones não fez nenhuma questão de negar o rumor. “Nós falamos o tempo todo e acho que tudo que Peyton Manning fizer será um sucesso. Mas treinar é muito diferente de jogar, como qualquer grande jogador pode dizer. Mas, novamente, eu o acolho a qualquer momento que quiser vir a Tennessee e passar tempo com nossos jogadores. Ele tem sido ótimo assim. Ele vem muito disposto a fazer isso. Estamos sendo muito sortudos e abençoados de ter ele como parte da nossa equipe, vindo e falando, e esse ano vai ser o mesmo”, disse.
Em 1994, Manning surpreendeu ao escolher Tennessee, e não a rival Ole Miss, onde seu pai havia jogado. Durante seu período com os Volunteers, se tornou o QB líder da universidade na história em jardas aéreas na carreira (11.201), jardas aéreas em uma temporada (3.819), passes para touchdown na carreira (89) e passes para TD em uma temporada (36) – além de deter o recorde da equipe em um jogo, com 523 jardas e cinco TD’s em confronto com Kentucky em 1997. Ele também é o líder da conferência SEC em jogos de ao menos 300 jardas até hoje, com 17.
O então camisa 16 – que foi aposentada em 2005 pela universidade – venceu 39 dos 45 jogos em que começou como titular em Tennessee. Mas não conseguiu conquistar um título nacional por pouco em 1997, perdendo para Nebraska no Orange Bowl e vendo a taça ficar com Michigan (antes do surgimento do sistema BCS).
Não à toa foi primeira escolha do Draft e virou ídolo dos torcedores de Tennessee. Que, agora, podem ver o maior da história da universidade usando novamente as cores laranja e branco com que brilhou.
Foto: Reprodução Facebook/Tennessee Football