Swinney não quer jogadores protestando durante o hino nacional
Treinador dos Tigers não concorda com a forma que Colin Kaepernick protesta
Dabo Swinney, comandante de Clemson, disse em entrevista coletiva nesta terça feira que não concorda com a forma de protesto de Colin Kaepernick (ajoelhar-se durante o hino nacional) e que disciplina seus atletas a não fazer isto. O treinador é a favor dos protestos, mas considera sua forma de execução ruim.
Quando foi questionado sobre isso, Swinney fez um discurso longo, que durou quase 8 minutos, chegando a citar Martin Luther King. Não só falando sobre o QB dos 49ers, mas também das declarações políticas e da brutalidade policial no país.
“Acho que todo mundo tem o direito de se expressar a respeito, mas não acho seja uma boa, pode vir a ser uma distração para equipe. Eu não acho que seja bom usar isto como uma plataforma, discordo totalmente disto. Não com os protestos em si, mas acho que há uma maneira certa de fazer as coisas. Não acho que dois erros fazem um acerto, nunca. Acredito que ele só cria mais divisão”, disse Dabo em relação a Kaepernick.
Após a primeira semana da NFL, os jogadores que se juntaram ao QB do San Francisco 49ers, disseram que continuaram protestando durante o hino até perceberem que alguma coisa está mudando. O comandante de Clemson também falou a respeito disso:
“Eu acho que há uma maneira melhor. Que tal chamar uma coletiva de imprensa? E nela, expressar seus sentimentos, todo mundo vai aparecer e você pode falar sobre isso. Vá e faça sua parte, proteste contra o que lhe incomoda. Isso é ótimo e acho que todos tem este direito, eu certamente respeitaria isto, mas acho que da maneira que está só cria mais divisão e isso eu odeio ver”, completou o comandante de Clemson.
O treinador agora prepara seu time para encarar South Carolina State, sábado no Memorial Stadium na Carolina do Sul buscando mais um vitória que colocaria os Tigers na rota do College Football Playoff mais uma vez.
Foto: Twitter / Clemson